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Na abertura do 2º Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), na manhã desta quinta-feira (5/12), na sede do SEESP, na Capital paulista, o coordenador do evento e diretor de Articulação Nacional da entidade, destacou que o Brasil precisa ganhar a batalha do conhecimento para se transformar numa nação educada e empreendedora. “A CNTU, que é um coletivo intelectual, com ação direta junto às categorias e à sociedade, entende esse grande desafio como determinante para fechar o ciclo da independência nacional  -  que, no ano de 2022, alcançará o bicentenário”, afirmou.

* Confira aqui as fotos das atividades da manhã do encontro da CNTU, nesta quinta-feira (5/12)
* O evento tem transmissão online ao vivo aqui

Para Habert, deve-se pensar 2022 como um símbolo dos modernistas do século XXI que querem serviços públicos de qualidade. “Melhorar a educação pública significa melhorar a inserção das pessoas no mercado de trabalho com mais igualdade de oportunidades e com maior competitividade”, defendeu, o que vai combater, por consequência, a pobreza e a desigualdade social.


Foto: Beatriz Arruda/SEESP
MuriloCNTU05DEZ2013dentroMurilo Pinheiro, presidente da CNTU, quer uma campanha
política em cima de propostas para melhorar o País 

O vereador José Police Neto (PSD-SP) parabenizou a iniciativa da confederação em promover debate tão importante como o da sociedade do conhecimento e conclamou a necessidade de aproximação das casas legislativas (de todos os níveis) com os profissionais representados pela CNTU – economistas, farmacêutico, nutricionista, engenheiros, médicos e odontologistas. Neto disse que o desafio está dado para a sociedade de “acumular o conhecimento para não permitir o acúmulo da riqueza”. Luiz Antônio de Medeiros, o superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP), reforçou a necessidade da aproximação das instituições públicas e políticas com a CNTU, “uma entidade que nasceu pensando nos profissionais e no Brasil”.

O vereador de Campo Grande (MS) e também presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Mao Grosso do Sul (Senge-MS), Edson Kiyoshi Shimabukuro, exaltou a importância da luta sindical ter inserção política nos principais debates da sociedade. “As nossas lutas também são feitas de política.”

O secretário municipal do Trabalho e Emprego de São Paulo, Eliseu Gabriel, observou que, no momento onde se tenta a criminalização da política, é importante a participação da confederação nos debates nacionais, com propostas e papel protagonista, por um país melhor.

A vice-presidente da CNTU, Gilda Almeida de Souza, ressaltou que, apesar de ser uma entidade jovem – foi criada em dezembro de 2006 –, já contribuiu muito com ideias e propostas para o desenvolvimento nacional e que prosseguirá nessa tarefa. Já o presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro observou que, no próximo processo eleitoral de 2014, deve-se cobrar dos candidatos ideias e programas de trabalho, para tirar o foco de dossiês, “que é uma questão de polícia e não de política”.

Acompanhe abaixo toda a programação do encontro:

10h30 - Camadas médias, sindicalismo e desenvolvimento nacional: a necessidade de inovar

14h30 - Sindicalismo e organização dos profissionais universitários: desafios para o avanço

17h30 - Leitura, debate e aprovação da Carta do 2º Encontro Nacional da CNTU - “Desafios do sindicalismo de profissionais universitários no Brasil”

6 de dezembro

9h - Instalação e apresentação da escultura do marco um do Brasil 2022

10h - Brasil 2022: um projeto estratégico de país Apresentação pela Diretoria da CNTU e debate

13h - Intervalo para almoço

14h30 - Posse dos novos membros do Conselho Consultivo da CNTU - “1000 Cabeças para Mudar o Brasil”

        3ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU

        Debates sobre iniciativas e programações para 2014

        Coletivo de Mulheres da CNTU.

        Formação das Comissões de Trabalho do projeto Brasil 2022

19h – Cerimônia de entrega do Prêmio Personalidade Profissional 2013 Coquetel de confraternização


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP






A Telefônica foi condenada a pagar em dobro a uma vendedora as férias que ela usufruiu de forma fracionada, em dois períodos de 15 dias. No recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa questionou a condenação, mas não conseguiu modificá-la com o argumento de que havia previsão em norma coletiva sobre o fracionamento das férias e consentimento da trabalhadora. Ao julgar o processo, o tribunal não conheceu recurso da empresa.

Na prática, a decisão do TST resulta na manutenção do acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que determinou o pagamento em dobro das férias mais um terço, referente aos períodos aquisitivos de 2008/2009 e 2009/2010.  A reclamação foi examinada inicialmente pela 15ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte (MG), que, na sentença, deferiu o pedido da vendedora.

Imposição
A vendedora contou que as férias usufruídas em períodos de 15 dias eram uma imposição da empresa, pois as marcações já vinham determinadas pelo superior hierárquico, conforme e-mail e aviso de férias que anexou ao processo. Além disso, alegou que o fracionamento, permitido pelas convenções coletivas de trabalho, tinha como condição que o empregado se manifestasse a respeito ao marcar as férias. Isso, segundo ela, não era observado pela empregadora.

Para o TRT-MG, as férias concedidas de forma fragmentada frustram o objetivo da CLT de "proporcionar ao empregado um período de descanso após longo período de trabalho". Por isso, considerou inválidas as férias concedidas irregularmente, concluindo que a trabalhadora fazia jus à repetição de forma simples ou "dobra" do pagamento.

Além de alegar divergência jurisprudencial, a empresa, ao recorrer ao TST, apontou, no acórdão do TRT-MG, violação dos artigos 134 e 137, caput, da CLT e 5º, inciso II, da Constituição da República. Na avaliação do ministro que relatou o recurso, José Roberto Freire Pimenta, o apelo da Telefônica apresentou divergência inespecífica, pois não continha um pressuposto essencial ao confronto de teses, a existência de norma coletiva que prevê o fracionamento das férias.

O ministro esclareceu também que não se pode falar em violação literal dos artigos 134 e 137 da CLT, pois esses dispositivos se destinam a outras discussões - concessão e pagamento das férias na forma da lei, e não à validade de norma coletiva que autoriza o fracionamento. No caso, "seria necessário interpretar a controvérsia à luz do artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição, que garante o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho", salientou o relator.


 

Fonte: Notícias do TST






O programa de TV do SEESP, o Jornal do Engenheiro (JE), desta semana, traz entrevista bem informativa sobre Imposto de Renda (IR). Quem fala sobre o assunto é Sebastião Gonçalves, do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. Ele explica como é a tributação no país tanto para a pessoa jurídica como para os autônomos.

A reportagem traz um balanço das ações e das conquistas dos engenheiros e suas entidades representativas, como a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU).

No quadro “No Ponto”, o presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, aborda a importância das ferrovias brasileiras para o transporte de passageiros e cargas. Pinheiro informa que a FNE abriu discussão sobre a necessidade de se resgatar a malha ferroviária nacional para melhorar mobilidade urbana e a da circulação das mercadorias, para tirar o excesso de caminhões das estradas.

Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.
 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP







A cobertura que o jornal New York Times fez do período ditatorial brasileiro oscilou junto com as relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil. A filósofa Renata Fortes Itagyba analisou matérias e estudou a história do jornal e as relações entre os países na época em sua pesquisa de mestrado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

“O tom do jornal muda junto com tom do relacionamento entre os dois países”, explica Renata, que analisou os 21 anos de ditadura nas páginas do jornal norte-americano. Separando em períodos, ela pode perceber este movimento de aproximação e distanciamento tanto na política, como na imprensa, representada pelo NYT. Um exemplo disto é que, no dia em que o governo de João Goulart sofreu o golpe, em abril de 1964, o veículo não o chamou mais de “mister” (senhor), tratamento dado aos presidentes, ainda que não estivesse oficializado que Goulart não seria mais o presidente do país. É fato que os Estados Unidos também não estavam contentes com o rumo à esquerda tomado pela política de Jango.

Nos anos iniciais de governo militar, o jornal não dava o nome de “ditadura” em seus textos. Somente em 1977, quando o Milagre Econômico já havia ocorrido e o endividamento externo brasileiro era grande, o NYT classificou o governo brasileiro como uma “ditadura que se iniciou há 13 anos”. A filósofa também conta que, quando o relacionamento entre os países estava bom, o jornal referia-se aos militares como presidentes, mas quando as relações, principalmente econômicas, eram piores, apenas tratava como “chefes” ou “líderes”.

A publicação noticiava todas as violações aos direitos humanos promovidas pelo governo brasileiro, mas não citava o envolvimento norte-americano nestas questões. “Na hora que você está lendo, parece inofensivo, mas, de fato, mostra alguma tendência”, segundo Renata, que defendeu seu mestrado em novembro de 2013 na ECA.

Seleção dos textos

“Quando o jornal coloca na primeira página, representa a fala dele”, comenta Renata, justificando os critérios que usou para selecionar as reportagens e artigos analisados. De todas as matérias que incluíam o termo “Brazil”, de 1964 a 1985, ela selecionou apenas as que estavam na capa, abordavam as temáticas de política e cultura e tinham foco na interligação entre os dois países. Ao final da seleção no acervo online da publicação, sobraram 25 artigos.

Antes de fazer a análise, a filósofa estudou dois pensadores que tinham visões opostas sobre a atuação dos Estados Unidos na ditadura militar brasileira. Para Carlos Fico, essa interferência foi negativa, já que, entre outros motivos, o país colaborou com o golpe de Estado em 1964. Já James Green acredita que a intervenção positiva, representada pela ajuda no retorno à democracia empreendida pelo presidente Jimmy Carter, predominou. “Eu balanceei referências históricas positiva e negativa para ter uma base histórica neutra”, explica.

A pesquisa, de título O Brasil ditatorial nas páginas do New York Times (1964-1985), foi orientada pela professora Sandra Reimão. A dissertação, defendida em novembro de 2013, foi recomendada para publicação em livro pela banca avaliadora. O link para visualização completa da dissertação deve ser disponibilizado em breve pelo Banco de Teses da USP.


 

Fonte: Agência USP de Notícias






Passado o prazo de inscrição dos candidatos e após análise da documentação de cada um, divulgamos abaixo a relação dos postulantes inscritos por área de atuação para a eleição dos Delegados Sindicais do SEESP no Metrô que ocorrerá no período da zero hora de 11 de dezembro às 17h do dia 13 próximo, pela internet. No dia 2 último, foram postados nos Correios as cartas com o login e a senha de acesso à eleição pela internet, conforme divulgado.

Pátio Jabaquara
Alberto Francisco dos Santos Filho
Joaquim Bueno Rocha de Macedo
Mara Silvana Siqueira
Odécio Braga de Louredo Filho
Renato Bassili José
Safwat Fouad Selim Khouzam
Thais da Silva Ambrosio Garcia Herani
Victor Manuel de Almeida Seabra de Vasconcelos

Edifício CCO
Evaristo Fernandes Goes Filho
George Allan Cavalcanti Valdez
Mario de Mieri

Edifício Metrô I
Nestor Soares Tupinambá 

Edifício Cidade II
Antonio Fioravanti

Obras
Carlos Augusto Rossi

Líbero Badaró
Jorge Rachid Sabbag Filho 



Imprensa - SEESP

 

 

 

 

 

 

Durante a quarta rodada de negociação com os representantes da Telefônica e do SEESP, no dia 28 último, a empresa apresentou sua proposta final para o Acordo Coletivo de Trabalho 2013. Entre os principais pontos estão: 

• Reajuste salarial de 6,50%, retroativo à data-base de 1º de setembro de 2013, inserido na folha de pagamento em 1º de dezembro;

• piso salarial no valor de R$ 6.102,00, retroativo à data-base de 1º de setembro de 2013, inserido na folha de pagamento em 1º de dezembro;

