Agência Sindical
No dia 3 de julho, o presidente Lula sancionou lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função. Essa lei também estimula a igualdade de oportunidades, a fim de combater a discriminação.
A tarefa agora é fazer a Lei 14.611 sair do papel. O sindicalismo pressiona nesse sentido. Na segunda-feira (17/7), delegação de trabalhadoras da Força Sindical se reuniu com a ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, em Brasília, quando cobrou iniciativas para efetividade da lei.
De acordo com Maria Auxiliadora dos Santos, secretária de Políticas para Mulheres da central, a aprovação da lei representa avanço importante para a luta feminina, por igualdade de direitos e oportunidades. Ela afirma: “Mas precisa ser respeitada na prática. E é papel do Estado fazer com que a lei seja cumprida".
O encontro foi liderado pelo presidente da central, Miguel Torres. Segundo o dirigente, o movimento sindical está vigilante quanto à aplicação da Lei da igualdade salarial. Ele defende mais fiscalização nos locais de trabalho e apuração das denúncias de empresas que descumprem a norma legal. "O movimento sindical fará sua parte pra contribuir com a aplicação da Lei, a fim de que as mulheres tenham assegurado esse direito", afirma.
Para a ministra Aparecida Gonçalves, é fundamental a parceria do governo com o sindicalismo no sentido de ampliar a fiscalização. Ela agradeceu a delegação forcista e se comprometeu a trabalhar em prol de ações e campanhas que visem esclarecer a sociedade e o setor patronal para o respeito à lei.
Ainda durante o encontro, as sindicalistas entregaram documento com outras demandas das mulheres, a Pauta da Classe Trabalhadora (Conclat 2022) e as Agendas Legislativa e Jurídica.