Comunicação SEESP
Os engenheiros da Cetesb estão em greve desde a 0h da terça-feira (22/6), frente à intransigência da empresa, que após quatro rodadas de negociação, a última ocorrida em 14 de junho último, persistiram em manter a proposta de 0% de reajuste para os salários e demais benefícios de caráter econômico e a retirada do benefício “cesta de natal”, conquista histórica da categoria. A greve, deliberada pela categoria em assembleia do dia 15 de junho passado, foi ratificada em assembleia do dia 21, véspera da greve.
Ontem (24/6), o SEESP entrou com Dissídio Coletivo Econômico contra a Cetesb frente ao impasse na negociação que levou à greve em curso. Haverá audiência de conciliação no Tribunal no final da manhã desta sexta-feira (25/6). Durante à tarde, será realizada nova assembleia dos engenheiros da Cetesb, às 16h (2ª convocação) para avaliação e deliberação dos próximos passos de nossa campanha na empresa, já com as informações novas da audiência.
Assembleias da categoria ocorreram em todos os dias da paralisação para avaliação e deliberação sobre os próximos passos da campanha. Na assembleia do dia 22, primeiro dia da greve, o SEESP conclamou a categoria a necessidade legal de manter o percentual mínimo de 70% da escala normal no último mês (a Cetesb obteve liminar no TRT 2ª Região em ação cautelar nesse sentido). Cumpre-nos destacar, entretanto, que até a presente data, não recebemos da empresa a escala de contingência, primeiro e necessário passo para o devido cumprimento da determinação legal.
Pela primeira vez os engenheiros da empresa estão realizando uma greve em que grande parte da categoria está em teletrabalho, devido à pandemia da Covid19. Nessa circunstância, recebemos relatos de assédio moral realizado por algumas chefias, principalmente no interior, que tem pressionado profissionais, por telefone, a indicarem quem aderiu à greve da categoria.
Em deliberação da assembleia de terça passada esta prática foi repudiada, conclamando-se a todos os engenheiros que não aceitassem a pressão, recusando-se a declinar os nomes de quem está em greve. Não podemos contemporizar com práticas antissindicais.
Os profissionais estão sendo mantidos informados diariamente por informes online.