Do site da CUT*
Bancários do Santander de todo o País estão com suas atividades paralisadas, nesta quarta-feira (20/12), contra a aplicação de diversos pontos da reforma trabalhista de Michel Temer, encomendada por banqueiros e empresários.
Foto: do site da CUT
Bancários param em defesa de seus direitos, que podem ser anulados com nova lei trabalhista.
Na base do sindicato, ficarão paralisados a sede do banco, conhecida como Torre, onde trabalham mais de cinco mil pessoas, Vila Santander (3,5 mil funcionários), Casa 1 (3,5 mil funcionários), Casa 3 (1 mil empregados). Além desses centros administrativos, mais de 150 agências não funcionarão.
O Dia Nacional de Luta dos trabalhadores do Santander Contra a Retirada de Direitos é uma reação a sete ataques aos bancários que, com muito trabalho e dedicação, conquistaram um quarto do lucro global do banco espanhol.
“Essa reforma trabalhista é uma encomenda dos empresários e banqueiros ao governo Temer, e os Executivos do Santander saíram na frente implantando diversos pontos dessa nova legislação que visa enfraquecer a organização dos trabalhadores”, afirma Marcelo Gonçalves, dirigente sindical e bancário do Santander.
“O governo Temer e os executivos do Santander estão tentando vender a ideia de que o individualismo é uma modernização das relações de trabalho, mas individualmente os trabalhadores não têm força para negociar com o empregador, que detêm o poder econômico e a prerrogativa de demitir aqueles que não aceitarem os termos do empregador. O que irá ocorrer nessas negociações individuais será a imposição dos interesses do banco”, alerta o dirigente.
* Central Única dos Trabalhadores