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Em momentos como o que vive o Brasil, em que vaca estranha bezerro, é muito importante que alguém mantenha a razão lúcida e a confiança em suas próprias ideias e propostas, em sua experiência.

Fui testemunha participante de dois eventos sindicais fortes onde isso se efetivou.

O primeiro deles foi o IX Congresso Nacional dos Engenheiros (IX Conse), da Federação Nacional dos Engenheiros, em Campo Grande – MS, nos dias 5,6 e 7 e o segundo foi a Assembleia Nacional dos Telefônicos, da Federação Nacional dos Telefônicos, em Atibaia – SP, nos dias 6,7 e 8. Em ambos os eventos, estatutários, foram eleitas as respectivas direções nacionais, da FNE e da Fenattel.

Além dessas similitudes e coincidências temporais os dois eventos tiveram outras características comuns.

Foram reuniões nacionais maciças e representativas (com três ou quatro centenas de participantes cada) em que se abordaram temas de interesse das categorias, da sociedade e do Brasil inteiro, com a participação de convidados especiais e a realização de painéis e discussões aprofundadas.

Em ambas houve um real interesse em discutir o trabalho sindical entre os jovens. No IX Conse, pela primeira vez, foi realizada uma reunião específica dos jovens participantes com diretrizes para o trabalho entre eles e na Fenattel uma jornada inteira foi dedicada ao encontro nacional dos teleoperadores (onde se concentram a juventude e a diversidade de gêneros da categoria), que determinou a estratégia para as negociações do ano vindouro.

E, por fim, cada uma das grandes reuniões primou pela unidade de ação. No IX Conse foi aprovada, após uma discussão meticulosa, a carta de Campo Grande – É hora da engenharia unida – e na Fenattel inúmeras resoluções (como a citada acima). Houve, é claro, as eleições de chapas únicas renovadas, unitárias e representativas.

Transmito aqui os parabéns a Murilo Pinheiro, presidente da FNE, e a Almir Munhoz, presidente da Fenattel, e a todos os que contribuíram para a força dessas entidades nos dois eventos sindicais fortes.

 

 

* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical








A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté realiza, em conjunto com a Ecovida – Consultoria e Treinamento Ambiental, a palestra “Licenciamento Ambiental”, no dia 22 de outubro próximo, às 19h, na sua sede local (Rua Venezuela, 271, Jardim das Nações), com a engenheira Maria Judith Marcondes Salgado Schmidt e participação também dos profissionais da área Eduardo Vargas Pereira e Wagner William da Mota, ambos da empresa Natural Engenharia, e Roberto Ceribelli Madi, da CML Usinagem e Calderaria. Informações e inscrições pelos telefones (12) 3633-5411 e 3633-7371 e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









 

Os engenheiros, representados pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), através dos seus 18 sindicatos filiados, reunidos por ocasião do IX Congresso Nacional dos Engenheiros (CONSE), realizado de 5 a 7 de outubro de 2015, em Campo Grande/MS,  vêm declarar seu compromisso inequívoco com as bandeiras de luta que consideram essenciais: a defesa da engenharia brasileira e de seus profissionais, o desenvolvimento nacional sustentável, a valorização do trabalho e o fortalecimento do movimento sindical em seu conjunto.

Sob uma crise política grave e uma recessão econômica que confundem os caminhos a serem trilhados, as lideranças dos engenheiros convocam a categoria, a engenharia, as entidades e o pensamento democrático brasileiro a debater como superar essas dificuldades agudas e regressivas.

Ressaltamos três pilares de uma agenda que nos une e que abre espaço para nosso processo civilizatório: a democracia, o desenvolvimento e a participação. O Brasil tem compromisso com a grandeza, e a criatividade de seu povo é o instrumento para a realização desse destino.

O primeiro pilar reafirma o aprofundamento e o enraizamento da democracia política, econômica e social como único caminho que levará o País a alcançar novos patamares de avanços em todas as áreas, reforçando a soberania cidadã.

