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17/05/2017

Centrais e movimentos preparam Ocupe Brasília no dia 24

Crescem as ações para a vigília nesta quarta-feira (17/5) e para o Ocupa Brasília, na quarta, dia 24, quando haverá uma grande marcha a capital federal. Centrais sindicais e outras entidades mobilizam suas bases. O objetivo é aumentar a pressão no Congresso Nacional e impedir o avanço das reformas neoliberais.

 

ocupe brasilia ctb

 

Das centrais participam Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central, Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Intersindical e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e CSP-Conlutas.

As Centrais têm se reunido semanalmente para planejar a mobilização. Nesta manhã, ocorre encontro no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o balanço da situação nas diferentes frentes e o ajuste das ações.

Nenhum direito a menos
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres, ligado à Força Sindical, está otimista com a mobilização: "Nós temos que ir a Brasília. Os políticos precisam entender que essas reformas só prejudicam a classe trabalhadora. O Sindicato de São Paulo decidiu que vai levar três ônibus. A Federação está programando mais 40. Nos próximos dias, teremos o número preciso de todo o Brasil", comenta Miguel.

Em Curitiba, a mobilização também é intensa. "Vamos levar cinco ônibus, que sairão dia 23. Mas teremos outras manifestações conjuntas com as Centrais até o dia 24. Estaremos em vigília por todo o Estado até o dia da Marcha a Brasília", diz Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e da Federação paranaense.

Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), disse que a base cutista está mobilizada contra a retirada de direitos. "Nós pretendemos ocupar Brasília. A expectativa é levar cinco mil metalúrgicos de todo o Brasil. Já temos confirmados, por exemplo, sete ônibus do Rio Grande do Sul, de onde a viagem é mais longa", adianta a dirigente.

Nesta quarta, sindicalistas de todo o País visitarão os gabinetes dos deputados, para buscar apoio contra as reformas da Previdência, a trabalhista e a nova lei da terceirização. Pressão também ocorre nas bases eleitorais dos parlamentares.

A Frente Povo Sem Medo emitiu, no último sábado (13), uma nota oficial em que convoca sua militância para participar do movimento #OcupeBrasília, que instalará um acampamento na capital federal no dia 24 de maio. A decisão foi tomada depois uma reunião do comando da Frente na sede nacional da CTB, em São Paulo.

Para o secretário de Políticas Sociais da CTB, Carlos Rogério Nunes, o momento político exige medidas extraordinárias na luta contra as “contra-reformas do governo Temer”. “A luta não é só para tirar o governo ilegítimo de Temer e convocar eleições diretas, mas também para aprofundar propostas populares que não foram totalmente executadas nos governos Lula e Dilma”, refletiu.

As Centrais devem armar acampamento na Esplanada dos Ministérios, a partir desta semana, no “OcupeBrasília”.

Com informações da Agência Sindical e CTB
(publicado por Deborah Moreira)


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Comentários  
# UMA UNIDADE NA LUTAuriel villas boas 19-05-2017 20:56
A decisão das Centrais Sindicais de ocuparem Brasília no dia 24 de Maio é mais um passo na luta para exigir o arquivamento dos projetos apresentados pelo Governo ilegal, para reformar a Previdência e a CLT. E um fato merece destaque, ou seja, os principais representantes da classe trabalhadora assumiram uma unidade que é essencial neste momento. E isto tem repercutido nas mais diferentes regiões brasileiras., com manifestações públicas plenárias, debates. E até um dia de greve, no dia 28 de abril. A luta tem de ser permanente. O Governo não pode impor suas condições, levando em conta o interesse da classe empresarial. É a unidade na lua, que pode determinar o rumo das lutas por mais direitos trabalhistas.
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# A UNIDADE NA LUTAuriel villas boas 19-05-2017 20:44
Os projetos sobre a terceirização e as reformas da providência e CLT servem de base para a luta unitária
do movimento sindical. Que assume uma grande responsabilidad e através da movimentação promovida pelo conjunto das Centrais sindicais das mais diferentes tendências políticas. Este é o dado mais importante, pois mostra que os trabalhadores não vão aceitar a imposição de um Governo que não tem respaldo popular. De um Presidente que assumiu o cargo depois de um golpe promovido por facções reacionárias. as manifestações são constantes nas mais diferentes regiões brasileiras.For am passeatas, concentrações de massa, uma greve no dia 28 de abril. E agora a programação é a ocupação de Brasília no dia 24 de Maio. É para pressionar os Congressistas, demonstrando que eles estão assumindo um grande risco em suas bases eleitorais. A decisão é clara, ou seja, a luta continua.
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