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11/09/2024

José Aníbal: “São Paulo tem que ter uma indústria de construção civil para moradias”

Comunicação SEESP

 

“Uma cidade melhor, essa é nossa ideia.” Assim resumiu suas propostas o candidato à vice-prefeito pelo PSDB, José Aníbal, durante sua participação no ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, nesta terça-feira (10/9), na sede do SEESP, na Capital.

 

Todos os postulantes à Prefeitura, independentemente de representação do respectivo partido no Congresso ou posição em pesquisas de intenção de voto, são convidados à série de eventos no sindicato para expor seus projetos aos engenheiros e demais interessados.

 

Na visão de José Aníbal, elevar o patamar de São Paulo é “um belo desafio” ao qual, juntamente com o candidato a prefeito em sua chapa, José Luiz Datena, se apresenta para fazer frente, utilizando os recursos já disponíveis no cofre da administração municipal. “São R$ 12 bilhões para investir no ano que vem, e a dívida líquida de São Paulo é zero. É necessário colocar prioridades, com independência e coragem.”

 

Para ele, a cidade, cuja população saltou de 25 mil em 1870 para 250 mil em 1900 e hoje conta 12 milhões de habitantes, “foi uma terra de oportunidades e capital do emprego, mas não é mais”. Na busca por reverter isso, Aníbal defende a instalação de uma indústria de construção civil para moradias, de modo a contribuir para solucionar o déficit habitacional de 55 mil unidades na Capital. “Os engenheiros são muito bem-vindos [para ajudar].” Aníbal destacou ainda a revitalização do centro de São Paulo, com instalação de teatros, restaurantes, exposições permanentes, e ocupação dos muitos casarões abandonados para moradia.

 

Da esquerda para a direita, Murilo Pinheiro e José Aníbal à mesa. Fotos: Rita Casaro

 

Além disso, o candidato a vice-prefeito salientou como parte do plano de governo a criação de “territórios de empregos”, dando incentivos tributários para empresas de logística, serviços e tecnologia da informação se instalarem nas periferias, com obrigatoriedade de contratação de 20% de seu pessoal na região, bem como implantando escolas profissionalizantes nessas regiões e núcleos habitacionais no entorno.

 

Tarifa zero para inscritos no Bolsa Família e CadÚnico, o que “pode estimular uma cidade produtiva”; a extensão em duas horas do horário de creches, que passariam a funcionar das 7h às 19h; a ampliação do horário de funcionamento dos equipamentos de saúde também em duas horas, “até zerar a fila que hoje conta 400 a 500 mil pessoas” são outras de suas propostas apresentadas.

 

Murilo Pinheiro (à esquerda) passa às mãos de José Aníbal a nova edição do projeto "Cresce Brasil", sob o mote "Cidades inteligentes".  

O candidato a vice-prefeito anunciou, ainda, o objetivo de garantir entrega de medicamentos em casa mensalmente e foi categórico: “Não podem faltar nos postos de saúde.”

Afirmou ainda seu plano de governo de combater o crime organizado com inteligência policial e mais pessoal na Guarda Civil Metropolitana (GCM), mais bem equipado e qualificado. Sua pretensão é dobrar o efetivo, dos atuais 7.500 para 15 mil. Na segurança, Aníbal lembrou estudo britânico que revela que “uma iluminação pública adequada reduz a criminalidade em 30%”. Assim, vaticinou: “O que impede de dobrar a iluminação pública? Nada, só falta de gestão.”

 

Eletrificação da frota de ônibus como contribuição em meio às mudanças climáticas e resolver o problema da educação primária – em que, segundo ele, 39% das crianças de oito e nove anos ainda não sabem ler e escrever – são outras medidas mencionadas em sua preleção.

 

Para executar esse plano de governo, Aníbal acredita que é preciso garantir na Prefeitura “uma equipe competente e comprometida com a cidade, que possa, ao final da gestão, dizer orgulhosamente que começou a mudar São Paulo”.

 

Ao final da apresentação e debates com os engenheiros, como tem sido praxe, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, passou às mãos do candidato a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, sob o mote “Cidades inteligentes”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com a adesão do sindicato que reúne propostas factíveis ao desenvolvimento nacional sustentável com inclusão social. Também o presentou com o livro “SEESP – 90 anos de compromisso com a engenharia e o desenvolvimento social”, lançado em agosto por ocasião das celebrações da entidade nonagenária.

 

Confira a participação de José Aníbal no ciclo “A engenharia e a cidade” na íntegra:

 

 

 

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