O segundo pilar reitera seu compromisso de ação com as bandeiras de luta que consideramos fundamentais, expressas pelo projeto mobilizador da FNE “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” desde 2006:

* a defesa da engenharia, ciência, tecnologia e inovação brasileiras e de seus profissionais

* o desenvolvimento nacional, tendo como eixo estruturante a luta contra as desigualdades sociais e regionais, a ser alcançado num projeto que contemple a expansão do emprego, salário, investimentos públicos e privados, infraestrutura econômica, social e urbana, mercado interno, sustentabilidade econômica, ambiental e cultural, distribuição de renda, inclusão, justiça social e soberania

* fortalecimento das empresas estatais com ênfase à não privatização da Petrobras, das distribuidoras da Eletrobras e ligadas aos governos estaduais, das geradoras de energia, do saneamento, das metroferroviárias, dos portos e das demais companhias de infraestrutura.

* a valorização do trabalho; o cumprimento do salário mínimo profissional; a luta pela produtividade e pela educação continuada; e o fortalecimento do movimento sindical em seu conjunto.

O terceiro pilar sinaliza para a participação crescente e unitária da categoria dos engenheiros e demais profissionais da área tecnológica, por meio dos sindicatos, associações representativas, conselhos profissionais, universidades e empresas, dentro do que denominamos de Engenharia Unida. A partir dessa organização coesa, alcançaremos os meios e as formas para a ampliação das conquistas pela construção do país que queremos.

Essa agenda, à qual os participantes do IX CONSE engajam-se de forma convicta, faz-se ainda mais urgente no momento em que o País enfrenta dificuldades de monta na economia, com uma recessão que reduz a produção e ceifa milhares de empregos, agravada pela submissão às exigências do mercado financeiro e do rentismo.

Cabe ressaltar ser fundamental a apuração de atos de corrupção e a punição dos responsáveis. No entanto, não se pode paralisar o Brasil por conta dessa dinâmica.

Crimes e desvios são cometidos e devem ser punidos. É imperativo que as empresas e seu patrimônio humano e tecnológico sejam preservados.

Os engenheiros têm consciência de que a defesa da categoria é essencial ao impulso do desenvolvimento do País e ao bem-estar da população e enfatizam a necessidade de preservação dos recursos hídricos e da geração de energia limpa.

Portanto, é necessário remuneração justa, condição de trabalho adequada e acesso à educação continuada. O cumprimento da Lei  4.950-A/66, que estabelece o Salário Mínimo Profissional, assim como sua extensão ao setor público, e  a implantação da carreira de Estado para os engenheiros nos Municípios, Estados, Distrito Federal e na União são metas imprescindíveis. Também o é o reconhecimento profissional, com garantia do registro com cargo de engenheiro. Essas questões representam a base de uma política de valorização profissional, de modernização do sistema produtivo e do Estado brasileiro a caminho da melhoria e da ampliação dos serviços sociais públicos.

O IX CONSE debateu que este é o projeto das gerações que estão construindo um País à altura das necessidades da população. Ao realizar mais um congresso vitorioso, que fortalece sua luta sindical e profissional, os engenheiros se qualificam como protagonistas ao debate sobre o futuro do País. Assim, os engenheiros declaram a renovação de seu compromisso com o Brasil.

Campo Grande, 7 de outubro de 2015.

 

 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

Na 46ª Reunião do Comitê Gestor do Conselho Tecnológico do SEESP, nesta quarta-feira (14/10), a partir das 8h30, estará em pauta o debate sobre as ferrovias brasileiras com o economista Antonio Pastori, pesquisador e entusiasta da utilização do trem como alternativa racional ao transporte dentro das cidades. Pastori fez seu mestrado, em 2005, com o tema o modal ferroviário. Em 2007, ele defendeu a tese de reativação da estrada de ferro Grão-Pará e, juntamente com o Movimento de Preservação Ferroviária (www.trembrasil.org.br).

