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27/04/2017

OAB, igrejas e outras entidades ampliam apoio à greve geral

Todo o conjunto do sindicalismo brasileiro - sindicatos, federações, confederações e centrais - se engaja na greve geral. A adesão cresce com o apoio de entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), igrejas e movimentos sociais. Entidades sindicais estrangeiras também manifestam apoio.

Contudo, o governo agressor de Temer perde base política - o PSB rejeita as reformas e o senador Renan Calheiros (PMDB de Temer) faz críticas públicas. Nova pesquisa - do Instituto Ipsos - indica que a popularidade do governo desce ao nível da sarjeta.

Tudo caminha para uma greve geral forte e nacional, com manifestações diferenciadas na forma, mas iguais no conteúdo: repúdio rotundo às reformas neoliberais e antinacionais do governo ilegítimo e golpista.

A greve
A adesão à paralisação contra as reformas neoliberais do governo Temer não para de crescer. Rodoviários, metroviários, bancários, carteiros, metalúrgicos, petroleiros, portuários, comerciários, químicos, eletricitários, servidores e professores de escolas públicas e particulares em diversos Estados, além de uma série de outras categorias em todo o País, decidiram se somar à paralisação nacional.

Apoio
Bispos católicos estão convocando a população a se somar ao movimento. Entre eles, dom Manoel Delson Pedreira da Cruz (Paraíba), dom Fernando Saburido (Olinda e Recife), dom Anuar Battisti (Maringá-PR), dom Pedro Casaldáliga (São Félix do Araguaia-MT) e dom Guilherme Antonio Werlang (Catalão-GO), além do Comitê das Igrejas de Belo Horizonte.

Líderes da Igreja Metodista publicaram um manifesto conclamando o povo a lutar “contra leis que tiram direitos conquistados sob muita luta”. Outras igrejas evangélicas, entre elas Aliança Evangélica e Igreja Luterana, assinaram manifesto contra as reformas e chamam a população para a greve geral.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou segunda (24) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Carta Aberta pleiteando a suspensão da votação da reforma trabalhista. O documento foi subscrito por entidades como Anamatra (juízes trabalhistas) e Ministério Público do Trabalho.

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil divulgou no final de março nota assinalando que a Constituição de 1988 estabelece, no seu Artigo 6º, que a Previdência é um direito e não uma “concessão governamental”. Ontem (26), CNBB e Centrais encaminharam a Maia documento contra o atropelo na tramitação das reformas.

A cobertura
A Agência Sindical abre sexta antes das 5 horas. Exatamente às 5 horas, nossa rádio web passa a transmitir a greve - de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Nosso site e redes sociais cobrirão o movimento em tempo real.

Conteúdo
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Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Notícia da Agência Sindical

 

 

 

 

 

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