Agência Sindical
Onze entre 10 dirigentes sindicais brasileiros defendem um Ministério do Trabalho forte, ou seja, com estrutura, quadro de servidores e políticas de proteção aos trabalhadores.
Essa postura foi reafirmada na última sexta-feira (26/5), quando o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, apresentou ao sindicalismo paulista o novo Superintendente do Estado, o auditor Marcus Alves de Mello.
O evento, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (SRT-SP), na capital paulista, reuniu sindicalistas diversos e as centrais sindicais reconhecidas. Presidentes nacionais da UGT, Ricardo Patah, Nova Central, Moacyr Tesch, CSB, Antônio Neto, e da Pública, José Gozze, estiveram presentes.
O ministro Marinho enfatizou o compromisso de reestruturar a rede do Ministério no Estado, “com pessoal, equipamentos e mais concursos”, a fim de recompor o quadro devastado no governo Bolsonaro. Ele também defendeu “formar comissão tripartite, para debater e encaminhar questões ligadas às relações de trabalho” ou combater trabalho infantil e outros abusos.
Abertura – O novo Superintendente, empossado no mês de abril, valorizou o diálogo e a participação das entidades. Disse: “Só o sindicalismo é capaz de trazer até a SRT a real situação dos trabalhadores e as demandas apontadas pelas categorias”. As portas estarão abertas, garantiu Marcus Alves de Mello.
Conclat – O resgate do Ministério do Trabalho e Emprego consta das resoluções da terceira Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em São Paulo, dia 7 de abril de 2022.