Também nesta quarta-feira, mas às 15h, ocorre a quinta reunião do Conselho Assessor de Transportes e Mobilidade Urbana do Conselho Tecnológico do sindicato, onde será discutida a formatação de audiência pública sobre a importância do transporte sobre trilhos para o escoamento das safras e outras cargas para os portos do País e para a mobilidade urbana. A atividade contará com a participação de José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Frente Nacional pela volta das Ferrovias (Ferrofrente).

As duas reuniões serão realizadas na sede do SEESP, na Capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista).


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









No Dia Mundial da Alimentação, nesta sexta-feira (16/10), às 17h30, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) lança o seu departamento de Alimentação Saudável e o Observatório Sindical Josué de Castro de Alimentação e Nutrição. A solenidade será no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Alagoas (Rua Dr. Osvaldo Sarmento, 22 – Farol – Maceió).

Homenagem
A CNTU rende sinceras homenagens a Josué de Castro (1908/1973), médico, nutrólogo, professor, geógrafo, político e escritor que dedicou sua vida ao combate à fome. Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, Castro publicou uma extensa obra que inclui o clássico "Geografia da Fome" e ainda "Geopolítica da Fome", "Sete Palmos de Terra e um Caixão" e "Homens e Caranguejos". Ele exerceu a presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de 1952 a 1956, e foi também Embaixador brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, de 1962 a 1964.


Foto: Imagem de internet
Josue Castro 
Josué de Castro: sociedade injusta cria a fome
 

Castro estudou a fundo as causas da miséria em nosso país e no mundo e afirmava que ambas eram frutos de uma sociedade injusta. Suas ideias o levaram a ser reverenciado em todo o mundo, com livros traduzidos em mais de 25 idiomas e duas indicações para o Prêmio Nobel da Paz.

Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos o Prêmio Franklin D. Roosevelt, o Conselho Mundial da Paz lhe ofereceu o Prêmio Internacional da Paz e o governo francês o condecorou como Oficial da Legião de Honra. Logo após o golpe civil militar de 1964, Castro teve seus direitos políticos suspensos. 

Confira a programação

17h30 – Sessão de abertura

18h – Homenagem a Josué de Castro - “Um combatente da fome”, por Zaida Diniz

Projeção de depoimentos em vídeo sobre Josué de Castro

18h30 – Observatório Sindical Josué de Castro: lutar pela alimentação saudável dos brasileiros. Para quê e como?

Sandra Chemin Seabra – Nutricionista,  educadora e Personalidade Profissional CNTU da Nutrição em 2012

19h – Alimentação, trabalho, sindicalismo e lutas sociais

Albaneide Peixinho – Nutricionista, membro do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), conselheira consultiva da CNTU e Personalidade Profissional CNTU da Nutrição em 2014

19h30 – Debate

20h – Aprovação da Carta CNTU pela Alimentação Saudável 2015 

20h30 – Coquetel de confraternização





Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP










 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) realiza, nos próximos dias 15 e 16, em Maceió (AL), a terceira edição do curso de formação sindical. A ideia é contribuir para que os profissionais possam contar com entidades organizadas, fortes e prontas a lutar por seus direitos e também por novas conquistas.

Confira a programação a seguir:

15 de outubro

9 horas – Abertura

9h30 – A conjuntura econômica brasileira - Ademir Figueiredo - Economista e assessor da Direção Técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

10h30 – Cenário político e sindical – João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical da CNTU

11h30 – Debate

14h – Previdência, aposentadoria e fator previdenciário - Denise Lobato Gentil - Professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)

15h – A ameaça da terceirização - Antônia Mara Loguércio – Juíza do Trabalho

16h – A pauta dos trabalhadores no Congresso Nacionalm - Antônio Augusto de Queiroz – Diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

17h Debate

16 de outubro

9h – Negociação coletiva e o papel da Justiça do Trabalho - Davi Furtado Meirelles – Desembargador Federal do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT/SP) e Ivani Contini Bramante –  Desembargadora da 4ª Turma e da Seção Especializada em Dissídio Coletivo do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT/SP)

10h30 – Gestão das entidades sindicais - Pedro Afonso Gomes – Presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo (SindeconSP)

11h30 – Debate

14h – A comunicação dos trabalhadores - João Franzin – Jornalista e diretor da Agência Sindical

15h – Debate 




Imprensa SEESP







O IX Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse) recebeu cobertura do Jornal TVE, de Mato Grosso do Sul, na solenidade de abertura, no dia 5 de outubro, na Câmara Municipal de Campo Grande. Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente reeleito da FNE, para o triênio 2016-2019, falou sobre o objetivo do evento: discutir a valorização profissional da categoria ligada diretamente à apresentação de propostas factíveis para o desenvolvimento sustentável nacional. Na mesma matéria, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, destacou que durante os três dias de congresso os profissionais avançariam em discussões importantes para o País.


 

 


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP










No encerramento do novo Congresso Nacional dos Engenheiros (IX Conse), no dia 7 de outubro último, em Campo Grande (MS), os profissionais aprovaram algumas moções, entre elas contra a tentativa do Governo do Estado do Piauí em extinguir a empresa de saneamento Agespisa e contra a privatização do saneamento na cidade de Teresina, defendendo que “a água é um bem público e essencial, por isso não pode ser usada como mercadoria do lucro financeiro, além de promover o rompimento do subsídio cruzado, prejudicando todo o saneamento do Estado e o povo piauiense”.


Foto: Marcelo Kanasiro
Conse final editada 
Engenheiros aprovam moções no encerramento do IX Conse
 

Outra moção, do diretor da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Carlos Bastos Abraham, defende a renovação das concessões de energia elétrica, destacando que o Brasil “possui um dos mais invejáveis sistemas elétricos do mundo, de dimensões continentais. Formado majoritariamente por usinas hidrelétricas, constitui-se numa das matrizes energéticas mais limpas e renováveis da face da terra”. Ao mesmo tempo observa que a competência técnica dos profissionais brasileiros aliado à capacidade empreendedora das nossas empresas permitiu a construção deste imenso patrimônio que é o setor elétrico nacional.

Apresenta a solicitação: “Cada usina, cada quilômetro construído de linha de transmissão e distribuição foi pago com enorme sacrifício pela população deste país, em especial por meio das estatais. Essas empresas honram seu compromisso social de universalizar o acesso à energia elétrica e de investir na melhoria da qualidade do fornecimento a cada cidadão brasileiro, tendo como razão de ser o benefício à população e o desenvolvimento da sociedade, de forma sustentável e contínua.” E cita as distribuidoras estatais: Eletrobrás (Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima), Cemig (MG), Copel (PR), Celg (GO), CEB (DF), Celesc (SC), Cesp (SP) e CEEE (RS), que conquistaram elevados índices de satisfação dos seus consumidores e são grandes empregadoras, reconhecidas e premiadas como as melhores empresas no setor.

A moção adverte, no entanto, que, diante da perspectiva de vencimento dos contratos de concessão em vigor, há um grande risco de haver a desaceleração dos investimentos por parte das concessionárias públicas, em razão da dificuldade de captação de recursos pelas incertezas e riscos da não renovação das concessões. Daí a necessidade de ser regulamentado, de imediato, o artigo 7º da Lei 12.783/13, que trata da renovação das concessões de distribuição, com a emissão, pelo Ministério de Minas e Energia, do ato normativo para este fim, encerrando de uma vez por todas esse período de inseguranças e instabilidade. Por isso, a moção propõe que a FNE encampe a ideia do comitê pró-energia Brasil.

O IX Conse foi realizado de 5 a 7 de outubro último, na capital sul-mato-grossense, reunindo engenheiros de todo o País, que discutiram valorização profissional e desenvolvimento.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








Militantes, ativistas, entidades e movimentos sociais e sindicais ligados à democratização da comunicação preparam uma série de mobilizações para a Semana de Luta pela Democratização da Mídia, de 13 a 18 de outubro. Como no ano passado, o principal objetivo das ações é dar visibilidade ao Projeto de Lei de Iniciativa (PLIP) Popular da Mídia Democrática. O dia 17 (sexta-feira) concentrará as atividades da semana, por ser o Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação.

