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03/08/2016

FUP inicia paralisação contra venda de poços maduros da Petrobras

Sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) iniciaram paralisação de cinco dias contra a venda dos chamados campos maduros terrestres da Petrobras. A mobilização, que começou na segunda (1º) tem como objetivo protestar contra a entrega de 104 concessões de exploração, das quais 98 produzem juntas 35 mil barris de petróleo diariamente. Os campos estão divididos pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Espírito Santo.


Foto: FUPgrevenortefluminense2 600 largGreve no Norte Fluminense em defesa do Pré-Sal.

O coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, disse que os Sindicatos estão mobilizando os trabalhadores desses poços terrestres, para resistir à ofensiva do governo interino para privatizar a petroleira estatal. “O governo alega que é importante se desfazer desses campos, liberando recursos para investir mais na produção do pré-sal. Porém, sabemos que os poços colocados à venda estão sendo entregues praticamente de graça”, denunciou. O sindicalista argumentou que há grande oferta de ativos petrolíferos no mundo, derrubando os preços a níveis jamais vistos.

José Maria Rangel também chama a atenção para os impactos negativos que serão gerados para as cidades onde as províncias produtoras estão instaladas. “As empresas privadas não se preocupam com a população local, com remuneração mínima, não há compromisso ambiental. Além disso, nos preocupamos com os postos de trabalhos que podem ser fechados nessas regiões e que não serão reabsorvidos”, avalia.

A FUP ainda não contabilizou o número de trabalhadores parados, mas aponta adesão massiva de trabalhadores próprios, além de terceirizados.

Carcará
A Federação também condenou a decisão do Conselho de Administração da Petrobras, que aprovou a venda da participação da estatal no bloco exploratório BM-S-8 para a norueguesa Statoil Brasil Óleo e Gás por US$ 2,5 bilhões (R$ 8,5 bi) em mais um passo do plano de desmonte da companhia.

Segundo a FUP, a venda da área de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, comprovadamente de alta produtividade, é mais uma doação, pois nada justifica entregar um campo de petróleo que, por baixo, renderia à Petrobras R$ 22 bilhões pelo valor de R$ 8,5 bilhões.


Fonte: Agência Sindical







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