Destacando como um dos eixos estruturais em seu programa de governo a questão da mobilidade urbana, a candidata a prefeita de São Paulo Sônia Francine (PPS), conhecida como Soninha, apresentou à categoria suas propostas para a área na manhã desta terça-feira (3). Sua preleção foi feita em atividade na sede do SEESP, na Capital paulista, que inaugurou o ciclo de debates “A engenharia e a cidade”. Promovido pela entidade, é uma oportunidade aos seus representados e interessados em geral de conhecerem os planos dos candidatos nas eleições municipais deste ano.
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Soninha afirmou, na oportunidade, o caráter decisivo da mobilidade para uma cidade mais “justa, sustentável, agradável, feliz”. E destacou: “Não temos adotado um modelo muito inteligente. Esse é o que investe em transporte coletivo, que deve ser prioridade.” Lembrando ser atribuição da Prefeitura cuidar do sistema de ônibus, apontou que a troncalização e melhor operação dos corredores exclusivos estão entre suas metas. Isso resultará, segundo ela, em fluidez, regularidade e previsibilidade adequadas. “Só com isso o transporte coletivo já vai melhorar muito, sem grandes obras.” A candidata salientou ainda estar entre seus planos aprimorar os serviços, com mais conforto e informação aos usuários, inclusive nos pontos de ônibus. “Hoje tem tecnologias para isso. Aplicativos não faltam para resolver os problemas.”
Também na área de mobilidade, Soninha pontuou o papel das bicicletas, com o planejamento de sistema cicloviário integrado aos demais modos de transporte. As dificuldades para os pedestres por exemplo atravessarem grandes avenidas e marginais também foram preocupação levantada por ela. E, associada à melhoria do transporte coletivo, a já conhecida solução de aproximar o emprego da moradia e vice-versa. “Da zona leste para o centro vem e volta um Uruguai por dia. É preciso ter uma cidade inteligente, mista e compacta.” Questionada pela plateia, Soninha comentou também sobre outras questões, como segurança pública, saúde e educação. A todas, destacou a importância de que se tenham ações planejadas e sistema de informação que garanta transparência, participação e controle social.
Soraya Misleh
Imprensa - SEESP