As confederações de trabalhadores fortalecem a mobilização contra as reformas do governo Temer, promovendo uma série de ações. Nesta semana, sob coordenação do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), as entidades definem uma agenda de eventos, que darão suporte às atividades programadas pelas centrais sindicais em Brasília. O foco é a resistência ao corte de direitos, adianta Artur Bueno de Camargo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins) e coordenador do Fórum.
Ações
Nesta terça-feira (9/05), ma CNTA Afins, houve encontro de advogados das entidades do segmento. Em análise, o conteúdo das reformas, eventuais falhas, pontos duvidosos e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas a direitos.
Já nesta quarta (10), às 9h, reúnem-se na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) os jurídicos das confederações e entidades filiadas. À tarde, haverá encontro dos presidentes na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC). “A ideia é tirar encaminhamentos e orientações para uma plenária na quinta (11)”, informa Camargo.
O coordenador do FST alerta para a insegurança jurídica embutida nas reformas. Ele diz: “Veja a trabalhista. O governo tenta fugir da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado. Se tivesse certeza da constitucionalidade da matéria, não manobraria para escapar da comissão”.
A CNTC finaliza documento em que avalia, ponto a ponto, a reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado.
Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do boletim eletrônico da Agência Sindical