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12/05/2021

Balanço Dieese aponta diminuição de greves em 2020

Comunicação SEESP*

greve cptm laerteEm 2020, o Sistema de Acompanhamento de Greves do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos (SAG-Dieese) registrou 649 greves, sendo a maioria promovida por trabalhadores da iniciativa privada (417 registros). Outras 231 foram da esfera pública. O total representa uma queda de 42% em relação às 1.118 greves deflagradas em 2019.

Em 2019, a proporção das mobilizações paredistas dividia-se com pouca diferença entre trabalhadores da esfera pública (51%) e da esfera privada (49%).De um ano a outro, no entanto, a queda no número de greves na esfera pública (-59%) foi de mais que o dobro daquela da esfera privada (-24%).

No ano passado, em relação à quantidade de horas paradas, que equivale à soma das horas de cada greve, as mobilizações dos trabalhadores da esfera privada também superaram da pública, com uma diferença menor, no entanto: em termos proporcionais, 56% das horas paradas nas greves de 2020 corresponderam a paralisações na esfera privada e 44% corresponderam a paralisações na esfera pública.

Os dados são do Dieese, extraídos do Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-DIEESE), que reúne informações sobre as paralisações realizadas pelos trabalhadores brasileiros desde 1978 e conta, atualmente, com mais de 40 mil registros. As informações do SAG-DIEESE são obtidas por meio de notícias veiculadas em jornais impressos e eletrônicos da grande mídia e da imprensa sindical.

No ano de 2020 foram obtidas informações a respeito do desfecho de 157 greves da esfera privada (38% do total). Grande parte dessas mobilizações (79%) obteve algum êxito no atendimento às reivindicações.

Já a principal reivindicação foi o pagamento de itens econômicos atrasados (salários, férias, 13º e vale salarial), representando 58% das greves deflagradas pelos trabalhadores da esfera privada. Itens relativos à alimentação e assistência médica foram incluídos em 29% dessas greves. A reivindicação pela manutenção dos empregos e contra a realização de demissões ocupou o terceiro lugar de importância nessas paralisações (12%).

Com informações do Dieese.

Acesse o balanço das greves de 2020 do Dieese neste link.



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