Além da coleta de assinaturas para dar suporte ao PLIP, haverá panfletagens, debates, atos públicos, seminários, passeatas e protestos pelo fim do coronelismo eletrônico, entre outras ações. A programação já está confirmada no Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal (confira abaixo). Outros estados devem confirmar ações no início da semana. A organização da semana é do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e seus comitês.

Contexto
O 17 de outubro como Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação é comemorado desde 2003 e está relacionado ao Media Democracy Day, ou Dia da Democracia na Mídia (numa tradução livre), que em vários países ocorre no dia 18 de outubro. Se há motivos para lutar por uma comunicação mais democrática em outros países, no Brasil não ficamos atrás. Além da concentração da propriedade, no Brasil esses grupos operam oligopólios formados por meio da propriedade cruzada de emissoras de rádio e TV, revistas, jornais e portais noticiosos.

Essa concentração impede a pluralidade de opiniões e quase sempre empobrece a representação da diversidade política e cultural da sociedade. “Trabalhadores e movimentos sociais são hoje vozes silenciadas; mulheres, negros e a população LGBT são subrepresentados e vítimas de estereótipo”, observa Rosane Bertotti, coordenadora-geral do FNDC.

Rosane lembra que quatro dos cinco artigos da Constituição Federal sobre comunicação ainda não foram devidamente regulamentados. “Com isso, os avanços que obtivemos em 1988 ainda não vigoram. A lei de 1962 que trata de televisão e rádio, além de estar desatualizada, não estabelece garantias mínimas para pluralidade e diversidade no setor”.

O que o movimento pela democratização da mídia no Brasil reivindica não é mais novidade em muitos países, inclusive aqueles que são exemplo de nações democráticas, como Reino Unido, França e Estados Unidos. Nesses três, a regulação democrática não é impedimento à liberdade de expressão. “Ao contrário, é sua garantia. O mercado, por seus próprios meios, não garante diversidade e pluralidade. Por isso nosso PLIP da Mídia Democrática é mais do que atual, ele é necessário para que prossigamos aprofundando nossa democracia”, destaca Rosane.

Programação

Atividades nacionais

15/10 (quarta-feira) – Ato pela Democratização da Mídia, em Brasília (DF), durante V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte do Sistema Político.
16/10 (quinta-feira) – tuitaço e facebucaço sobre Lei da Mídia e Coronelismo Eletrônico (políticos que controlam concessões de rádio e TV)

Atividades nos estados

Alagoas
17/10 (sexta-feira), 14h – Aula pública sobre coronelismo eletrônico
Local: em frente à TV Gazeta (Maceió)

Amazonas

17/10 (sexta) – I Seminário Juventudes Conectadas
Local: Escola Estadual Benjamim Magalhães Brandão – Manaus
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

Bahia

18/10 (sábado) – I Festival de Jovens Comunicadores
Local: Colégio Estadual Edgar Garcia, Salvador
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

18/10 (sábado) – Lançamento do Clipe Cuidado com o Carro
Local: Espaço Nós Chegou – Rua Maria Cecília, Rio Sena, Salvador
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

Ceará
16/10 (quinta), 18h – Conversa de Quintal sobre democratização da comunicação e coronelismo eletrônico.
Local: Diretório Acadêmico Tristão de Athayde (Comunicação Social) da UFC

17/10 (sexta-feira), 10h – Ação contra os coronéis da mídia no Ceará
Local: em frente à sede da TV Jangadeiro (Fortaleza)

29/10 (quarta-feira), 18h – Debate sobre espetacularização da morte e da violência em programas de televisão, organizado pela Liga Experimental de Comunicação
Local: Centro de Humanidades II da UFC

