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07/06/2019

Opinião – Poética

João Guilherme Vargas Netto*

 

Continua em ritmo acelerado nas direções e nas bases a preparação da greve geral do dia 14 de junho contra o fim das aposentadorias.

 

Em São Paulo uma aguerrida plenária estadual (03/06) traçou as diretivas e determinou as tarefas. Em Brasília a plenária nacional dos transportes (05/06) aprovou unanimemente fazer a greve e a assembleia dos metroviários de São Paulo (06/06) confirmou o voto.

 

Entre os metalúrgicos, petroleiros, químicos, bancários e muitas outras categorias sucedem-se as assembleias nos locais de trabalho que reforçam a convocação e a mobilização.

 

Em muitas cidades pelo Brasil afora as direções de categorias se reúnem e organizam as paralisações e manifestações do dia 14. Os comerciários, por exemplo, (agredidos irresponsavelmente por Guedes e Cia.) preparam atos a serem efetivados durante a jornada.

 

Há um clima animado e com responsabilidade crescente. Está chegando a hora da onça beber água.

 

Neste clima vou reproduzir o poeta Geir Campos do Violão de Rua de 1962.

 

“Eu quisera ser claro de tal forma

que ao dizer


     - rosa!


todos soubessem o que haviam de pensar.

Mais: quisera ser claro de tal forma

que ao dizer


      - já!


todos soubessem o que haviam de fazer.”

 

 

 

 

 

 

Joao boneco atual  

 

 *consultor sindical.

 

 

 

 

 

 

 

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