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10/08/2017

Engenheiro ambiental cria startup em monitoramento de energia

Rafael Turella, formado há quatro anos em engenharia ambiental pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Sorocaba, é cofundador da CUBi Energia, startup brasileira que atua no segmento de monitoramente energético. Recentemente, o empreendimento alavancou R$ 400 mil por meio do edital de inovação para a indústria do Sesi/Senai/Sebrae para compor um projeto que totaliza cerca de R$ 1 milhão de reais. Tal feito foi realizado em parceria com uma grande empresa do setor automobilístico e um instituto de tecnologia americano.

Turella explica que a startup surgiu depois que desenvolveu, por alguns anos, o seu mestrado nos Estados Unidos graças ao programa “Ciência sem Fronteiras”. “Retornei ao País e iniciei uma empresa própria [a CUBI Energia]. Estamos ganhando tração e expressividade ao participar de uma aceleração do Sebrae e alavancar recursos de desenvolvimento tecnológico de grandes programas como esse”, destaca. Segundo ele, "existem muitas maneiras pelas quais os gestores ou tomadores de decisão podem melhorar seus processos e reduzir custos, algumas melhores e outras piores. O nosso trabalho é ajudar a identificar as melhores oportunidades de eficiência energética".

Radiografia
Criada em 2016, a startup oferece serviços de monitoramento de energia elétrica de baixo custo que auxiliam indústrias a capturar oportunidades de economia de energia. Durante 2017 foi eleita uma das 20 mais atrativas do setor energético pela Rockstart Energy Accelerator e participou do programa de aceleração, Startup SP promovido pelo Sebrae.

Apesar de jovens, os fundadores já acumulam bons resultados no setor energético. Em 2015 concluíram um trabalho de auditoria energética que economizou um milhão de dólares para a universidade americana com a qual tinham vínculo. Foram os resultados positivos deste trabalho que levaram os quatro sócios a retornar ao Brasil para empreender.

O investimento de subvenção feito pelo Sesi/Senai/Sebrae será utilizado nos próximos doze meses no desenvolvimento e aprimoramento do hardware e software proprietários que compõem o produto da startup. Esse recurso faz parte de um orçamento de 54 milhões de reais disponibilizados para apoiar projetos com o objetivo de impulsionar a competitividade da indústria brasileira.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Unesp de Notícias

 

 

 

 

 

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