Carlos Magno Corrêa Dias*
Dia após dia as cidades estão se transformando e tendo suas populações cada vez mais aumentadas. É previsto que dentro de 30 anos o número de habitantes da Terra alcance os dez bilhões os quais, em sua maioria, viverão nas zonas urbanas. Assim, os desafios nos próximos anos serão enormes quanto a estruturar as cidades de forma a se ter, efetivamente, cidades sustentáveis capazes de serem ao mesmo tempo eficientes e garantirem a melhor qualidade de vida para os seus cidadãos.
O termo “Cidades Inteligentes” (ou Smart Cities, como são conhecidas em inglês) designa, em geral, aquelas cidades que possuem políticas de planejamento urbano surgidas em decorrência do avanço tecnológico que sempre promove maior dinamismo e urgência seja na tomada de decisão seja na geração de serviços, processos ou produtos tanto no meio privado quanto nos setores públicos da sociedade para melhor atender as necessidades de seus cidadãos.
É na década de 1980 que são tratadas, com maior intensidade, as ideias sobre Cidades Inteligentes quando estudiosos e profissionais das áreas de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) em associação com outras áreas do saber se permitiram pensar na complexidade e nos desafios necessários vencer para a adequada transformação das zonas urbanas centradas nas tecnologias em associação com o avançar da informação e da comunicação.
Pode-se afirmar, porém, que é entre os anos de 1990 e 2000 que o conceito de Smart City se consolida e se espalha pelo mundo acompanhando, proximamente, os desenvolvimentos tecnológicos e científicos impostos pela inovação e condicionados pela disrupção.
Daquele período para os dias atuais as principais tecnologias usadas para se criar a infraestrutura de uma Cidade Inteligente são: Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem (Cloud Computing); as quais são suportadas por diversos outros elementos científicos e tecnológicos tais como Data Centers, Redes de Fibras Óticas, Redes Móveis 4G/5G, IA (Inteligência Artificial), CPS (Sistemas Ciber Físicos, ou Cyber-Physical Systems) e muito mais.
Enquanto a IoT permite a conexão de diversos dispositivos nas diferentes redes das Cidades Inteligentes o Big Data viabiliza o armazenamento e o processamento das enormes quantidades de dados coletados nas Cidades Inteligentes e, por sua vez, de forma dinâmica e sempre ampliável, a Cloud Computing fornece ambiente adequado para suportar a grande demanda de recursos computacionais necessários para o pleno funcionamento das Cidades Inteligentes.
Acrescente-se, de imediato, que não há como se pensar em uma Cidade Inteligente sem levar em conta toda Engenharia gerada no campo das TIC que são desenvolvidas, continuamente, para promover a melhoria da eficiência operacional, o melhor compartilhamento das informações e a mais adequada qualidade de comunicação entre os atores envolvidos que se servem dos serviços, processos ou produtos gerados.
Sempre é oportuno enfatizar, também, que o principal objetivo de uma Cidade Inteligente é tanto otimizar as funções da cidade quanto promover o crescimento econômico aliado à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por meio das TIC. Uma Cidade inteligente necessita, invariavelmente, de uma infraestrutura baseada TIC e da forte relação entre os setores que formam a Tríplice Hélice do Conhecimento-Inovação (Universidade-Governo-Indústria), uma vez que grande parte do desenvolvimento para a criação e a manutenção de ambientes orientados (centrados) em dados necessita do poder Científico (próprio das Universidades e Centros de Pesquisa), do poder Tecnológico (desenvolvido no Setor Industrial) e do poder das Legislações (garantido pelos Governos).
Para mais amplamente se difundir a concepção de Cidades Inteligentes e os principais exemplos já existentes são passam a ser realizados eventos diversos pelo mundo. Sendo, entretanto, as Exposições sobre Cidades Inteligentes, como a Smart City Expo, aquelas que melhor mostram a realidade das Smart Cities já implantadas no planeta.
Nas exposições sobre Cidades Inteligentes são apresentadas as atuais tendências tais como os diversos equipamentos urbanos conectados e controlados remotamente para garantir maior eficiência, a transformação digital como aliada para gerar desenvolvimento urbano sustentável, os serviços e processos disruptivos de mobilidade abrangentes, as políticas públicas de inclusão e de equidade, o aperfeiçoamento inteligente e acessível das redes de comunicação e informação, os processos de administração virtuais de serviços municipais diversos; dentre tantos outros relacionados.
Nas exposições sobre Cidades Inteligentes são postas em evidência o propósito central dos projetos mais inovadores sobre Cidades Inteligentes quanto a estabelecer estratégias que favoreçam o uso de novas tecnologias para a promoção de benefícios tanto para o melhor funcionamento eficiente das cidades quanto para gerar condições adequadas para que os cidadãos possam viver melhor nas cidades.
Então, há de se enfatizar, que tudo, absolutamente, todas as questões inerentes à existência de uma cidade e de seus habitantes fazem parte do conjunto que diz respeito à implantação de Cidades Inteligentes. Saúde, educação, segurança, todos os serviços públicos dos mais simples aos mais complexos, mobilidade, lazer, gestão urbana, saneamento, serviços de comunicação em geral, legislação, direitos e deveres, enfim, tudo que está associado à relação do cidadão com as cidades é objeto de prospecção e consideração quando a ótica é inovar para se pensar e construir as Cidades Inteligentes do futuro.
A transformação digital, os novos equipamentos e recursos computacionais, a evolução das legislações, o excelente desenvolvimento das Engenharias e das Ciências, as diversas ferramentas tecnológicas produzidas, as competitivas concepções de gestão e de negócios, a conscientização sobre a necessidade de se atingir e manter a sustentabilidade, enfim, os atuais desenvolvimentos inovadores e emergentes desempenham papel crucial para se construir cidades nas quais cada vez mais o conhecimento e produtos tecnológicos atuais possam permitir a redefinição da gestão dos serviços públicos para gerar soluções urbanas que cada vez mais beneficiem, em tempo real, a vida dos cidadãos por meio de boas políticas públicas e serviços oferecidos. Pensar em Cidades Inteligentes é pensar no uso efetivo e adequado do melhor do conhecimento tecnológico e científico para garantir a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Todavia, não há como pensar em Cidades Inteligentes sem levar em grande consideração, também, a inovação e a disrupção as quais são, invariavelmente, pilares do atual mundo cooperativo e colaborativo que vive a era da comunicação e da informação digital.
A inovação e a interrupção do curso de procedimentos (a disrupção), em conjunta parceria (simbiose), formam a chave para redefinir o novo mindset (a mentalidade, o modelo mental) de como uma cidade qualquer pode se transformar em uma cidade mais eficiente para atender adequadamente as necessidades da população. Cidades Inteligentes repensam seguidamente, por intermédio da inovação, da resiliência, as atividades e processos que desenvolvem buscando melhorias e mais eficiência em todos os ambientes já existentes.
No mês de março de 2022 aconteceu em Curitiba (Capital do Estado do Paraná) a terceira Smart City Expo Curitiba 2022 (SCECWB 2022) aquele que é o maior evento de Cidades Inteligentes do Brasil o qual está associado ao Smart City Expo World Congress (SCEWC) realizado em Barcelona (Madri) desde 2011 a qual é considerada a principal exposição internacional que trata do tema Smart Cities.
A edição de 2022 da SCECWB foi promovida pela FIRA Barcelona, consórcio público formado pelo Governo da Catalunha, Prefeitura de Barcelona e Câmara de Comércio de Barcelona. Distinguida como uma das mais importantes organizações da Europa e referência mundial na organização de feiras e congressos a FIRA Barcelona é a responsável, também, pela organização da SCEWC de 2022 que ocorrerá em Barcelona entre dias 15 e 17 de novembro de 2022.
Com a temática principal Society Leading The Urban Future na SCECWB 2022 de Curitiba foram tratadas questões relacionadas com Tecnologias inteligentes para cidades; Inovação e negócios disruptivos; Governança em uma sociedade inteligente; Mobilidade inteligente para o futuro; e, Cidades sustentáveis.
A SCECWB 2022 foi direcionada para o novo momento que está surgindo após a pandemia de Covid-19 no sentido de se entender os grandes desafios que as cidades devem vencer para mitigar os inúmeros problemas gerados, bem como quais são as melhores soluções a adotar para mais rapidamente retomar o desenvolvimento e garantir o progresso das cidades.
Apostando fortemente na concepção que são as Cidades Inteligentes a fonte para a retomada econômica e a maneira mais adequada para se buscar e obter a qualidade de vida das pessoas a SCECWB 2022 mostrou como a utilização eficiente dos recursos tecnológicos em associação com a criatividade e o planejamento urbano e social podem produzir as necessárias conexões para se ter cidades melhores para se viver.
Uma vez mais foi escolhido o Parque Barigui, na Alameda Ecológica Burle Marx, em Curitiba (PR), para a realização da SCECWB dado ser local que, além de reunir belezas naturais e ser um incentivo à sustentabilidade, possui uma usina fotovoltaica e uma miniusina hidrelétrica (duas fontes de energia renováveis) as quais abastecem o local.
Saliente-se, também, que Curitiba foi escolhida novamente como a sede do evento no Brasil tendo em vista ter se destacado como uma das três cidades mais inteligentes do Brasil além de ser a única cidade brasileira a integrar a lista Smart21 Intelligent Communities do ICF (Intelligent Community Forum - Fórum de Comunidades Inteligentes) e de ter sido classificada como a melhor capital do país para se viver em conformidade com o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM).
Neste 2022, pelo segundo ano consecutivo, Curitiba volta a ser finalista do prêmio internacional Comunidade Inteligente do Ano do ICF; sendo a capital do Estado do Paraná a única cidade da América do Sul a estar na correspondente final em disputa direta com outras sete cidades indicadas. O prêmio reconhece ações de governança das cidades voltados para prosperidade econômica, saúde social e riqueza cultural.
As Cidades Inteligentes se destacam, também, por possuírem Ecossistemas de Inovação bem-sucedidos nos quais Empresas, Universidades e Governos se unem para a criação de um ambiente colaborativo e inovador no qual se trabalha em equipe compartilhando resultados e vivendo intensa troca de experiências. No Brasil a cidade de Curitiba é um destes exemplos de Ecossistema de Inovação bem-sucedidos e segundo o Relatório Global Startup Ecosystem Report 2020 a capital do Paraná figurou como a única cidade brasileira entre Ecossistemas de Inovação emergentes mais promissores do mundo.
Antes da SCECWB 2022 foram realizadas duas edições presenciais da SCECWB em Curitiba, uma em 2018 e outra em 2019, sempre focando como os avanços tecnológicos podem promover nas cidades maior conexão, melhoria da infraestrutura, eficiência em geral, conveniência e qualidade de vida para residentes e visitantes.
A SCECWB 2019 foi a última edição presencial antes da pandemia da Covid-19. Naquela edição, cujo tema central foi “Planejando as cidades que queremos”, trataram-se as temáticas: Viabilizando Tecnologias para Cidades Inteligentes; Cidades Sustentáveis e Humanas; Governança em Sociedades Digitais; e, Planejando Cidades Inovadoras e Inclusivas
Em 2018, a primeira edição da SCECWB, realizada, também, no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui, o evento abordou o tema Innovation as a Motor for Economic Development e objetivou identificar, em particular, soluções inteligentes que atendessem os diversos desafios enfrentados na época pelas cidades no mundo. Trazer desenvolvimento inteligente para as cidades foi a grande questão tratada na SCECWB 2018.
É importante pontuar que embora sejam chamados, mais fortemente, serviços, processos e produtos tecnológicos para serem aplicados no desenvolvimento das Cidades Inteligentes, diversos estudos e pesquisas no campo científico passam a ser materializados, ano após ano, nas seguidas edições sobre Cidades Inteligentes. Tal é o caso, por exemplo, da aplicação atual de trabalhos iniciados lá na década de 1990 quando Professores e Estudantes dos Cursos de Engenharia do então Cefet-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná) desenvolveram protótipos que foram expostos nas EXPOTECs (Exposições de Trabalhos Técnicos do Cefet-PR) da época; trabalhos aqueles que eram voltados para a tomada de decisão "automática e inteligente"; muitos deles centrados na chamada “Engenharia Lógica” para otimizar analiticamente procedimentos quaisquer.
O propósito das EXPOTECs era mostrar à Comunidade os principais trabalhos inovadores da época de natureza Técnico-Científico ou Científico-Tecnológico desenvolvidos pelos Estudantes e Professores da Instituição. No período de realização das EXPOTECs (há mais de 30 anos) já se inovava com o desenvolvimento de processos, procedimentos e produtos centrados na Automação de Residências e se pensava em Projetos de Cidades Inteligentes aplicando Álgebra Booleana, Circuitos Lógicos, Portas Lógicas e, por fim, a própria Engenharia Lógica para a criação de “Habitats Inteligentes” não somente nas áreas urbanas como nas rurais também.
Observe-se, a propósito da Engenharia Lógica, que a mesma reúne conjunto de procedimentos e conhecimentos centrados nos fundamentos lógicos, analíticos e necessários da Lógica Formal para a formulação de critérios eficientes e eficazes que possibilitam avaliar previamente a legitimidade e consistência de sistemas diversos (formais ou não) que promovam as distintas formas do engendrar. A Engenharia Lógica chama, também, em particular, a necessária fusão entre Tecnologias e Ciências no âmbito das aproximações cada vez mais intensificadas entre o mundo físico e o mundo digital que culminam nos atuais sistemas híbridos Cyber-Physical que estão transformando a realidade em conformidade com os determinantes da Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial.
É sabido que a não aproximação entre o conhecimento desenvolvido no mundo das “possibilidades” (próprio das Tecnologias) e o mundo das “certezas” (intrínseco às Ciências) em associação com a falta de estudos prévios da lógica (razão) dos procedimentos envolvidos é fonte de sérias restrições no sentido de se obter soluções ampliadas. Não ter domínio sobre a lógica dos procedimentos contribui fortemente para o estabelecimento de limitações científicas e impedimentos tecnológicos que por sua vez vêm dificultar a inovação e impedir a disrupção.
Um dos propósitos da Engenharia Lógica é o estabelecimento de uma Lógica Condicional entre as Ciências e as Tecnologias para, de forma conjuntiva, perspectivar novas extensões e evitar os erros já cometidos quando se tratam as Ciências e as Tecnologias com distanciamento inaceitável o qual em muito delimitou desenvolvimentos e progressos anteriormente.
Centrada na Álgebra da Lógica e nos Cálculos Lógicos a Engenharia Lógica vem propor uma mudança de paradigma quanto à concepção estrita do gerar soluções, pois que exige, preliminarmente, o necessário estudo lógico (análise lógica) das condições iniciais dos problemas a resolver, não se ocupando apenas do conhecimento para o engendrar como é usualmente estabelecido. Não basta a solução. É exigido saber se a solução é lógica e a partir dela será possível novas soluções apropriadas. “Alfa” premissas devem sempre produzir “beta” conclusões num ciclo indeterminado e sem fim.
Quando aplicada no estudo de soluções factíveis (estruturadas, concatenadas) de problemas reais das Cidades Inteligentes a Engenharia Lógica é uma das responsáveis por manter a simbiose e a lógica entre as Ciências e as Tecnologias servindo da força inferencial da Lógica Formal Analítica. A outra destas forças importantes é, naturalmente, o formalismo da Matemática.
Da utilização de sensores para otimização de recursos à ampliação da eficiência energética, das mudanças culturais aos novos tipos de negócios, da gestão pública municipal à competitividade internacional, da transparência aos dados não abertos, da governança resiliente à mobilidade ampliada e monitorada, das políticas públicas inovadoras aos projetos tecnológicos avançados, do engajamento cidadão à disponibilização da informação em tempo real, da eficácia da comunicação ao divulgar pleno da informação, dos espaços públicos monitorados remotamente aos bons padrões ambientais, das transformações tecnológicas à resiliência e disrupção, dos processos de urbanização robotizados à sustentabilidade, da economia circular ao planejamento verde, das mudanças climáticas ao bem-estar social, tudo que envolver a instanciação de Cidades Inteligentes passa por uma lógica subjacente que deve ser conhecida, dominada e documentada para se estabelecer o conjunto de diretrizes do viver bem nas cidades do futuro quando o cidadão exercerá papel ativo e determinante no desenvolvimento e no progresso.
Veja-se, então, que o conjunto de soluções automáticas, automatizadas, computadorizadas, computacionais, eletrônicas, em tempo real, remotas, eficientes, eficazes, que preservam vidas na operacionalização, que garantam sustentabilidade, que geram mais lucros, que determinam menos despesas, que reduzem as taxas de carbono, que produzem melhores condições de se viver para os cidadãos é apenas infinito, é ilimitado. As Cidades Inteligentes em construção almejam para o futuro locais onde todo cidadão (habitante da cidade que usufrui de direitos civis e políticos garantidos pelo Estado e que deve cumprir os deveres determinados pelas Leis) poderá usufruir plenamente dos benefícios das melhores tecnologias (e conhecimentos científicos) pensados em prol das pessoas.
Claro, entretanto, que os tipos de Cidades Inteligentes vão se remodelado conforme o evoluir da história dos homens e das novas descobertas tecnológicas e científicas. Todavia, em geral, é consenso pensar que uma Cidade Inteligente deverá ter, em quaisquer tempos, a capacidade (constante) de ir alinhando os avanços tecnológicos (tanto quanto os científicos) com o progresso social e ambiental de forma a permitir que o cidadão seja sempre favorecido com melhores serviços públicos e boas práticas de gestão urbana para a sua melhor qualidade de vida.
Atualmente, enquanto as principais cidades de países emergentes investem intensamente em produtos e serviços “inteligentes” para sustentar o crescimento econômico e atender mais adequadamente as demandas materiais dos cidadãos, de outro lado, as Cidades Inteligentes de países desenvolvidos seguem aprimorando as correspondentes infraestrutura urbanas para permanecerem cada vez mais competitivos e inovadores sempre com melhores condições de vida para seus citadinos. Mesmo muitas cidades de países subdesenvolvidos, que possuem visão de futuro e almejam ser grandes metrópoles, passam a empenhar esforços múltiplos para se transformarem em Cidades Inteligentes.
Embora a ideia sobre Cidades Inteligentes seja, relativamente, recente os correspondentes propósitos já se consolidaram como necessidade global, pois se percebeu, claramente, categoricamente, que a razão de ser das Cidades Inteligentes não apenas garantirá o futuro desenvolvimento sustentável das cidades como, também, promoverá a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por meio das soluções tecnológicas e científicas com a efetiva e intencional participação dos próprios habitantes das cidades.
*Carlos Magno Corrêa Dias é professor, pesquisador, conselheiro consultivo do Conselho das Mil Cabeças da CNTU, conselheiro sênior do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) do Sistema Fiep, líder/fundador do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Tecnológico e Científico em Engenharia e na Indústria (GPDTCEI) do CNPq, líder/fundador do Grupo de Pesquisa em Lógica e Filosofia da Ciência (GPLFC) do CNPq, personalidade empreendedora do Estado do Paraná pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep).