Comunicação SEESP
O Delivery Robô que vem sendo desenvolvido desde julho de 2019 pelo Grupo de Mobilidade Inteligente da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com a colaboração das Faculdades de Medicina e de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da instituição, ganhou um novo aporte financeiro de R$ 40 mil do Fundo Patrimonial Amigos da Poli, que já havia concedido R$ 24 mil para a compra de componentes e materiais para a construção de três protótipos.
Esse novo valor vai ser empregado na construção de três unidades, duas para o Hospital Universitário (HU) da USP e uma para a Poli, para dar continuidade ao projeto. Além de componentes para os robôs, serão adquiridas uma impressora 3D e computadores.
Em meio à pandemia do coronavírus, que vem registrando milhares de infectados e mortos em todo o País, profissionais da saúde vêm trabalhando sob forte tensão devido ao alto grau de contágio do vírus causador da Covid-19.
Por isso, a inovação, que já estava sendo projetada para substituir o trabalho humano em tarefas repetitivas, também está sendo vista como alternativa para a realização de atividades de alto risco de infecção aos trabalhadores da saúde, como separação e entrega de medicamentos a pacientes, coleta de exames e até limpeza e esterilização do HU. Sua implementação pode resultar em um saldo menor de doentes e óbitos entre esses profissionais.
O Delivery Robô é uma cooperação entre três engenharias da Poli: Elétrica, Mecatrônica e de Transporte. Os primeiros testes dos protótipos brasileiros estão programados para até setembro. Toda a equipe continua trabalhando em home office.
O robô pesa entre 20 e 30 quilos, anda a uma velocidade entre quatro a cinco quilômetros por hora e pode transportar até 20 quilos. Tem o tamanho de um cooler e poderá ter entre quatro e seis rodinhas. Saiba mais na matéria publicada recentemente pelo SEESP neste link.