Agência Sindical
O movimento sindical marcou presença no ato por democracia, na última quinta-feira (11/8), no Largo São Francisco, SP, junto à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
Milhares de pessoas e centenas de entidades se encontraram para reafirmar a defesa do regime democrático, a lisura do processo eleitoral e repudiar arreganhos bolsonaristas contra as urnas eletrônicas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O sindicalismo participou por meio das Centrais e entidades das categorias - metalúrgicos, condutores, comerciários, químicos, bancários, professores e várias outras.
Falas - Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ao falar pelo conjunto de Centrais, propôs ao público “votar e aprovar assembleia permanente em defesa da democracia”.
Canindé Pegado, que representou a UGT, destacou as duas Cartas lidas no evento. “Não são cartinhas. São manifestações da sociedade insatisfeita com os rumos do País”, frisou.
Os Metalúrgicos de Guarulhos eram uma das representações presentes, com faixa e cartazes. Para Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente do Sindicato, “a categoria está antenada no que acontece na política e os trabalhadores se cansaram de Bolsonaro”.
Pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção SP, falou Patrícia Vanzolini, presidente. A Central dos Movimentos Populares também se manifestou. Do lado de fora, religiosos, de vários credos, abençoaram e distribuíram pão ao público.
Leitura - Advogado e ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias leu a “Carta às brasileiras e brasileiros, em Defesa do Estado Democrático de Direito”. Ele relembrou o ato de 1977, nas Arcadas, que lançou a “Carta aos Brasileiros”, contra a ditadura, e saudou a união de entidades e movimentos: “Hoje, aqui, capital e trabalho se unem pelo bem maior que é a democracia”.
Partidos e parlamentares, de diferentes colorações políticas, estiveram presentes. Mas quem falou foram as entidades da sociedade civil.