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17/08/2021

Centrais promovem Dia Nacional de Luta contra reforma administrativa

Com agências*

Os trabalhadores vão se mobilizar nesta quarta-feira (18) contra a “reforma administrativa”, que ataca os direitos dos servidores públicos, e ampliará o desemprego no País. Será o chamado Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, data que marcará a greve geral dos servidores públicos contra o projeto que tramita na Câmara.

cartaz greve servidores 18 agosto

 

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, da reforma Administrativa, que destrói o serviço público do Brasil e ataca servidores federais, estaduais e municipais. A proposta está em discussão no Congresso Nacional.

No estado de São Paulo, a luta é também contra o PLC 26 do governo João Doria, que aprofunda os ataques aos direitos do funcionalismo público estadual. Os servidores estaduais já comunicaram a greve as respectivas prefeituras e o governo estadual. Trabalhadores e trabalhadoras de empresas públicas e da iniciativa privada também estarão nas mobilizações.

Todas as centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizam ações e greves em todo o país. Além de combater a Reforma Administrativa do governo Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, os protestos também serão contra as privatizações e a inflação; e em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina já para todos e todas, e emprego.


“Convoco todos os segmentos da classe trabalhadora, em especial os servidores e servidoras públicos nas três esferas (municipal, estadual e federal) para protestar no dia 18 de agosto, de todas as formas possíveis”, afirma o presidente da CUT, Sérgio Nobre.

“A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32, na qual o governo Bolsonaro quer impor a famigerada reforma administrativa, nada mais é do que a criação de condições para a contratação de forma precária no serviço público, com jornada parcial de trabalho e até com salário inferior ao mínimo”, explica o presidente da CUT, ao convocar a greve dos servidores públicos.

No dia 18 de agosto, afirma Sérgio Nobre, precisamos fazer grandes atos, assembleias nas entradas e nos locais de trabalho, nas ruas, panfletagem em pontos de ônibus, terminais de trem, metrô, falar com a população, fazer paralisações, carreatas, tomar as redes sociais com a pauta da classe trabalhadora.


Agenda em São Paulo

São Paulo – Capital
15h – Ato na Praça da República – Centro 


Bauru

15h30 – Carreata com concentração na Praça da Paz 


Campinas

17h30 – Ato no Largo do Rosário – Centro


Carapicuíba

10h – Calçadão de Carapicuíba  


Diadema

10h – Ato na Praça da Matriz (Praça Pe. Agostinho Bertoli, s/nº - Centro) 


Jacareí
10h15 – Ato na Praça Conde Frontim 


Limeira

8h – Ato em frente à Prefeitura (Rua Prefeito Doutor Alberto Ferreira, 179 – Centro) 


Osasco
14h – Em frente ao Osasco Plaza (Rua Ten. Avelar Píres de Azevedo, 81 - Centro)


Ribeirão Preto

17h - Ato na Esplanada do Pedro II 


Santo André

9h – Caminhada com concentração em frente ao SindSaúde ABC (Av. Pereira Barreto, 1.900, em Santo André), com caminhada até o Paço Municipal de SBC.

10h – Ato no Paço Municipal de Santo André (Praça IV Centenário, s/nº) 


Santos 

10h – Ato na Praça Visconde de Mauá – Centro 


São Bernardo do Campo

9h – Ato na Praça da Matriz – Centro 


São Carlos
17h - Ato na Praça do Mercado Municipal (Praça Maria Apparecida Resitano)

São José dos Campos

8h – Ato no Paço Municipal (Rua José de Alencar, 123 – Centro)


* Com Rede Brasil Atual e CUT


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