Os trabalhadores nos Correios de todo o País, após realizarem reunião, definiram um indicativo de greve a partir das 22h do dia 26 de abril próximo. A ação é em resposta às medidas anunciadas por Guilherme Campos, presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que reduz direitos dos trabalhadores e ameaça privatizar a empresa. Recentemente, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou a intenção do atual governo, ao declarar que se os Correios não derem lucro neste ano, será privatizado. A reunião ocorreu na quarta (29/3).
Foto: Sintect-SP
Reuniões setoriais vêm ocorrendo para informar categoria sobre mobilização das ruas.
De acordo com as duas federações e 36 sindicatos da categoria, já houve suspensão das férias por um ano, demissões em massa e fechamento de agências. Após a paralisação, está prevista nova assembleia para o dia 3 de maio. A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) se reuniu na terça-feira (4) com a empresa para discutir o plano de saúde. Não houve acordo. Segundo os sindicalistas, os Correios não detalham quanto será a cobrança da mensalidade dos depentendes.
Na pauta de reivindicações estão ainda: nenhuma demissão, contratação já; contra o fechamento das agências; contra a falta de segurança das agências; retorno da entrega diária; auditoria da dívida pública e taxação das grandes fortunas; abertura dos livros contábeis da empresa para auditoria; contra as reformas da Previdência e trabalhista, entre outras.
Com agências
(publicado por Deborah Moreira)