As centrais sindicais CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas, Intersindical e entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam na quinta-feira (22/9) o "Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos". As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante todo o dia, em diversas cidades do País.
Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESPAto realizado pelas centrais, pela manutenção do emprego, na Paulista, em 22 de julho.
São Paulo
Em São Paulo, o ato está marcado para às 10h. Os trabalhadores iniciarão uma concentração na frente da Fiesp, Avenida Paulista, 1313, onde às 11h, os sindicalistas entregarão a diretores da instituição empresarial a pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
Às 15h, os manifestantes programaram uma concentração em frente ao Vão Livre do Masp, onde os professores da Rede Pública Estadual estarão reunidos em assembleia.
Às 16h, haverá um ato público com todas as categorias profissionais que vão participar do Dia de Paralisação.
Nenhum direito a menos
Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização em pauta no Congresso Nacional, ministros do governo Michel Temer têm dado declarações que colocam em risco os direitos da classe trabalhadora, entre elas, a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na Lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, alteração no 13º e fatiamento das férias. A PEC 241, que reduz os investimentos sociais, em especial as áreas de saúde e educação, também é outra pauta dos manifestantes.
É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do Dia Nacional de Paralisação e se preparar para a greve geral, explica o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
Para Adilson Araújo, da CTB, “o degaste será acelerado conforme os trabalhadores da ativa e aposentados forem sentindo na pele que são o alvo do ajuste neoliberal do governo”.
Na segunda-feira (19), a Nova Central SP e a Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Paulo (FTTRESP) realizaram uma plenária, com cerca de 250 pessoas, de diferentes categorias, no CMTC Clube, Zona Norte de São Paulo. "Fizemos um debate amplo. Alertamos os trabalhadores sobre a urgência de estarmos mobilizados para preservar direitos. Mostramos o que pode acontecer, caso nossas conquistas sejam perdidas", diz Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central - SP.
As centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical e CUT