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Organizações sociais, sindicatos e partidos políticos lançaram manifesto, no último domingo (10/11), em que denunciam as tentativas de influência do mercado financeiro e da mídia na definição de políticas econômicas que ameaçam direitos fundamentais. 

O documento critica a pressão para cortes orçamentários em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, e acusa esses setores de promoverem discurso de “crise fiscal” para justificar “ajustes”, que beneficiam minorias privilegiadas.

Assinado por diversas entidades, o manifesto aponta que essas pressões ocorrem em momento de recuperação econômica, com geração de emprego e aumento da renda, e mesmo assim, a mídia e o mercado insistem em defender juros altos e cortes profundos em áreas sociais, penalizando a população, em particular os segmentos mais pobres.

O texto destaca que essa estratégia interessa aos setores que lucram sem gerar empregos, enquanto o ônus recai sobre a maioria da população, que depende do Estado para ter vida digna.

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