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13/01/2010

Até R$ 677 milhões para os portos

A Secretaria Especial de Portos espera liberar recursos ao longo deste ano para adequar ou construir terminais turísticos portuários de sete dos 12 estados que sediarão os jogos de 2014 no Brasil

      A previsão é de R$ 677 milhões ao longo deste ano. Além da construção de novos terminais terminais turísticos portuários de sete dos 12 estados que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, reforma ou ampliação dos já existentes, os recursos a serem liberados pela Secretaria Especial de Portos irão para obras de melhoria nas vias de acesso terrestre e na infraestrutura portuária, como a ampliação de cais e a implantação de defensas para atracação de navios. Já a dragagem para aprofundamento dos canais (necessária para permitir a movimentação de embarcações de grande porte) desses e de outros portos já fazia parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desde 2008 e deverá consumir outros R$ 1,6 bilhão até o fim de 2010. 
      Segundo a secretaria, o valor a ser investido nos terminais de passageiros foi calculado com base nos projetos elaborados pelos administradores dos portos de Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Manaus (AM). Maior porto da América Latina, Santos receberá investimentos devido à sua proximidade com São Paulo, uma das cidades-sede do Mundial.
       Além de permitir que maior número de cruzeiros atraque simultâneamente nos portos, atendendo assim ao aumento do número de turistas que visitarão o país durante o evento, os investimentos também possibilitarão que os navios permaneçam atracados. A solução será uma alternativa à falta de leitos em hotéis, a exemplo do que ocorreu durante os Jogos Olímpicos de 2004, na Grécia, de 2000, na Austrália, e de 1992, na Espanha, durante os quais parte dos turistas optou por viajar e permanecer hospedado nos transatlânticos.
        De acordo com a assessoria da secretaria, a proposta de investimentos está sendo analisada pela Casa Civil e aguarda aprovação presidencial. O projeto destina a maior parte dos recursos, cerca de R$ 299 milhões, para o Rio de Janeiro, onde serão construídos três novos piers. Em seguida, vem o Porto de Santos, cuja obra de realinhamento de 1.500 metros do cais e a implantação de 3,5 quilômetros de via interna de acesso ao terminal custarão cerca de R$ 114 milhões.
       O Porto de Mucuripe, em Fortaleza, prevê gastar pouco mais de R$ 93 milhões para construir um terminal marítimo de passageiros, um berço de múltiplo uso para atracação de navio, estacionamento e para pavimentar e urbanizar o acesso ao terminal.
        Já Manaus receberá R$ 79,9 milhões para adaptar e restaurar os terminais já existentes, ampliar o cais, instalar defensas e criar um estacionamento de cerca de 7 mil metros quadrados ligado ao terminal por uma passarela coberta.
       No Porto de Natal, onde também não há terminal turístico e os navios atracam em um berço destinado à movimentação de cargas, a adaptação de um galpão frigorífico desativado, a ampliação do cais, a pavimentação das vias de acesso e do estacionamento custarão R$ 46,5 milhões.
        Em Salvador, cujo terminal de passageiros passou por reforma recente, a secretaria considera necessário realizar novas obras a fim de oferecer maior comodidade aos usuários. A estimativa é de que as obras custem R$ 29,26 milhões, incluindo a pavimentação e a urbanização do sistema viário externo e do estacionamento.
       Outra capital que ainda não conta com terminal e usa tendas móveis para o traslado de passageiros, Recife deverá receber cerca de R$ 17 milhões para adaptar o Armazém 7, de cerca de 2,7 mil metros quadrados, e construir um anexo, além de pavimentar e urbanizar todo o entorno do futuro terminal.

Acordo de cooperação
       O governo federal firma hoje (13) acordo de cooperação com as 12 cidades-sede da Copa de 2014. A cerimônia será às 17h, no Palácio Itamaraty, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, parlamentares, prefeitos e governadores.
        O documento define as responsabilidades, encargos e cronogramas nos três níveis de governo para a realização das obras de mobilidade urbana para o mundial de futebol. O objetivo é melhorar a fluidez do transito próximo a estádios, entorno de aeroportos e de terminais turísticos portuários.

(Fonte: Agência Brasil)

 

 

 

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