Para conhecer mais a profissão, campos de atuação e muitas dicas, entrevistamos docente e discente da Feagri-Unicamp.
Rosângela Ribeiro Gil
Oportunidades na Engenharia
Criada para otimizar a produção rural, a engenharia agrícola surgiu na Europa no início do século XX. O continente foi o primeiro a modernizar as colheitas, e as atividades no campo passaram a ser influenciadas por diversos tipos de profissionais, como engenheiros, físicos e geólogos. Quem nos ensina é o professor Marco Tulio Ospina Patino, coordenador do curso de graduação da Faculdade de Engenharia Agrícola, da Universidade Estadual de Campinas (Feagri-Unicamp). Para celebrar o Dia da Engenharia Agrícola, neste 27 de outubro, entrevistamos o coordenador do curso e o discente Francisco Cordeiro, da mesma instituição de ensino. O Brasil tem 3.278 profissionais da área: 2.579 homens e 699 mulheres.
Esse ramo da engenharia, prossegue Patino, foi, inicialmente, reconhecido como disciplina em 1907 com a formação da Sociedade Americana de Engenheiros Agrícolas (Asae), nos Estados Unidos. Em 1908, foi iniciado o primeiro curso de Engenharia Agrícola pela Escola de Agricultura Mecânica e Artes da Universidade de Iowa, também no país estadunidense. “A constituição dessa organização profissional teve por objetivo promover a arte da ciência da Engenharia aplicada à agricultura”, informa.
No Brasil, a primeira graduação na área foi criada, em 1972, dentro do Departamento de Engenharia Rural, da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Cinco anos depois se formaram os primeiros dezesseis engenheiros agrícolas do País, diz, orgulho, o professor. Na Unicamp, o curso, também um dos mais antigos, foi criado em 1975 e reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) desde 1979. “Em 2021, a instituição completou 46 anos de criação do curso de Engenharia Agrícola da Feagri-Unicamp”, faz questão de ressaltar. E acrescenta: "A disponibilidade de terras e clima adequados para diversas plantações, fazem da agricultura uma das bases da economia do País. Com a chegada da era digital e tecnológica, a engenharia agrícola se tornou uma grande aliada no setor primário, modernizando atividades antes repetitivas, manuais e ineficientes do âmbito rural."
Francisco Cordeiro ingressou no curso da Feagri-Unicamp, em 2017, aos 19 anos de idade, e a previsão de conclusão é 2022. Hoje, aos 23 anos, o discente consegue discorrer sobre sua opção pela profissão, projetos sociais e extracurriculares e estágio com grande desenvoltura e paixão pela engenharia agrícola. Ele discorre sobre a descoberta: “Sempre me interessei muito por recursos naturais e exatas. Queria seguir carreira em alguma engenharia que conseguisse juntar esses dois mundos. Ao finalizar o meu ensino médio, cheguei a iniciar uma graduação em Engenharia Ambiental, mas, após um ano, e muita pesquisa, encontrei a Engenharia Agrícola da Unicamp. A partir disso optei por mudar de carreira, e iniciei os estudos na Feagri. Entendi que, nessa profissão, conseguiria unir muito bem ciências exatas e recursos naturais, e ainda ter o bônus de estar em um curso muito ligado a tecnologia.”
Estágio
O estudante da Feagri-Unicamp fala, com entusiasmo, que já estagiou na Valeo. Mesmo sendo uma empresa que não é da área agrícola, esclarece Cordeiro, foi uma experiência onde aprendeu sobre processos industriais e manutenção, “que é muito comum em empresas agrícolas”, observa. Por isso, ele garante que conseguiu colocar em “prática conhecimentos adquiridos no curso da Feagri e expandir meus conhecimentos sobre processos industriais”.
No momento, Cordeiro é estagiário em marketing estratégico e agronomia na Trimble, “então todos os dias coloco em prática meus conhecimentos sobre a área”, diz. Ele acrescenta: “Estagiar na área agrícola e em uma empresa de tecnologia é muito gratificante, pois aqui passo a ter uma visão mais sistêmica do mercado. Além disso, atuar na área serviu para intensificar meu aprendizado, e me inteirar de tudo que há de mais novo em termos de tecnologia e inovação para o campo. A satisfação é grande e fortalece o compromisso da Feagri em colocar seus alunos para atuarem na área agrícola com o objetivo de ajudarmos a desenvolver o campo brasileiro.”
Atividades extracurriculares e projeto social
Cordeiro conta que, desde o início da graduação, sempre buscou se desenvolver em habilidades técnicas e pessoais. Por isso, diz, participou, por quatro anos, do Movimento Empresa Júnior. “Passei pela Agrológica, Empresa Júnior de Engenharia Agrícola, Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp e Núcleo das Empresas Juniores da Região de Campinas”, relaciona.
Com tanta dedicação, informa, conseguiu realizar projetos agrícolas pela empresa júnior, como visitas a produtores rurais, coleta de solo, projetos de gerenciamento de produção entre outros, e projetos estratégicos pelos núcleos para desenvolvimento das redes de empresas juniores. “Consegui desenvolver habilidades pessoais de oratória e comunicação, e habilidades técnicas na utilização de softwares (pacote Office) e desenvolvimento de estratégias (OKRs e KPIs)”, pontua.
Além de toda essa atuação, Cordeiro fez iniciação científica no Laboratório de Logística e Comercialização Agroindustrial (Logicom), “quando pesquisei sobre perdas e desperdícios de alimentos na cadeia produtiva agrícola, com o tema específico de 'Avaliação das Perdas e Desperdícios de Hortifrútis em Rede de Abastecimento Privada'. Nesta pesquisa, coletei junto a empresa de abastecimento privada dados de doze hortifrutícolas num período histórico de três anos, de 2017 a 2019)”.
O objetivo do trabalho, explica o discente da Feagri-Unicamp, foi analisar se existem épocas em que ocorrem picos de perdas e desperdícios de alimentos em uma rede privada de abastecimento. Ele fala da conclusão: “A partir disso, conclui que os produtos analisados apresentaram de moderado a forte, o elo entre o nível de perdas e desperdícios de alimentos com relação as quantidades de entrada de produtos, que varia de acordo com a sazonalidade de cada produto em si.”
Francisco Cordeiro também auxilia, como professor voluntário de Física, o Projeto Informação, de cunho social, na cidade de Amparo (SP). Ele explica: “Neste cursinho popular, além das aulas, sou mentor de alunos de ensino médio, falo um pouco da minha vivência no ensino superior, dou dicas de vestibulares de cursos de graduação e profissões. Tudo com o intuito de ajudá-los a se prepararem melhor para seus vestibulares e para a vida.”
Engenharia agrícola por Cordeiro
Para o discente, a engenharia agrícola é o futuro do desenvolvimento rural brasileiro. “Um saber cada vez mais necessário nos campos brasileiros, pois é a engenharia que une saberes de outros ramos e que fornece um conhecimento global de tudo que ocorre no campo. Afinal, trabalho rural não se resume a plantio e colheita, é uma união de fatores que envolve desde a manutenção das estruturas físicas presentes nos campos e a manutenção e melhoria de desempenho operacional dos maquinários e implementos, até o conhecimento teórico-técnico sobre plantio, colheita e sobre a realidade em que estão inseridos os produtores rurais", discorre ele.
Cordeiro pensa grande e já planeja uma carreira que possa lhe alçar a “uma das lideranças do setor no Brasil”. Ele ensina que, apesar de o Brasil ser considerado o celeiro do mundo, ainda há um grande caminho a ser percorrido “em conectividade nas áreas rurais brasileiras, e isso é o que está guiando as ações futuras da agricultura 4.0”.
Nesse sentido, Cordeiro entende que o saber técnico é muito importante, mas acredita que os futuros engenheiros agrícolas devem buscar ser parte da revolução que os campos brasileiros passarão a exigir. Por isso, além de um profissional técnico, “esse engenheiro precisará ter uma boa comunicação com o agricultor, precisará conhecer as regiões e suas particularidades, e entender a necessidade que cada região passará a exigir”.
Estrutura pedagógica
O curso da Feagri-Unicamp apresenta turno integral e diurno, carga horária total de aproximadamente 3.800 horas e duração prevista de cinco anos, e máximo de oito anos. A principal forma de ingresso no curso se dá pelo vestibular da Unicamp, no qual são oferecidas 70 vagas por ano. A graduação é caracterizada por três principais etapas de formação: a fundamental em engenharia; a plena em engenharia agrícola; e o aprofundamento em matérias específicas.
A formação fundamental constitui-se por disciplinas obrigatórias e comuns aos cursos de engenharia (física, cálculo, química etc.), bem como por disciplinas introdutórias da engenharia agrícola.
Na sequência, a formação plena na modalidade, o alunato terá cadeias de disciplinas obrigatórias organizadas para proporcionar o conhecimento da profissão e da realidade agrícola e agroindustrial. O cumprimento dessa etapa assegura o desenvolvimento pleno das atitudes, destrezas e habilidades definidas no perfil profissional. Ao longo desta e da próxima etapa de formação, o discente cursa disciplinas organizadas nas cadeias curriculares de recursos naturais renováveis; administração, desenvolvimento e sustentabilidade rural; máquinas agrícolas; estruturas; sistemas de produção e ambiência; e tecnologia pós-colheita.
A etapa final de aprofundamento oferece matérias específicas compostas por disciplinas eletivas que dão flexibilidade para escolha e formação complementar dos discentes. Ainda nesta etapa, os discentes da Feagri-Unicamp têm a opção de cursar um conjunto pré-determinado de disciplinas eletivas a fim de obter um certificado de estudos em áreas específicas. Atualmente o curso oferece certificado de estudos em três áreas: Agricultura Digital; Tecnologia pós-colheita; Projeto de Máquinas, Implementos e Ferramentas Agrícolas.
Ao final do curso, o estudante desenvolve o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e realiza o Estágio Curricular Obrigatório. Em termos de infraestrutura, a Feagri conta com salas de aula climatizadas e equipamentos com equipamentos multimídia, laboratórios, anfiteatros e campo experimental.
O que faz
O curso de Engenharia Agrícola destaca-se pela formação na área de exatas e tecnológicas, sendo esse um dos principais diferenciais do engenheiro agrícola em relação aos demais profissionais que atuam em agrárias. “Ele é capacitado para atuar nas diversas áreas do setor agrícola e agroindustrial e nas áreas de produção, pesquisa, extensão, assessoria técnica, geração e desenvolvimento de tecnologia, e docência. É um profissional técnico competente para, junto aos setores agrícola e agroindustrial, avaliar, adaptar, conceber, gerar e desenvolver processos, sistemas de produção e seus componentes tecnológicos”, diz Patino.
Segundo o coordenador da Feagri-Unicamp, o engenheiro agrícola é comumente confundido com o engenheiro agrônomo. Patino esclarece: “Os dois cursos preparam profissionais para diferentes tarefas da mesma área. Enquanto, o primeiro recebe formação com ênfase em matemática e física; o segundo se aprofunda nas áreas de biologia e química.”
Para não pairar dúvida, o professor explica que a engenharia agrícola “foi criada para levar à área rural um profissional com a capacidade de resolver os problemas relacionados à aplicação da engenharia no campo”. Desta forma, a formação tem a capacidade de levar ao campo engenheiros com conhecimentos específicos para realizar projetos mecânicos, construções rurais, ambiência animal, eletrificação rural, sistemas de irrigação e drenagem, energia renovável (biodigestores e painéis fotovoltaicos), saneamento ambiental, hidráulica e hidrologia, armazenamento e processamento de produtos agrícolas, geoprocessamento e sensoriamento remoto. Ele arremata: “É uma profissão voltada para a parte mecânica da agricultura, como planejamento, construção e manutenção de máquinas.”
Carreira e tecnologia
O engenheiro agrícola é o responsável pelo planejamento e execução de sistemas de produção agrícola e de processos agroindustriais. Ele faz também a gestão dos recursos naturais e dos sistemas de irrigação e drenagem, evitando a erosão do solo e a poluição de mananciais. Sua formação permite ainda que acompanhe a comercialização e distribuição de produtos derivados do agronegócio.
Quem se forma em engenharia agrícola encontra trabalho, em todas as regiões do Brasil pois o setor tem grande importância na economia do País e precisa de profissionais qualificados. A crescente exigência de certificações para exportação de produtos agrícolas também fomenta a contratação deste Engenheiro, assim como a inovação tecnológica de máquinas e processos.
A profissão promove e gera avanços tecnológicos nas seguintes áreas: geotecnologias aplicadas à agricultura; agricultura de precisão; automação e robótica aplicadas à agricultura; inteligência artificial aplicadas à agricultura; e reuso de efluentes agrícolas e agroindústrias (bioeconomia circular).
Campos de atuação
O processo de formação do profissional em engenheiro agrícola cria muitas possibilidades de atuação e desenvolvimento de carreira. O professor relaciona algumas dessas atividades: o desenvolvimento da aptidão para o aprendizado, a assimilação de conhecimentos e a integração dos conteúdos, através de hábitos de estudo e observação, e da capacidade de análise, reflexão, seleção e síntese.
Segundo Patino, o engenheiro agrícola precisa desenvolver aptidão para a pesquisa, por isso, precisa ter “juízo crítico e capacidade criadora”. Outra dimensão numa carreira com tanta interface com a tecnologia, há a necessidade, ressalta o professor, de atualização contínua e de maneira autônoma, “adaptando-se às várias e intensas mudanças do mundo contemporâneo, tanto em seus aspectos de ciência e tecnologia, quanto socioeconômicos e culturais”.
O profissional, como trabalha com recursos esgotáveis e diante de tantas questões ambientais, precisa ter presente seu papel de corresponsável pelo desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental, ressalta Patino.
Todo esse arcabouço científico-tecnológico, explica o coordenador da graduação da Feagri-Unicamp, precisa de um profissional que saiba “trabalhar em equipe, integrar e coordenar grupos de estudo e trabalho e compor uma sólida formação humanista, visando o desenvolvimento integral do indivíduo, num marco de respeito e estímulo à inteligência, ideias e liberdades pessoais”.
No momento, informa o docente, os campos mais em alta no mercado de trabalho para os egressos da Feagri são em empresas de produção agropecuária, como: usinas sucroalcooleiras, pecuárias, frutas, hortaliças, flores, florestas; fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas; empresas ligadas ao agronegócio; empresas de projeto e planejamento rural; cooperativas agrícolas; órgãos governamentais e organizações não governamentais (ONGs); universidades e escolas técnicas; institutos de pesquisas; seguradoras agrícolas; empresas de planejamento e controle ambiental; e empreendimentos próprios.
Para o professor, as perspectivas para a profissão, no País, estão relacionadas à necessidade do desenvolvimento de novas tecnologias e processos para o potencial dos setores agrícola e agroindustrial no Brasil. “Isto faz da engenharia agrícola uma carreira de destaque no mercado de trabalho atual, fornecendo para a sociedade profissionais capazes de diagnosticar e resolver problemas ligados às áreas que constituem a fronteira do conhecimento científico da agricultura do século XXI”, pontua Patino.
O professor
Com graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Nacional da Colômbia, mestrado em Economia Agrícola pela Pennsylvania State University, nos Estados Unidos, e doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marco Tulio Ospina Patino é professor Livre Docente em Gestão de Sistemas na Agricultura.
Ele realizou cursos de aprimoramento em comércio exterior e de Avaliação de Projetos de Investimento pelo Sindicato de Economistas do Estado de São Paulo. Foi consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), no Panamá, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Paraguai. Trabalhou como especialista em agroempresas no International Institute of Tropical Agriculture (IITA) na África.
Patino tem experiência, ainda, na área com ênfase em administração de empresas agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: administração rural, inteligência competitiva, análise de mercado, estratégia, avaliação de projetos de investimento, micro e pequenas empresas, marketing internacional e exportação.
Você sabia que o SEESP oferece:
I - Orientação à carreira
O SEESP mantém a área Oportunidades na Engenharia que atende estudantes e profissionais da área na parte de orientação à carreira, com diversas ações, entre elas: atendimento personalizado (serviço exclusivo para estudantes e profissionais associados ao SEESP) com análise de currículo, orientação de LinkedIn, simulação de entrevista, dicas atuais sobre processos seletivos online e presenciais, elaboração de trilha de carreira e de estudo etc. O setor mantém, ainda, plataforma de divulgação de vagas de estágio e outras oportunidades; cadastro de autônomos; conteúdos atualizados sobre mercado de trabalho; noções gerais de redação e português. Para auxiliar estudantes e engenheiros na hora de formatação do currículo, também tem o Mapa da profissão, com informações de legislação, mercado, palavras-chave para cada modalidade da engenharia etc..
II - Associação para os estudantes
O estudante de Engenharia também pode se associar ao SEESP e usufruir de diversos benefícios, inclusive de desconto na mensalidade da faculdade, caso esta seja conveniada ao sindicato. Saiba mais aqui.
III - Núcleo Jovem Engenheiro
Foi criado um espaço bem bacana para os estudantes e recém-formados na área para discutir questões específicas. É o Núcleo Jovem Engenheiro, saiba como participar, clicando aqui.
Engenharia Agrícola – Raio-X |
Objetivo – Atua na elaboração de estudos e projetos de sistemas ligados à produção agrícola, ao processo agroindustrial e ao suporte do escoamento de produtos agrícolas. Em sua atividade planeja: a gestão de recursos naturais; os sistemas de irrigação e drenagem; o saneamento e a reutilização de efluentes; os sistemas de conforto ambiental para animais e plantas. Elabora projetos de: edificações rurais e agroindustriais; obras de terra; sistemas de pós-colheita; automação, controle e energização em sistemas agrícolas; máquinas e equipamentos. Utiliza métodos de geoprocessamento e sistemas de suporte à tomada de decisão. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais. Carga mínimo do curso – 3600h |
Estágio – Obrigatório (Lei 11.788/2008) |
Temas abordados na formação – Termodinâmica; Mecânica de Fluidos e Hidráulica; Projeto de Sistemas e Processos de Pós-colheita; Recursos Hídricos e Hidrologia; Solos; Irrigação e Drenagem; Saneamento Rural; Resistência de Materiais; Elementos de Máquinas; Comportamento Físico-Mecânico de Produtos Agrícolas; Projetos de Máquinas Agrícolas; Automação e Controle, Planejamento da Produção Agrícola; Sistemas de Suporte à Tomada de Decisão; Geoprocessamento; Modelagem Estrutural; Projeto de Construções Rurais; Ambiência Animal e Vegetal; Estruturas de Concreto e de Madeira; Estradas e Barragens Rurais; Energização Rural; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). |
Ambientes de atuação – Empresas agrícolas, no projeto e na produção de máquinas e equipamentos; no planejamento de sistemas aplicados à área agrícola e gestão ambiental; em empresas e propriedades rurais implantando projetos de produção agrícola; em unidades armazenadoras sendo responsável pelo beneficiamento, conservação e armazenamento na pós-colheita; em órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria. |
Piso salarial – A engenharia, independente da modalidade, é uma profissão que tem piso salarial definido pela Lei 4.950-A/66. |
Com informações da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação |