No dia 20 de maio último, em Santos, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), em conjunto com outras entidades, realizou debate sobre o incêndio nos tanques de combustíveis da empresa Ultracargo, do grupo Ipiranga, na área do porto santista, no litoral paulista, que ocorreu de 2 a 10 de abril último. Segundo informação da assessoria do conselho, chegou-se à opinião unânime, num evento que reuniu mais de 500 profissionais, que as atividades de combate e prevenção a incêndios podem ser aperfeiçoadas, visando mais segurança a seus agentes diretos e indiretos e à sociedade como um todo, com a participação integrada de iniciativas públicas e privadas. Segundo os palestrantes, esse é o ponto de partida para as melhorias nas legislações do setor e para a criação de uma sólida infraestrutura que permita a adoção de procedimentos técnicos compatíveis com as necessidades brasileiras no que se referem à segurança, prevenção e combate a incêndios.
Foto: Guilherme Monteiro/Crea-SP
Evento reuniu mais de 500 profissionais, segundo assessoria do Crea-SP
No consenso geral, São Paulo não pode passar novamente por uma ocorrência como a da Ultracargo, a segunda mais grave no mundo em terminais de armazenamento de combustíveis, com prejuízos ambientais irreparáveis em curto prazo e colocando em risco toda a população.
Constaram da programação palestras ministradas pelo Crea-SP, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Petrobras, BASF, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), além de informações sobre a Comissão de Estudos de Transporte de Produtos Perigosos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ao final das apresentações, os organizadores promoveram um debate para levantamento de propostas que compuseram a Carta de Santos, documento que será encaminhado às autoridades competentes.
Rosângela Ribeiro Gil
Edição
Imprensa SEESP
Com informações do site do Crea-SP