Distrito Federal
13/10 (segunda-feira), 19h – Prêmio Luiz Gushiken de Jornalismo Sindical e Popular
Local: Teatro dos Bancários (314/325 Sul)

17/10 (sexta-feira), 10h – Debate “Coronelismo eletrônico, eleições e democracia”
Local: Faculdade de Comunicação da UnB

Mato Grosso do Sul
15 a 17/10 – Encontro Regional Centro-Oeste de Adolescentes e Jovens Comunicadoras e Comunicadores – EREJOC/CO; “Construindo pontes, aproximando ações” – Campo Grande
Minas Gerais

17/10 (sexta) – I Mostra Voz e Vez
Local: E. E. Adalgisa de Paula Duque – Lima Duarte
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

23/10 (sexta) – das 8h às 11h – Roda de conversa no âmbito do projeto Jornalismo Cidadão nas Escolas
Local: E. E. Coração Eucarístico – Rua Arcos, 410, bairro Vera Cruz, Belo Horizonte
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

Pará

17/10 (sexta-feira) – Roda de conversa sobre direito humano a comunicação, democratização dos meios e liberdade de expressão
Local: Sede da Unipop – Belém
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

Pernambuco
11/10 (sábado) – Roda de Diálogo “Trabalho Protegido e o direito humano à comunicação”
Local: Centro de Organização Comunitária Chão de Estrelas (rua João Prachedes de Oliveira Filho, nº 25, próximo ao Terminal Chão de Estrelas, ao lado da creche comunitária), Recife

14/10 (terça-feira), 14h – Debate “Diversidade de Mídia e Direito à Comunicação”
Local: Unicap (sala 510, bloco A), Recife

14/10 (terça-feira), 19h30 – Programa Opinião Pernambuco – especial na TV Universitária (canal 11)
15/10 (quarta-feira), 17h – Projeção e coleta de assinaturas para a Lei da Mídia Democrática
Local: Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE

15/10 (quarta-feira), 19h – Debate na ALEPE sobre Comunicação
Local: Auditório da Assembléia Legislativa PE, 6º andar, anexo I), Recife

16/10 (quinta-feira), 9h às 19h – Encontro Cultural Periférico Noix por Poix
Local: Comunidade do Detran (perto da caixa d’água), Recife

17/10 (sexta-feira), 15h às 17h30 – Oficina “Cineclubismo e empreendedorismo”
Local: Sala da Tecnologia do Colégio João Barbalho (rua do Hospício, 737, Boa Vista, m frente ao Parque 13 de maio), Recife

17/10 (sexta-feira), 19h – Ato cultural “Som na rural” especial
Local: Praça da República, Recife

17/10 (sexta-feira), 19h – Debate sobre comunicação altenrativa
Local: Favip, Caruaru

Rio de Janeiro
15/10 (quarta-feira), 19h – Debate “Homofobia e jornalismo”
Local: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Município do Rio de Janeiro

16/10 (quinta-feira), 17h – Aula pública “Mídia e ascensão conservadora”
Local: Cinelândia

18/10 (sábad0), 13h – Lançamento do Guia Mídia e Direitos Humanos
Local: Museu da Maré

Rio Grande do Norte

13 a 17 de Outubro
Coleta de Assinaturas pelo Projeto de Lei da Mídia Democrática
Local: Setores de aulas da UFRN

17/10 (sexta-feira), 17h30 – Panfletagem da Campanha Fora Coronéis da Mídia e Batucada pela Democratização da Comunicação
Local: Esquina da Rua Raimundo Chaves (Rua das TVs) com Av. Salgado Filho, Candelária – Próximo ao Edifício Jacumã

17/10 (sexta-feira) – a partir das 13h – II Festival Cultural da Juventude Comunicadora
Local: EEPJFM – Natal
(a atividade integra o Dia C – Dia Nacional da Adolescência e Juventude Comunicadora)

21 a 24/10 – Coleta de assinaturas pelo Projeto de Lei da Mídia Democrática, mostra de vídeos e debates pela democratização da comunicação.
Local: Estande do Projeto de Lei da Mídia Democrática, no pavilhão de exposições da Cientec/UFRN – Praça Cívica do Campus

22/10 (quarta-feira), 18h30 – Aula Pública sobre o Coronelismo Midiático
Local: Estande do Projeto de Lei da Mídia Democrática, no pavilhão de exposições da Cientec/UFRN – Praça Cívica do Campus

São Paulo

17/10, 20h – Aula pública na torre da Globo (escadaria da Gazeta) com projeção de imagens e vídeos
Local: Avenida Paulista, 900.

