Nesta terça-feira (20/5), os engenheiros, reunidos em assembleia, na sede do SEESP, decidiram rejeitar a proposta econômica do Metrô, apresentada por meio da carta GRH 165/2014, de reajuste salarial de 5,2% (IPC-Fipe), a partir de 1º de maio de 2014, o mesmo índice para os vales refeição e alimentação e também para o auxílio-creche e o adicional motorista.
Foto: Beatriz Arruda
Engenheiros do Metrô discutem e rejeitam proposta econômica da companhia, em assembleia
A categoria reafirmou suas reivindicações nesse processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014, entre elas:
• Reajuste salarial correspondente à variação integral do maior dentre os seguintes índices, ICV do Dieese, IPC da Fipe, INPC do IBGE e IGPM da FGV, acumulado no período de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014, a ser aplicado sobre o salário de abril de 2014;
• aumento real: os salários e benefícios já corrigidos de acordo com a cláusula de reajuste salarial, serão acrescidos de 7,5% (sete e meio por cento);
• vale-refeição: 24 cotas de R$ 29,40 por mês, totalmente subsidiado pelo Metrô;
• vale-alimentação: R$ 582,00 por mês e cota extra no 13º salário;
• salário normativo (salário mínimo profissional do engenheiro): cumprimento da Lei Federal 4.950-A/66 no valor de R$ 6.516,00; e
• Participação nos Lucros e Resultados: manter o programa de participação nos lucros e resultados com a distribuição de forma 100% (cem por cento) proporcional à remuneração dos engenheiros de uma folha de salários nominal, correspondente ao somatório das verbas salariais percebidas pelos empregados a titulo de salário-base, anuênio e gratificação de cargo ou função de caráter permanente.
Assembleia
A categoria deliberou dar continuidade às negociações até o próximo dia 27 de maio, data em que ocorrerá uma nova assembleia geral extraordinária, às 18h30, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista), para discussão e encaminhamentos da campanha salarial 2014.
Imprensa – SEESP