Mariles Carvalho*
O estágio obrigatório exigido nos últimos anos do curso de engenharia tem tirado o sono de muitos estudantes e está cada vez mais frequente a busca por informação e suporte na área de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP. Diferente do estágio não obrigatório, esse faz parte do projeto pedagógico do curso, pois, desde 2002, é uma exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais para Engenharia, com carga horária mínima de 160 horas.
Os estudantes compreendem a importância de colocar em prática o conhecimento acadêmico, mas reclamam da falta de suporte necessário das universidades para encontrar empresas que abram suas portas a essa modalidade de estágio, que tem características peculiares: tempo de permanência (o estudante vai ficar no máximo três meses na empresa); divulgação de vagas e empresas interessadas nos projetos dos alunos; e supervisão dos professores quanto às atividades realizadas na empresa.
As dificuldades acabam fazendo com que muitos estudantes prorroguem a permanência na graduação para terem mais tempo para encontrar um estágio. Isso ocorre tanto nos cursos de período integral, como no diurno e noturno.
Diante das dificuldades expostas nos atendimentos do setor, indicamos alguns passos para tentar driblar o aperto do estágio: não espere chegar o último semestre para buscar pelo estágio obrigatório; e se informe sobre as condições e suporte que a universidade/faculdade oferece para os alunos formandos.
A parceria entre empresa e instituição de ensino é o ideal para que o aluno tenha uma experiência significativa, que o ajude de fato a transformar, com qualidade, a teoria em prática e resolver problemas reais.
Mariles Carvalho, coordenadora do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP