Agência Sindical
A rápida e articulada reação das entidades de bancários foi decisiva pra expor o assédio sexual na Caixa Econômica Federal, desgastar o presidente Pedro Guimarães e precipitar sua demissão por assédio.
A avaliação é de Vanessa Sobreira Pereira, funcionária da Caixa e diretora de Saúde do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. A entidade foi ponta de lança dos protestos quarta-feira, dia 29 de junho.
Para a dirigente, “a queda do presidente acusado de assédio sexual é um avanço que deve ser acompanhado de outras medidas”. Ela considera a possibilidade de ações judiciais contra Pedro Guimarães.
De acordo com Pereira, o sindicato no DF abriu canal exclusivo pra receber denúncias de assédio sexual nos bancos. Ela crê que pode haver outros casos, afora os cinco relatos já divulgados.
Mídia - A pronta ação sindical contra o assédio sexual do presidente da instituição criou um fato nacional, engajou entidades de mulheres, provocou reações políticas, desmoralizou Pedro Guimarães, aqueceu as redes sociais e explodiu nas manchetes da imprensa.
Para a dirigente, “o caso na Caixa expõe um problema maior, que é a misoginia do então presidente, como também do governo atual”. Diálogo? A sindicalista também critica a falta de diálogo das direções da Caixa com o sindicato da categoria.