• as diferenças do reajuste e do piso salarial relativas aos meses de setembro, outubro e novembro últimos serão pagas na forma de abono no valor correspondente a 19,50% do salário nominal, no dia 18 de dezembro de 2013. Esse abono, que terá reflexo em todas as verbas salariais, bem como no FGTS, INSS, eventuais férias e o terço constitucional, com exceção apenas do Plano Visão, será de no mínimo R$ 740,00 e no máximo R$ 1.480,00. Ou seja, quem tem salário nominal igual ou maior do que R$ 7.589,74 receberá no máximo R$ 1.480,00 de abono; e

• os reembolsos creche e auxílio-babá terão reajuste de 7,3% retroativo a 1º de setembro de 2013 e reajuste adicional de 5,3% em 1º de junho de 2014. Os demais benefícios de caráter econômico serão reajustados em 6,07%, exceto o reembolso de quilometragem, que será de 5,9%.

O SEESP considera que a proposta está aquém das reivindicações da categoria e convoca os engenheiros para participarem de assembleia para definir os próximos passos da campanha salarial, conforme convocação abaixo. Será no dia 6 de dezembro (sexta-feira), às 14h30 (primeira convocação) e às 15h (segunda convocação), na sede da Telefônica Vivo (Avenida Doutor Chucri Zaidan, 860, Brooklin - São Paulo/SP - miniauditório).



Imprensa - SEESP
Texto atualizado às 14h15 






A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara dos Deputados, promove seminário nesta terça-feira (3/12), a partir das 14h30, para discutir a democratização dos meios de comunicação. O debate foi proposto pela deputada Margarida Salomão (PT-MG).

No mês passado, a subcomissão especial que analisou, desde 2011, as formas de financiamento das chamadas mídias alternativas, aprovou um texto sugerindo a adoção de medidas administrativas para aumentar a participação desse tipo de mídia no contexto global das comunicações do País.

O relatório sugere, por exemplo, que o Ministério da Cultura crie linhas de fomento específicas para esse segmento de mídia e que a Casa Civil destine mais recursos ao sistema público de comunicação, sobretudo à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com o objetivo de facilitar a democratização das comunicações no País.

Entre os debatedores foram convidados para discutir o assunto: o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; o especialista em regulação da atividade cinematográfica da Agência Nacional do Cinema (Ancine) Gustavo Gindre; o integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) Sergio Amadeu da Silveira; o coordenador-executivo do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), Pedro Ekman Simões; e a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Veridiana Alimonti.

 

Fonte: Agência de Notícias da Câmara 






GustavoDenariUFSCardentroGustavo Bueno Denari [foto ao lado] entrou na faculdade aos 22 anos de idade e, neste ano, aos 27, está se formando pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele explica que cursou praticamente, durante quatro anos, a partir dos 17 anos, física e depois mudou para a engenharia física, porque vê mais oportunidades nessa área. Denari já atua no setor que pretende seguir carreira, numa instituição financeira. Nesta entrevista ao Jornal do Engenheiro (JE), o graduando defende uma maior aproximação entre universidade e mercado de trabalho, “para o profissional ficar um pouco menos acadêmico”, dá sua opinião sobre como se valoriza a engenharia no Brasil e mostra muito otimismo em relação ao futuro da profissão.

Por que você escolheu o curso de engenharia?
Gustavo Bueno Denari –
A escolha não foi trivial. Cursar engenharia foi para melhorar as habilidades em exatas, mas principalmente pelo leque de oportunidades que o curso abre, ele é um dos poucos que conseguem "migrar" de área com facilidade e isso amplia o universo de oportunidades.

Em qual área pretende exercer sua atividade?
Denari –
Entre as diversas áreas que a engenharia física possibilita trabalhar, eu optei por seguir no mercado financeiro, pela qual tenho verdadeira paixão. Especificamente na área de modelos de riscos de créditos, sou desafiado intelectualmente todos os dias e isso me faz bem.

Como você vê o mercado de trabalho em relação à profissão hoje no Brasil?
Denari –
Creio é um mercado promissor e em expansão. As empresas necessitam dessa formação que a engenharia agrega em seus alunos, uma formação que leva a visão de conjuntura, toda empresa tem problemas e desafios e a engenharia é a que consegue buscar na teoria as soluções para se colocar em prática e ficar em igualdade de competição com os concorrentes nacionais e internacionais.

Como você avalia a polêmica de que o país enfrenta uma insuficiência de profissionais da tecnologia?
Denari –
Não vejo como polêmica, é uma realidade. Podemos formar inúmeros profissionais de tecnologia por ano, mas quantos desses saem da universidade com a formação necessária? Um exemplo claro, engenheiros que conhecem acústica são poucos os estimulados a buscar essa formação. Como vencer essa realidade é um desafio. As universidades têm que parar e olhar para o mercado e perguntar o que devem melhorar em seus cursos e reformular. Estamos em um mundo onde surgem inovações praticamente todos os dias e, permanecer numa grade curricular elaborada nos anos 1980 é complicado.

Mas também as empresas precisam compreender que um profissional de tecnologia tem uma capacidade de assimilar muito rápido e todos têm uma formação básica em tecnologia similar. Por isso, elas devem oferecer mais treinamentos, pois isso não é despesa e sim investimento. Muitos profissionais são atraídos pelas empresas que investem na formação de seus funcionários.

Você poderia falar um pouco de como você entrou na faculdade, qual era a sua perspectiva na área, e, passados tantos anos de estudo, como você percebe a profissão que abraçou?
Denari –
Entrei na faculdade buscando ser um profissional que auxiliaria no desenvolvimento da fotônica e dos lasers para saúde. Mas quando cursei a disciplina de Engenharia Econômica eu vi que esse era o caminho que queria seguir, o que me fez buscar disciplinas voltadas para análises financeiras e curso no exterior também voltado para área de business. Em suma, entrei na universidade com uma visão de mundo restrita ao colegial e das profissões dos meus pais (zootecnista e pedagoga) e saio com uma visão muito mais ampla, a visão industrial, financeira, econômica e de tecnologia que o país precisa.

Em sua opinião, como se valoriza a mão de obra da engenharia brasileira?
Denari –
Uma pergunta com várias respostas possíveis, mas três caminhos podem responder essa questão: existem cursos de engenharia pipocando em todos os lados, assim ocasionando uma enxurrada de engenheiros que aceitam as condições do mercado: muita oferta de mão de obra pede para que a mão de obra não seja valorizada. O outro é a falta de cursos de engenharia que atendam a real demanda das empresas, os poucos que conseguem observar essas necessidades conseguem alta valorização da sua mão de obra. E, por último, falta das empresas dentro das universidades, isso nos torna muito acadêmicos, gerando um ar de "pouco" preparado e logo mais custos para "moldar" ao estilo da empresa.

Para valorizar a mão de obra é fundamental olhar para esses três pontos, pois eles se correlacionam. Creio que o mais crítico e que valorizará a mão de obra da engenharia brasileira é saber o que o mercado precisa. A partir do momento que os cursos formarem os profissionais com o perfil que as empresas necessitam haverá uma inversão no cenário atual: pouca oferta de mão de obra e, portanto, mais valorizada será a mão de obra.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP






Pode-se dizer que o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar tem dois documentos fundantes originais: a ata de sua criação em 19 de dezembro de 1983 e o documento unitário das centrais sindicais e das confederações “dando apoio” ao trabalho do DIAP durante a Constituinte, de 5 de fevereiro de 1987.

O surgimento do DIAP é, além da primeira derrota no Congresso Nacional de um decreto-lei da ditadura (o famigerado decreto-lei 2045 de arrocho salarial) o mais valioso resultado das mobilizações sindicais unitárias de 1983- em particular da greve geral de 21 de julho.

Os abnegados fundadores o constituíram para atuar junto ao Congresso e aos “poderes da república” e, a seguir o DIAP desenvolveu os seus cinco primeiros programas: o Projeto Um, da proibição da demissão imotivada; o Projeto Dois, do poder normativo da Justiça do Trabalho; o Projeto Três, da organização sindical (que não avançou devido às divergências no movimento sindical); o Projeto Quatro, do direito de greve e o Projeto Cinco, que foi a própria atuação durante os trabalhos da Constituinte.

Em todo o processo Constituinte e “mandatado” unitariamente pelas centrais e confederações, o DIAP adquiriu com pouco mais de três anos de idade a sua maioridade institucional. Não há outro exemplo em nossa história de uma atuação tão permanente, fundamentada, eficiente e responsável de uma organização sindical no processo político decisório da sociedade brasileira.

O ponto alto desta atuação foi a edição do livro “Quem foi quem na Constituinte- nas questões de interesse dos trabalhadores”,  pelas editoras Cortez e Oboré. Tenho em mãos o primeiro exemplar produzido na gráfica que o imprimiu em um sábado, 1º de outubro de 1988, quatro dias antes da própria promulgação da Carta.

O QFQ, com as fichas de votação de todos os Constituintes e com suas notas de zero a dez, materializou-se como um dos mais importantes instrumentos de luta política do movimento sindical e é útil até hoje.

Relembro vários companheiros que foram decisivos neste processo e os revejo emocionado. Mas há um deles que eu queria mencionar como preito de reverência e admiração: o primeiro diretor-técnico do DIAP, Ulisses Riedel de Resende, o pai do DIAP.
 

* por João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical





 

EdselDanielGomezdentroA engenharia assumiu papel de destaque nos debates nacionais por conta da nova fase do País. O censo do ensino superior do ano de 2012, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirma essa tendência, mostrando que as matrículas nos cursos da área foram as que mais cresceram – 16,6% ante 2011. O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, observa que estamos diante de um desafio de ampliar esse contingente e garantir-lhe formação de qualidade, “é vital à nação dispor de mão de obra qualificada e apta a enfrentar as tarefas ligadas aos avanços necessários na infraestrutura e indústria nacionais”.

Nesta entrevista, o estudante Edsel Daniel Gomez [foto ao lado], formando de engenharia física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), fala sobre como foi o início dos estudantes, dificuldades e perspectivas e expectativas com relação ao mercado de trabalho.

Como foi a opção pelo curso?
Edsel Daniel Gomez –
Quando prestei vestibular, em 2007, a engenharia física se apresentava como a única opção "generalista", ao contrário dos outros cursos "especialistas". Eu sabia que, se ingressasse no curso, poderia adiar a minha decisão sobre a “área em que pretendo exercer minhas atividades” e seguir estudando aquilo que me interessava sem preocupações.

Em qual área pretende atuar?
Gomez –
Na área de física médica.

Como você vê o mercado de trabalho em relação à profissão hoje no Brasil?
Gomez – A demanda não para de crescer.

Como você avalia a polêmica de que o país enfrenta uma insuficiência de profissionais da tecnologia?
Gomez –
Não acredito que a falta de profissionais no setor tecnológico seja polêmica. No Brasil, há uma carência extrema de mão de obra qualificada, como clara consequência da falta ou má distribuição de investimentos na educação  pública. Há exemplos de cursos de física e matemática de algumas das melhores universidades do nosso país com taxas de desistência de ingressantes superiores a 80%. Só a engenharia não dá conta do recado.

Você poderia falar um pouco de como você entrou na faculdade, qual era a sua expectativa e, passados tantos anos de estudo, como você percebe a profissão que abraçou?
Gomez –
Quando entrei na faculdade, há 6 anos, via o mercado de trabalho como algo muito distante. Eu confiava no curso e acreditava que, se eu me concentrasse em entender aquilo que me estava sendo passado, na hora de me formar estaria preparado. Hoje, vejo ter tido razão. Não tenho nenhum emprego definido ainda, mas sei que a base que a universidade me forneceu é suficiente para ingressar no mercado sem dificuldades.

Em sua opinião, como se valoriza a mão de obra da engenharia brasileira?
Gomez –
A engenharia segue muito bem valorizada.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP






 

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