Comunicação SEESP*
Na terça-feira (12/3), os servidores públicos municipais de São Paulo realizaram ato unificado em frente à Prefeitura, na capital paulista, em luta pelo reajuste salarial adequado da categoria e valorização profissional.
Os representantes do funcionalismo do Fórum de Entidades, entre eles o diretor do SEESP Deodoro Antonio Oliveira Vaz, foram recebidos pelo governo durante o ato, em reunião com a secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Gestão da Cidade de São Paulo (Seges), Regina Maria Silvério, e a assessora de Relações do Trabalho da seção, Ilda Vieira Sampaio Mendes.
Na ocasião, foi reafirmada a permanência da oferta do Reajuste Geral Anual (RGA) da categoria em 2,16%, abaixo da inflação do ano e muito aquém dos justos anseios dos profissionais, que reivindicavam 16%, índice relativo à proporcionalidade da evolução da receita anual da Prefeitura Municipal de São Paulo. Diante do empasse, os servidores votaram em assembleia, durante o ato, por greve por tempo indeterminado. Assembleias setoriais serão realizadas para organização do movimento.
No caso dos engenheiros, conforme relata o diretor Oliveira Vaz, a remuneração está defasada em relação ao salário mínimo profissional da categoria. O SEESP enviou, ao prefeito Ricardo Nunes e à secretária de Gestão Marcela Arruda, um ofício protestando a reparação.
Em 9 de março, Arruda realizou palestra “Gestão de pessoas na administração pública” junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), em que falou da necessidade de valorização da remuneração de modo a atrair profissionais.
“Ao encontro disso, demandamos que a gestão garanta na base da tabela o valor do salário mínimo profissional dos engenheiros, atualizado em R$ 12.708,00 [...] Deve-se observar que muitos outros concursos estão sendo realizados pelo Brasil afora com valores chamativos. Caso o piso da categoria não seja atualizado, isso poderá ocasionar expressivo esvaziamento do quadro municipal, sem contar as aposentadorias prementes, o que reforça a necessidade de novos concursos”, frisa o sindicato no ofício.
Mobilização
*Com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep).
**Texto atualizado em 13/3/2024, às 13h55