A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado debate, nesta quarta-feira (18/05), a partir das 9h, em audiência pública, o desemprego, a aposentadoria e a discriminação contra os trabalhadores. No mesmo dia será lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Classe Trabalhadora. A atividade será interativa. Estarão disponíveis canais para o contato com os senadores e convidados. São eles: portal e-Cidadania em bit.ly/audienciainterativa e o Alô Senado, pelo número-0800612211.
Para a audiência pública foram convidados representantes de centrais sindicais e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para a formação da frente parlamentar estão previstas as participações de senadores, como Vanessa Grazziotin (PC do B-AM); Lindbergh Farias (PT-RJ); Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR). E deputados, como estão Alice Portugal (PC do B-BA); Érika Kokay (PT-DF); Moema Gramacho (PT-BA) e Alessandro Molon (Rede-RJ).
Desemprego
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 20 de abril mostrou que 10,2% dos trabalhadores sem ocupação. Em números são 10,4 milhões de pessoas. É a maior taxa da série histórica do instituto, que começou em 2012.
Os dados são referentes aos meses de dezembro de 2015, janeiro e fevereiro deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado houve aumento de 40% na taxa de desemprego.
Retomada do crescimento
Na segunda-feira (16/05), a CDH também promoveu audiência pública para debater a retomada do crescimento econômico e a geração de emprego e renda. O evento, presidido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), teve a participação de representantes das centrais sindicais e de entidades empresariais do setor produtivo.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Técnico no Dieese, na audiência do Senado, adverte contra nível de taxa de juros
que compromete capacidade de investimento do Estado
A realização de auditoria da dívida pública federal é uma das medidas necessárias apontadas pelos debatedores. Segundo convidados, os gastos do governo com o pagamento da dívida representa quase metade do orçamento e supera os investimentos em direitos sociais básicos da população brasileira como saúde, educação e transporte. Para o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, o volume do endividamento do País e o nível da taxa de juros comprometem a capacidade de investimento do Estado.
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Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)