A pressão dos pretroleiros no Congresso Nacional, na terça-feira (13/9), contra o PL 4567/16 surtiu efeito. O projeto, que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora única da exploração do pré-sal, começoun a ser analisado naqueola data. De autoria de José Serra, atual ministro de RElações Exteriores, foi aprovado no Senado e, na avaliação da categoria, constitui principal ameaça à soberania do Brasil sobre as imensas reservas petrolíferas da camada do pré-sal.
Imagem: divulgação FUP
A possibilidade do projeto ser levado a votação mobilizou petroleiros de todo o País à Capital Federal para mais um corpo a corpo com as lideranças partidárias. Em agosto, os sindicalistas conseguiram reunir as assinaturas necessárias (171 deputados federais), para protocolar um Projeto de Decreto Legislativo que propõe a realização de plebiscito para que os brasileiros se posicionem sobre a questão.
“Há uma parcela significativa de parlamentares sensibilizados pelo tema petróleo, que também veem como preocupação a Petrobras ficar fora da exploração do pré-sal”, diz. A pressão mudou a disposição de vários líderes, que estão preferindo deixar a votação do projeto para depois das eleições municipais de outubro.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a presença em massa dos trabalhadores na Câmara, nos gabinetes das lideranças dos partidos que fazem oposição ao governo Temer, conseguiu adiar a votação do projeto para depois do primeiro turno das eleições municipais.
Com agências