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30/01/2019

Engenheiros da Prefeitura de SP vão às ruas contra SampaPrev


Comunicação SEESP


Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 16 de janeiro, no SEESP, os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) deliberaram pela decretação de greve, a partir de 4 de fevereiro próximo, contra a Lei 17.020/18, que implanta o Sampaprev e impõe aos servidores acréscimo de 3% de desconto, além dos atuais 11%, a título de contribuição previdenciária, aumentando a perda salarial. Na data,
a partir das 14h, em conjunto com as demais categorias de servidores, promovem uma grande manifestação em frente ao gabinete do Prefeito.



Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP

ato contra sampaprev dez 2019 seesp internaAto contra o SampaPrev realizado em 21 de dezembro, durante audiência pública na Câmara Municipal.


 A expectativa é que todas as categorias dos servidores estejam reunidas na manifestação. Ao final, será realizada uma nova assembleia de avaliação e possíveis desdobramentos do movimento.

Atualmente, a luta dos profissionais de engenharia no município é pelo piso salarial de 8,5 salários mínimos, conforme Lei 4.950-A/66. Assim, o piso do Quadro de Engenheiros, Arquitetos e Geólogos (QEAG) atual deveria ser de R$ 8.483,00, enquanto se encontra congelado em R$ 7.032,90, desde maio de 2016. Cabe ressaltar que a perda acumulada pela inflação medida pela Fipe de maio de 2016 a dezembro de 2018 chega a 8,20%. Isso compromete tudo o que foi conquistado, pois aniquila a progressão do Plano de Carreira. Com mais 3% de desconto, os salários estarão 11,20% menores do que em maio de 2016.

"É preciso dar um basta a essa política salarial nefasta que nos é aplicada. Precisamos reagir. Não podemos ficar passíveis diante de tamanha injustiça e dos falsos argumentos, usados pela administração, de que a situação econômica e financeira da PMSP se deve aos direitos dos servidores. Devemos aceitar isso passivamente?", indaga um trecho do boletim eletrônico enviado à categoria.

O boletim convoca todos para estarem presentes no dia 4 de fevereiro a partir das 12h, na sede do SEESP, de onde sairão para a manifestação. Para melhor identificação os delegados sindicais sugerem que todos vistam camisas e blusas azuis. "Vamos colocar todos os QEAGs na rua para protestar contra a Lei 17.020/18 e dar início a uma grande campanha salarial, para conquistar o cumprimento do piso", encerra o comunicado.

Na segunda-feira (28/1), o prefeito Bruno Covas declarou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que falta mais diálogo  com a população e se mostrou aberto a isso. Na mesma entrevista, falou da urgência na manutenção das pontes e viadutos da cidade e se comprometeu a assumir esse trabalho. Diante dos desafios da engenharia na cidade, a atual gestão será capaz de valorizar seus profissionais?




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