Comunicação SEESP
Na tarde desta quarta-feira (17/2), o vice-prefeito da Capital, Ricardo Nunes, recebeu em seu gabinete o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, e seus diretores junto à Prefeitura de São Paulo. O tema central foi a situação dos engenheiros da administração pública e a necessidade de chamar os concursados à espera de convocação. Nunes se mostrou bastante receptivo.
Na lista dos que aguardam ser chamados para trabalhar, há no total 563 profissionais, dos quais 256 engenheiros das diversas modalidades. Os diretores do sindicato presentes à reunião entregaram uma série de documentos que demonstram a importância de que sejam finalmente chamados, haja vista a falta dessa mão de obra para dar conta da megalópole e seus 12 milhões de habitantes.
São 582 engenheiros efetivos atualmente, entre os quais 129 agrônomos. Grande contingente está em vias de se aposentar. A Capital, na avaliação do SEESP, necessitaria de pelo menos o dobro.
“Precisamos passar o conhecimento aos novos profissionais antes disso. É necessário renovar e completar o quadro para que não haja prejuízo à cidade e à administração”, enfatizou no ensejo o engenheiro civil e diretor adjunto do SEESP, Carlos Eduardo de Lacerda e Silva, chefe da seção técnica do Departamento de Obras e Drenagem da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras de São Paulo (Siurb).
O tema já havia sido levantado à participação do vice-prefeito, em 17 de novembro último, do ciclo “A engenharia e a cidade”, ainda durante a campanha eleitoral, quando prometeu retomar o crescimento da Capital nos próximos quatro anos. Ao que os engenheiros são imprescindíveis.
Parceria
Agora eleito, Nunes ficou de levar a demanda ao prefeito Bruno Covas e abriu canal direto para tratar desse assunto, através do secretário adjunto da Siurb, Marcos Augusto Alves Garcia, que também é diretor do SEESP e participou do encontro. O vice-prefeito revelou forte intenção de contar com o sindicato como parceiro para elaboração e execução de projetos da administração.
Murilo saudou o canal aberto rumo a garantir os engenheiros que a cidade precisa e colocou a entidade à disposição. Nessa direção, abordou ainda a importância da engenharia de manutenção para assegurar inspeção e conservação permanentes de estruturas e edificações e garantir segurança e qualidade de vida à população, além de otimização de gastos públicos.
A proposta é que haja um órgão responsável por essa atividade fundamental, com equipe e dotação orçamentária próprias, como consta da edição do ano de 2019 do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com a adesão do SEESP.
“Juntos somos mais fortes”, conclui Deodoro Vaz, diretor adjunto do sindicato e engenheiro da Prefeitura, lembrando lema de campanha vitoriosa pela valorização da categoria na administração pública da Capital.
Quero deixar registrado que, com base nos dados levantados, a Secretaria de Gestão da prefeitura contabiliza os agrônomos fora do quadro de engenharia, não sabemos o porquê.
Segundo eles, são 450 engenheiros ativos, em dezembro 2020, com 334 em abono permanência. Este número de ativos já está menor, pois até agora já se aposentaram 15 engenheiros apenas nesse breve inicio de ano.
No caso dos engenheiros agrônomos a matéria cita 129 ativos, vale a pena verificar o quantitativo de abono permanência destes que deve estar alto também, caso não tenham ainda, pois a média da idade ativa geral é elevada, além de que há também muita carência destes profissionais e isso é evidenciado nos pedidos.
Isso tudo sem levar em conta a vacância geral que já é muito alta.
Tenho certeza que vocês já devem ter muitos destes dados ou mesmo todos, por isso peço desculpas antecipadamente se eu estiver sendo repetitivo, é que na dúvida eu prefiro explanar kkkk.
Muito obrigado,
Rafael
Na verdade são: 568 profissionais,d os quais 352 são engenheiros.
NÓS, ENGENHEIROS AGRÔNOMOS, QUANDO RECOLHEMOS ART LEMBRAMOS DE INDICAR 068.
ÓTIMO SABER QUE,APARENTEMEN TE,NÃO FOMOS INCLUÍDOS COMO ENGENHEIROS !!!!!