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01/07/2016

Brasil 2022 com democracia, ciência e cultura

O desafio de pensar o País que queremos em 2022 foi o grande objetivo da 9ª Jornada Brasil Inteligente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), realizada no dia 1º de julho último, na sede dos engenheiros de São Paulo (SEESP), na Capital paulista. À abertura, o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro, exortou os presentes a participarem desse grande esforço: “Temos como meta a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros e inserir o País no rol dos países desenvolvidos.”

O diretor de Articulação Nacional da CNTU e idealizador da proposta, Allen Habert, disse que o dia era especial, porque unia os profissionais em torno de propostas comuns a partir do desenvolvimento com inclusão social. “O Brasil do Bicentenário da Independência e dos 100 anos da Semana de Arte Moderna deve ser uma síntese do nosso pensamento para mostrar à Nação que é possível construir uma sociedade do conhecimento”, defendeu.

Ele explicou que, simbolicamente, serão escolhidas 222 cidades brasileiras para criar uma espécie de “constituinte do saber” que deverá unir alguns eixos, como soberania, cultura, política, tecnologia, ciência e economia. “Somos quase 14 milhões de profissionais em todo o Brasil, e a CNTU representa uma importante parcela desse público e tem compromisso com a democracia.” Para ele, cada um dos presentes e participantes do projeto Brasil 2022 é um modernista do século XXI.

Quem participou também da abertura foi o vereador paulistano Gilberto Natalini (PV), para quem a sede do sindicato dos engenheiros é um espaço democrático e que já abrigou grandes causas e lutas sociais. Natalini se mostrou entusiasmado com a proposta da CNTU, pedindo licença, inclusive, para levar proposta de criação de uma frente suprapartidária com o mesmo propósito na Câmara Municipal de São Paulo. “Precisamos juntar forças para propor saídas e caminhos às dificuldades enfrentadas pelo País neste momento.”

Também participaram da mesa de abertura os presidentes das entidades que compõem a CNTU José Ferreira Campos Sobrinho (Odontologistas) e Ernane Rosas (Nutricionistas); o vice-presidente Waldir Pereira Gomes (Economistas); a representante dos farmacêuticos e vice-presidente da confederação Gilda Almeida de Souza e o arquiteto e designer Ruy Ohtake.

Arquitetura social
Na sequência, Ohtake apresentou a logomarca idealizada por ele para o projeto da CNTU, destacando que foi um desafio prazeroso mexer com o Brasil todo, o do presente e o do futuro. “Um presente que precisa resolver pendências, e um futuro que precisa ser do jovem”, observou. Ao mesmo tempo, elogiou o empenho da CNTU numa agenda que ele definiu como “realizadora, aberta e democrática”.
 

Ohtake falou sobre o grande desafio de criar uma logomarca que mexe
com o Brasil atual e o futuro. Foto: Beatriz Arruda.
 

Ohtake aproveitou para salientar o que ele considera fundamental às intervenções profissionais, estar ao lado das necessidades sociedade. “É esse lado que vai garantir a dignidade do nosso trabalho e fazer com que pensemos o que é habitar dentro de uma cidade”, exortou. Por isso, acredita que o Brasil não deve se limitar a obras mais sofisticadas, mas criar uma síntese com obras socialmente necessárias. Nesse sentido, ensinou que o arquiteto, por exemplo, não pode fazer o projeto apenas no escritório, “precisa ter contato com a comunidade”. E completou: “Nessa ação, aprendemos todos, e a comunidade acaba tendo reivindicações e propostas mais amplas.”

Confira aqui fotos da abertura aqui

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

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