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26/03/2024

Dirigentes femininas reagem ao ataque da CNI e CNC

Agência Sindical

 

Pegou muito mal no sindicalismo, especialmente junto às lideranças femininas, a Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Confederação Nacional da Indústria e Confederação Nacional do Comércio contra a Lei 14.611/23 - Lei da Equiparação Salarial.

 

O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais reage e realiza live nesta quarta-feira (27/3), a partir das 18h.

 

A iniciativa online visa fortalecer a mobilização nacional sindical contra a Ação Direta (ADI) movida pelas duas entidades patronais.

 

Em nota, divulgada sexta-feira (22/3), as sindicalistas rechaçaram os retrocessos, principalmente porque as duas confederações patronais participaram do GTI tripartite para ajustes na construção da Lei de Igualdade Salarial.

 

Diz a nota: “A discriminação e o machismo são ferramentas que não nos intimidam ou impedem de continuar fazendo a luta por igualdade de salário”. O texto alerta que “esse tipo de ação por parte da CNI e da CNC contra as trabalhadoras mostra a face da violência que as mulheres sofrem no mundo do trabalho”.

 

A dirigente comerciária Cleonice Caetano, vice-presidenta da União Geral dos Trabalhadores (UGT), diz: “Tenho o dever e a honra de defender os direitos fundamentais da pessoa, principalmente em se tratando da autonomia econômica das mulheres. É impossível ficar do outro lado quando se trata de uma legislação que busca corrigir distorções históricas e promover justiça social. É inaceitável que, desempenhando as mesmas funções e possuindo as mesmas qualificações, a mulher continue recebendo salário inferior ao do homem”.

 

 

 

 

 

 

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