Comunicação SEESP
Primeiro pré-candidato a presidente a participar do ciclo de debates do SEESP, o governador licenciado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), falou aos engenheiros na tarde desta terça-feira (3). A atividade foi sediada no auditório do sindicato, na Capital, com lotação de público. A entidade realiza iniciativas como essa a cada pleito, com o objetivo de propiciar à categoria e demais interessados a oportunidade de conhecerem as propostas dos que disputam cargos executivos. Democraticamente, todos estão sendo convidados. No ensejo, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, passou às mãos de Alckmin a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, “como contribuição ao seu programa de governo”. A iniciativa da FNE que vem sendo atualizada desde 2006 desta vez tem como pilar a “retomada da engenharia nacional”, título da publicação.
Foto: Beatriz Arruda
Alckmin inaugurou sua preleção destacando que o desafio central ao novo presidente da República é emprego e renda. “No País, são 13 milhões de desempregados, 5 milhões no chamado desalento (que já desistiram de procurar trabalho) e outro tanto em situação de subemprego. Somados, são 27 milhões nessas condições. O Brasil precisa voltar a crescer para criar mais postos de trabalho”, observou.
Na sua visão, o caminho para a retomada da atividade econômica é ampliar a competitividade do País. Assim, propõe atrair novos players, mediante ações como desregulamentação do Banco Central. Outros caminhos apontados pelo pré-candidato são cooperativas de crédito, simplificação tributária e desburocratização. Desse modo, conforme Alckmin, em parceria ou mediante concessão à iniciativa privada, ampliar o investimento em infraestrutura. “Temos que fazer do Brasil um canteiro de obras. É preciso ainda olhar para a inovação tecnológica. Para emprego ‘na veia’, engenharia e construção são imbatíveis”, destacou. Alckmin apontou entre os projetos nessa direção a integração dos modais de transporte. “O governo não tem recursos e sobra dinheiro no mundo. É preciso bons projetos, agências reguladoras altamente profissionalizadas e segurança jurídica para atrair investidores. O Estado brasileiro deve regular, fiscalizar, planejar e trazer a iniciativa privada. Essas eleições serão definidoras do futuro do Brasil, de sua inserção internacional competitiva”, concluiu.
Precisamos concluir estas obras, coloca-las para funcionar e ajustar os chamados "custos Brasil" e então andar para frente, senão ficaremos eternamente "batendo com martelinho na roda do trem" sem saber porque e sem crescimento sustentável.