Agência Sindical
O combate à reforma da Previdência de Bolsonaro será o principal tema das manifestações do Dia do Trabalhador. Para tanto, as centrais sindicais lançaram na última quinta-feira (11/4) a mobilização do 1º de Maio unificado na capital paulista, que ocorrerá na Praça da República. O lançamento aconteceu na Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, quando a população foi convidada a participar do evento.
João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, ressalta a união que é fundamental para resistir aos ataques às aposentadorias. “É importante divulgar o abaixo-assinado que as Centrais lançaram semana passada. Isso faz com que cada cidadão se sinta participante da ação e pra dizer ao governo que repudia essa proposta", afirma. Juruna observa: “Nestes 100 dias de governo o emprego não aumentou, nem os investimentos apareceram”.
Para Edson Carneiro Índio, da Intersindical, a unidade é importante no momento em que a Previdência Social e o próprio Estado estão sendo ameaçados de desmonte. "Nosso 1º de Maio é em defesa da aposentadoria e contra a entrega da Previdência a banqueiros. Além disso, defendemos melhores empregos, direitos e um modelo econômico que tire o País da recessão e retome o crescimento”.
Adilson Araújo, presidente da CTB, destaca que o 1º de Maio unitário responde à exigência de um tempo político. Segundo ele, foi no curso de um golpe contra o povo que foram aprovadas a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita. “Agora, o governo pretende aprovar uma proposta da Previdência regressiva, aumentando a idade mínima e o tempo de contribuição. Quem será penalizado? O povo pobre, humilde e o trabalhador”, aponta.
Para Carlos Alberto Pereira, secretário-geral da CGTB, estão querendo fazer um verdadeiro genocídio. "Por isso, estamos unindo os trabalhadores de todo País pra impedir que a reforma passe. Será um dia de confraternização, mas também de luta contra o fim da aposentadoria”. comenta.
Dia do Trabalhador
O 1º de Maio unificado em São Paulo será na Praça da República, Centro da Capital, das 10h às 18h. A iniciativa é inédita e deve se repetir em outros Estados.