Sergipe
14/10 (terça-feira)
14h – Debate “Liberdade de Expressão no Brasil: desafios atuais”
Local: Auditório da CUT (Rua Porto da Folha 1039, bairro Cirurgia)

15/10 (quarta-feira)
19h – Seminário Economia Política da Música
Local: Intera Criativa (Rua Riachuelo 970, bairro São José)

16/10 (quinta-feira)
8:30h – Debate “Comunicação Pública em Sergipe e no Brasil”
Local: Fundação Aperipê (Rua Laranjeiras 1837, bairro Getúlio Vargas

17/10 (sexta-feira)
9h – Audiência Pública “Políticas de Comunicação em Sergipe: possibilidades e desafios”
Local: Assembleia Legislativa

 

 

Imprensa SEESP
Fonte: Intervozes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS) realizou debate, nesta quinta-feira (8/10), sobre o uso do carvão mineral no desenvolvimento sustentável do Estado com palestrantes de diversas entidades e empresas para que apresentassem alternativas e identificassem os gargalos que impedem um melhor aproveitamento desse recurso energético. Foi a quinta edição dos Painéis da Engenharia, evento técnico promovido por Conselho Técnico Consultivo do sindicato.


Foto: Myrian Pla
Senge carvao
Vinícius Galeazzi na abertura do evento


Na ocasião, o coordenador do conselho, Vinícius Galeazzi, propôs a elaboração de um documento em defesa do carvão para ser entregue ao governador José Ivo Sartori. “O carvão deve se tornar prioridade nas políticas públicas e a sociedade deve ter conhecimento sobre as possibilidades do carvão mineral na retomada do crescimento econômico do Estado, sem prejudicar o meio ambiente”, disse.

Representantes de empresas estatais e privadas apresentaram novas tecnologias desenvolvidas para reduzir o impacto ambiental da emissão de gases poluentes. Uma delas é a lavagem de carvão, que mistura o carvão triturado a um líquido, separando as impurezas. Em outras técnicas, o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, é retirado. Especialistas dizem também que já é possível a redução de óxidos de nitrogênio, uma das causas do ozônio no nível do chão. Também foram citados estudos sobre o uso do carvão gaúcho na siderurgia.

O diretor de Inovações e Fontes Alternativas da Secretaria Estadual de Minas e Energia, Carlos Almeira, ressaltou que um tema de extrema importância para o Brasil não pode deixar de ser interpretado como a solução do problema energético do país.

“Por temos 90% das reservas de carvão, temos a segurança da matriz energética. Embora estejamos evoluindo muito nas áreas de energia limpa – eólica, solar e biomassa – são energias alternativas. As eólicas, por exemplo, estão produzindo entre 25% e 30% de suas capacidades, enquanto o carvão produz 24 horas, sete dias por semana, tem uma garantia de 80% de energia. Se olharmos para outros países, o carvão participa com 30% da matriz energética, enquanto no Brasil ele representa entre 3% e 4%”, comparou Almeida.

O superintendente regional da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), atual Serviço Geológico do Brasil, José Andriotti. informou que nos últimos dois anos a CPRM tem se dedicado a preparar áreas que ainda detém os direitos minerais para repassar à iniciativa privada. “Estamos preparando propostas de editais para que o governo coloque essas áreas de mineração em disponibilidade da forma que achar adequada, através de licitação ou leilão”. Para ler a matéria na íntegra clique aqui.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Jornal JA

 









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