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11/11/2016

Gerar emprego é prioridade para presidente da Delegacia de Franca

Há dois anos os profissionais abrangidos pela Delegacia Sindical de Franca, segundo o presidente da regional Marcos Marcelino de Andrade Cason, enfrentam uma situação econômica adversa que se refletiu “num ligeiro aumento nas rescisões trabalhistas, mas ainda assim dentro da média de anos anteriores”. Para incrementar a economia local, o dirigente defende que “os novos ocupantes nas prefeituras da região retomem obras que foram paralisadas e que o setor da construção civil tenha uma reação”.


Foto: Divulgação
Cason Franca.jpg editada 
Cason: "O conhecimento na nossa profissão é constante para não perder espaço no mercado de trabalho." 


Quais as principais atividades realizadas pela Delegacia neste ano?

Marcos Marcelino de Andrade Cason – As atividades estão em andamento, mas em ritmo menor do que gostaríamos. Isso se deve à economia nacional, que necessita da retomada de investimentos em áreas estratégicas e geradoras de empregos. Tal cenário se reflete inclusive em conseguir novos associados, mas acreditamos que no ano de 2017, com a reação da economia, mesmo que tímida, possamos intensificar as atividades, com palestras e cursos e campanhas nas universidades. Um destaque positivo deste ano foi quando, em maio, a ONG “Amigos do Rio Canoas” assumiu uma creche em Franca, que cuida de 170 crianças de zero a seis anos de idade. Esta ONG é composta por cinco engenheiros que compõem a diretoria da Delegacia.

Como essa situação atingiu os profissionais?
Cason – Como no ano passado, este também foi um ano difícil para os profissionais da engenharia. Tivemos um ligeiro aumento nas rescisões trabalhistas, mas dentro da média de anos anteriores. Esperamos que com os novos ocupantes nas prefeituras da região, obras que foram paralisadas possam ser retomadas, e também que a construção civil dê uma reagida.

Diante desse quadro o que esperar em 2017?
Cason – Vamos trabalhar para que a Delegacia possa conquistar novos associados, com campanhas nas universidades, realização de palestras e cursos rápidos para estudantes, engenheiros e demais profissionais da área tecnológica.

O foco na educação ajuda a categoria.
Cason – As novas tecnologias exigem uma reciclagem e aperfeiçoamento constantes do engenheiro. O conhecimento na nossa profissão é constante para não perder espaço no mercado de trabalho. Por isso, é importante destacar o nosso Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec).

Quantos profissionais e cidades a Delegacia Sindical abrange?
Cason – Abrangemos, além de Franca, os municípios de Patrocínio Paulista, Itirapuã, Pedregulho, Restinga, Cristais Paulista e Rifaina. Os associados são em sua grande maioria profissionais que atuam ou atuaram na Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Quando foi fundada a regional?
Cason – Em 2001 e seu primeiro presidente foi Rui Engrácia Garcia Caluz, que atualmente responde pela Gerência Distrital da Sabesp.

O senhor falou em retomada do crescimento para gerar empregos, é o que propõe o movimento Engenharia Unida da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).
Cason – A nossa federação mostra à sociedade e ao Poder Público que soluções existem e também há saídas para as dificuldades atuais e o movimento demonstra a sua contribuição para o futuro do País. Há condições para uma retomada da economia e do desenvolvimento com a valorização dos profissionais. Deve-se destacar que as empresas públicas e privadas devem ser cobradas para que paguem ao engenheiro o piso da categoria. Lembro-me da frase do deputado estadual Campos Machado na posse da FNE em março deste ano na Assembleia Legislativa: “Nas mãos dos engenheiros e engenheiras está o futuro deste País.”

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

 

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