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28/04/2017

Engenheiros da Baixada engrossam protestos do 28 de abril

Os engenheiros da Baixada Santista, tendo à frente a Delegacia Sindical do SEESP na região, participam, desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 28 de abril, das manifestações contra a reforma da Previdência Social (PEC 287/16) e a perda de direitos trabalhistas. Para o presidente da delegacia, Newton Guenaga Filho, é decisivo estar presente neste momento, juntamente com outras categorias profissionais. “Não temos mais tempo, ou nos unimos e mostramos ao Congresso Nacional e governo que não aceitamos perder direitos ou vamos amargar dias difíceis nas relações do trabalho daqui para a frente”, advertiu.


Fotos: Delegacia Sindical  do SEESP na Baixada Santista
Trabalhadores se reúnem na Praça Mauá, no centro de Santos.

Ele alerta que ninguém está a salvo nessas reformas pretendidas pelo governo. “Vamos perder direitos. Vamos ficar sem acordos coletivos dignos e decentes. Vamos perder as nossas conquistas de anos. Os engenheiros empregados não estão fora ou acima dessa realidade”, salientou.


O dirigente deu um panorama geral do movimento na região, informando que o comércio de Santos está fechado, os ônibus não estão circulando e o Porto de Santos está paralisado, além da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Ele lamentou a truculência da Polícia Militar, que investiu contra trabalhadores e manifestantes que estavam próximos ao complexo portuário e na Rodovia Cônego Domenico Rangoni, que dá acesso ao Polo Petroquímico de Cubatão.

Elites irresponsáveis
O engenheiro da Codesp e diretor-tesoureiro do SEESP, Álvaro Luiz Dias de Oliveira, afirmou que a data ficará registrada na história do País como o “momento em que as elites, aproveitando-se da fraqueza da sociedade como um todo, iniciam de forma irresponsável um processo de redução de custos retirando diversas conquistas trabalhistas sem a certeza da eficácia desejada”. Por isso, prosseguiu, “estamos nas ruas hoje para denunciar que a redução da qualidade do trabalho produtivo vai impedir ainda mais a capacidade de o País reerguer a economia nacional. Isso nos coloca ainda mais distantes do tão propalado país do futuro”.


Em frente à sede administrativa da Codesp.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

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