Engenharia em Perspectiva

Quando as manifestações de junho de 2013 criaram um torvelinho de fatos que resultou em uma crise política e econômica de grandes proporções, poucas pessoas entenderam o que estava acontecendo e os interesses que estavam sendo contemplados. Muito menos imaginavam que iria perdurar por tanto tempo.

No campo da Engenharia, por exemplo, o promissor mercado bilionário na área de óleo e gás foi rifado pelo governo Temer e os governos que o sucederam não tiveram força e/ou vontade para retomá-lo. Mais recentemente, as oportunidades e os salários diminuíram como consequência de uma pandemia que teve efeitos econômicos e sociais terríveis e que o governo federal da época conseguiu tornar ainda pior pela falta de competência para gerir a crise.

Somando-se a estes fatores os problemas crônicos nacionais como a desindustrialização e a falta de investimentos em tecnologia, temos um quadro inicial para o diagnóstico da gravidade do momento atual da Engenharia Nacional. Quadro que pode ser parcialmente mensurado pelos danos aos cursos de graduação. Se em 2017 havia 1,5 milhão de alunos de graduação em Engenharia, hoje temos por volta de 800 mil.

O canal Engenharia em Perspectiva convidou para uma entrevista o professor Simon Schwartzman um dos mais renomados sociólogos do Brasil, para falar sobre o País e as transformações do ensino superior, dentro de uma abordagem que transcende a polarização e coloca fatos e conhecimento por meio de informações e análise científica.

Assista: