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O primeiro curso de pós-graduação lato sensu a ser oferecido na sede do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), a partir deste mês, será de Engenharia de Estruturas, uma parceria com o Centro Universitário de Lins (Unilins). Convênio entre as duas instituições foi assinado no dia 6 último, na sede do instituto, na Capital. 

* Mais fotos da assinatura do convênio aqui

Segundo a coordenadora do curso, a professora-doutora da Unilins Luciana Maria Bonvino Figueiredo Pizzo, a parceria abrirá possibilidades de oferta de novos cursos em São Paulo. Em seus 50 anos de existência, não é a primeira vez que a universidade linense coloca à disposição essa especialização, tendo inclusive sido ministrada há alguns anos em convênio com o SEESP, mantenedor do ISITEC. “Já temos 15 turmas formadas e dez em andamento, até mesmo em Santa Catarina e no Paraná”, informa a docente.

Além de ampliar as oportunidades, Pizzo destaca a associação com a proposta inovadora apresentada pelo Isitec– que acaba de ser habilitado pelo Ministério da Educação e Cultura para oferecer cursos regulares de engenharia. “Sua infraestrutura e projeto pedagógico são excelentes e é de interesse da Unilins se associar a uma instituição com essa visão.” 

O curso
Com 360 horas/aula, o curso de Engenharia de Estruturas tem o objetivo de capacitar profissionais para desenvolverem e aperfeiçoarem conhecimentos que envolvam a análise, o dimensionamento e o gerenciamento de projetos de estruturas de concreto armado e protendido, alvenaria estrutural, aço, madeira e concreto pré-moldado. Além disso, apresentará os conceitos fundamentais para projetos de estruturas civis, abordando as normas mais recentes e as novas tecnologias de projeto e construção. Pizzo lembra que a montagem é de um curso generalista, “ao encontro do que o mercado exige”. Ela enfatiza ainda a alta qualificação do corpo docente, “a maioria com doutorado e experiência em projetos”. 

A grade curricular está disponível neste link. A especialização acontecerá quinzenalmente aos sábados, em São Paulo. As inscrições continuam abertas. Associados ao SEESP terão desconto na mensalidade. Mais informação clique aqui ou pelo telefone 08007713090.

 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP




Professor emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e estagiário do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) na década de 1940, o engenheiro mecânico eletricista Rubens Guedes Jordão teve relançada uma de suas principais obras, em junho último. O livro ‘Máquinas Síncronas’ é uma referência na área de máquinas elétricas em língua portuguesa e foi vencedor da 23ª edição do Prêmio Jabuti na categoria Tecnologia em 1981.

Hoje com 94 anos, Jordão foi estagiário na Seção de Aeronáutica do IPT nos anos de 1942 e 1943 e colaborou na realização de projetos e ensaios de aeronaves construídas pelo Instituto sob a coordenação do engenheiro Frederico Abranches Brotero. “Penso que o IPT foi pioneiro no Brasil na construção de aviões de madeira, em substituição aos de tela, próprios da época, graças à tecnologia desenvolvida em sua seção de madeiras”, afirmava ele em entrevista no ano de 1982.

“O livro lembra o estilo da lousa do Prof. Jordão, sempre claro, didático e com figuras bem expressivas – e isso para um conteúdo difícil, que são campos girantes em máquinas elétricas e enrolamentos imbricados em máquinas de corrente contínua”, lembra o responsável pelo Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos do IPT, Mario Leite Pereira Filho. O pesquisador cursou duas disciplinas na Escola Politécnica da USP com Jordão e cita como importantes contribuições do professor para as pesquisas a criação do Laboratório de Máquinas Elétricas da Poli e as atividades executadas no projeto das grandes máquinas hidrogeradoras na década de 1960.


Fonte: IPT




As centrais sindicais, em entrevista coletiva realizada em São Paulo nesta quarta-feira (10/07), falaram sobre a realização dos protestos desta quinta-feira (11). A roda de perguntas, mediada por Rita Casaro, do Barão de Itararé, contou com a presença de Vagner Freitas (presidente da CUT); Nivaldo Santana (vice-presidente da CTB); Claudio Prado (diretor-executivo da Força Sindical); Ubiraci Dantas (presidente da CGTB); e Antonio Neto (presidente da CSB). O papel partidarizado da grande imprensa brasileira e a importância da mídia alternativa para a agenda sindical foram abordados na coletiva.

Houve consenso de que os grandes veículos tentarão distorcer o sentido das manifestações. “É comum reunirmos dezenas de milhares de pessoas e não sair uma linha na mídia, mas quando diz respeito aos seus interesses, uma dezena de pessoas basta para ter destaque”, opina Nivaldo Santana (CTB), que prevê uma “desqualificação gritante” quanto aos atos nacionais.

Os sindicalistas celebraram a importância da mídia alternativa, que faz contraponto à visão única sustentada pelos grandes conglomerados de comunicação. A imprensa sindical, como a TVT e a Agência Sindical, por exemplo, já está preparada para a cobertura em tempo real das manifestações do 11 de julho.

Pauta trabalhista
A unidade das centrais sindicais para as manifestações nacionais foram a tônica da entrevista coletiva. Todos os representantes destacaram a importância da pauta unitária para destravar a pauta trabalhista no governo, que não avança e, pior, vê grandes possibilidades de retrocesso. De acordo com Wagner Freitas, a intenção é “forçar o governo a atender às demandas”, destacando “o fim do fator previdenciário, fim da terceirização e redução da jornada de trabalho sem redução do salário, além de outras pautas periféricas”. “Não é um ato das centrais sindicais, mas sim dos trabalhadores e trabalhadoras, chamados pelas centrais para se manifestarem, em um único rumo, a defenderem seus direitos”, avalia.

Claudio Prado, da Força Sindical, destaca o Projeto de Lei 4330 como um dos principais alvos da manifestação. “O PL 4330 foi feito por um dos maiores empresários do país. O que será que ele defende?”, questiona. A situação, na avaliação dos sindicalistas, é um golpe aos direitos dos trabalhadores, pois terceiriza o trabalhador, reduzindo seu salário e minando seus direitos.

Antonio Neto (CSB) e Nivaldo Santana (CTB) argumentam que, diferente das recentes manifestações de rua do país, o 11 de julho tem pauta definida – “a defesa dos interesses dos trabalhadores” – e direção. “Creio que será a maior mobilização sindical do Brasil nos últimos 10 anos”, aposta Santana.

Segundo Ubiraci Dantas (CGTB), existe uma situação emergencial, que está na pauta unificada das centrais. “Não se trata de um Fora Dilma, pelo contrário: estamos propondo guinada de direção dentro do próprio governo, com propostas ao invés de pedras na mão”, opina.

 

Com informações de Felipe Bianchi – do Centro de Estudos da Mídia Alternatia Barão de Itararé




A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal vai solicitar por escrito à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a definição de procedimentos para que as prefeituras que ainda não fazem a gestão do serviço de iluminação pública possam assumir essa atribuição até o início do ano que vem. A proposta foi apresentada pelo presidente da comissão, Eduardo da Fonte (PT-PE), em audiência que discutiu a transferência dos ativos de iluminação pública das distribuidoras para os municípios, nesta quarta-feira (10/07).

Polêmica, a determinação da Aneel para que essa transferência ocorra até 31 de janeiro de 2014 é questionada por prefeituras, pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e por órgãos de defesa do consumidor como Idec, Proteste e Fundação Procon de São Paulo. Ações judiciais contra o prazo estabelecido na Resolução Normativa 414 resultaram em 12 liminares somente na área de concessão da CPFL, no interior de SP; além de uma liminar no Ceará, área da Coelce. A resolução prevê que a partir dessa data as concessionárias estarão desobrigadas de fazer a manutenção dos equipamentos instalados nos postes de energia e que servem à iluminação das cidades.

Parte das decisões judiciais já foi cassada e a tendência é de que as demais sejam suspensas, segundo o superintendente de Regulação da Comercialização de Energia da Aneel, Marcos Bragatto. O procurador-geral da agência, Ricardo Brandão, informou aos parlamentares que 67% dos municípios assumiram integralmente o serviço de iluminação pública em 20 estados brasileiros desde o ano 2000. Parte deles opera o serviço e parte tem contratos com empresas terceirizadas ou com a própria distribuidora que atua na região.

Restam ainda as prefeituras dos estados de Roraima, Amapá, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo, além de 25% do total de municípios do Paraná. "Alguns estados como o Rio Grande Sul nunca tiveram serviço de iluminação feito por distribuidoras, mesmo em municípios pequenos", argumentou Brandão.

O representante da FNE, Carlos Augusto Kirchner reconheceu que o serviço é uma atribuição do município, e disse que o questionamento feito pela entidade é se a Aneel pode tomar uma atitude que afete os municípios. "Por que não levar a questão para a Advocacia-Geral da União, o que tornaria a análise da questão equidistante?", questionou o engenheiro.

"Entendemos que deveria ser uma opção, e não uma obrigação essa transferência de ativos. O município teria que resolver se a concessionária continuaria a fazer esse serviço", completou Kirchner. Ele acusou a Aneel por não ter dado instruções às concessionárias de distribuição para que elas forneçam às prefeituras dados detalhados da rede. Lembrou que, em São Paulo, empresas como a Elektro, que não têm interesse em prestar o serviço, estão entregando espontaneamente as informações. Já as que têm interesse estariam dificultando o acesso a esses dados.

Esse tipo de orientação às distribuidora também foi cobrado por Eduardo da Fonte, que preside a comissão. Ele suspendeu a reunião desta quarta-feira e anunciou que irá retomá-la para que Aneel possa apresentar uma proposta de transição em que fique definida a forma como os municípios poderão receber a rede das distribuidoras e os critérios técnicos que irão auxiliar os prefeitos na delegação do serviço a terceiros.

Questionados sobre a competência da agência reguladora para normatizar uma questão que tem impacto direto sobre o trabalho das prefeituras, os representantes da Aneel lembraram que a iluminação publica é uma atribuição constitucional das prefeituras. "Nós não temos outra escolha a não ser cumprir a Constituição", destacou Bragatto, na reunião realizada nesta quarta-feira, 10 de julho.

Brandão disse que nos municípios onde as prefeituras administram o serviço com equipe própria ou de forma terceirizada a tarifa aplicada à subclasse de consumo iluminação pública é a B4a, que inclui só o fornecimento de energia. Onde não houve transferência de propriedade dos ativos para o município, eles são obrigados a pagar a tarifa B4b que é 10% mais cara que a outra, porque embute custos de operação e manutenção das distribuidoras. "A tarifa da distribuidora não remunera investimento novo em iluminação pública, porque desde 2000 ela é reconhecida [formalmente pela Aneel] como atribuição do município", afirmou o procurador.

 

Fonte: Canal Energia




Um dos temas mais discutidos pelo SEESP e todas as suas delegacias sindicais é o da mobilidade urbana. Por isso, destacamos a informação da Prefeitura de São Bernardo do Campo de que a cidade será diretamente beneficiada por quatro dos seis eixos do Plano de Investimentos em Mobilidade Urbana do ABC, considerados prioritários para a solicitação de recursos ao governo federal. Quando concluídas, as obras deverão reduzir o volume de tráfego da região central da cidade.

A escolha das prioridades pelos secretários de transporte das sete cidades da região foi feita a partir do plano integral contratado pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que elencou 16 eixos de mobilidade e que foi apresentado à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, em abril passado. A fase inicial dos seis eixos prioritários tem custo estimado de R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 148 milhões para elaboração de projetos.

Segundo a consultora especialista em Planejamento de Transporte Urbano, que também é coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) de Mobilidade do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, alguns dos critérios para a hierarquização dos eixos foram a importância para a região e o fato de parte das intervenções já ter projetos e financiamento previstos, o que viabiliza sua execução no curto prazo.

De acordo com a especialista, os eixos são conectados entre si, o que melhora a acessibilidade entre as cidades. "É uma forma nova que os municípios encontraram para trabalhar a questão regional. Antes, cada cidade se preocupava apenas com as questões limitadas a seu território. Estamos diante de uma nova cultura, que considera a necessidade de buscar as soluções referentes à mobilidade sob uma visão mais ampla", destacou a coordenadora.

Em reunião na última semana entre técnicos do GT Mobilidade e dos ministérios das Cidades e do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi definido que os projetos funcionais que faltam ser elaborados serão contratados por meio do Consórcio, de forma a agilizar o processo. O edital está previsto para ser lançado até 15 de julho e a ideia é que todos os projetos estejam concluídos até novembro.

Projetos
O primeiro eixo na ordem de prioridades e com maior volume de investimento, estimado em mais de R$ 1 bilhão, é o denominado Guido Aliberti / Lauro Gomes / Taioca. Dele, faz parte o prolongamento da Avenida Lauro Gomes até a Avenida Almirante Delamare, em São Paulo, formando um binário com a Avenida Guido Aliberti, que margeia o Ribeirão dos Meninos no lado de São Caetano do Sul. Essa obra, que já tem inclusive licitação pronta, possibilitará uma ligação direta de São Bernardo para a Avenida do Estado, sem precisar passar por Santo André.

A segunda prioridade é o eixo Alvarenga / Robert Kennedy / Ribeirão dos Couros, orçado em R$ 271 milhões, que tem como proposta a construção das alças de acesso da marginal do Ribeirão dos Couros ao Corredor ABD. Com isso, o motorista que estiver na região do Cooperativa, Alvarenga e Alves Dias, passa a ter mais uma opção de acesso para São Paulo, Diadema e Santo André, aliviando, assim, as avenidas Piraporinha, Lucas Nogueira Garcez e Brigadeiro Faria Lima.

Já o eixo Ligação Leste-Oeste tem como projeto estender o corredor de ônibus para os municípios de Diadema e Santo André. Além do investimento de R$ 332 milhões para o corredor, com recursos já aprovados pelo PAC Mobilidade Grandes Cidades, estão sendo pleiteados mais R$ 316 milhões pelo Plano Regional.

O quarto eixo que beneficiará São Bernardo é o Piraporinha / Lucas Nogueira Garcez / Pereira Barreto, composto por obras complementares de transposição que incluem a construção de viaduto sobre a Avenida Piraporinha, ligando a Robert Kennedy à marginal do Ribeirão dos Couros. Além disso, o projeto, orçado em R$ 493 milhões, prevê a reformulação da região do Paço Municipal, fazendo a ligação direta entre as avenidas Lucas Nogueira Garcez e a Pereira Barreto, sem precisar passar pelo Paço Municipal.

 

Fonte: Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo




Até o dia 17 de julho, estão abertas as inscrições do processo seletivo para contratação de estudantes de nível superior para realização de estágio na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Podem se inscrever alunos dos cursos de Administração de Empresas, Administração Pública, Secretariado Executivo, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia de Produção, Letras, Linguística, Matemática e Pedagogia. Para participar da seleção o estudante não pode estar no último ano de seu curso. 

Há 10 vagas disponíveis para início imediato com carga horária de 30 horas semanais. Há também vagas futuras de 20 e 30 horas semanais, que serão ocupadas pelos estudantes classificados no cadastro reserva. Para as vagas de 30 horas apenas alunos que estudem no período noturno podem se inscrever.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição no site da universidade (clique aqui), imprimi-la e encaminhar para o Serviço de Controle de Estagiários da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe) da UFSCar, localizada na Rodovia Washington Luís km 235, CEP 13565-905, São Carlos – São Paulo. A ficha de inscrição deverá estar acompanhada de um comprovante de matrícula do primeiro semestre de 2013.

A seleção, que acontece no dia 22 de julho, a partir das 9 horas, na sala 7 do edifício de aulas teóricas AT1. Os candidatos deverão escrever uma redação, na qual serão avaliadas a adequação ao tema, adequação linguística e ao gênero dissertativo, além de ortografia, coesão, coerência e profundidade da abordagem. A redação vale 10 pontos. Para ser aprovado na seleção, o candidato deverá obter a pontuação mínima de cinco pontos.

O estagiário receberá, mensalmente, por vinte horas semanais, uma bolsa no valor de R$ 364 e R$ 132, também em dinheiro, referente ao auxílio-transporte, totalizando R$ 496. Já por trinta horas semanais, o estagiário receberá, mensalmente, uma bolsa no valor de R$ 520 e R$ 132 de auxílio-transporte, totalizando R$ 652. Nos dois casos, o estagiário terá direito a uma refeição diária no Restaurante Universitário (RU) da UFSCar, de segunda a sexta-feira.

Mais informações podem ser obtidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-8478.


Fonte: Assessoria de Comunicação da UFSCar 




A Delegacia Sindical do SEESP, em Campinas, informa, conforme noticiado pelo jornal Correio Popular, que as centrais e sindicatos na cidade estão mobilizando os trabalhadores de todas as categorias para a paralisação que está marcada para esta quinta-feira (11/07). O movimento é nacional e pretende chamar a atenção do governo à pauta de reivindicações — que vai desde redução da jornada de trabalho até a retirada do projeto que tramita no Congresso, que trata de terceirizações. Em Campinas, a expectativa é que cerca de 10 mil trabalhadores participem de uma passeata às 17h, com concentração no Largo do Rosário. Cada sindicato deverá discutir como será feita a paralisação e levar ao debate as reivindicações que estão em pauta.

“Pode ter categoria que pare somente duas horas e outras que participem da passeata. A proposta é mostrar para a sociedade que os sindicatos estão organizados. O governo federal já nos recebeu, mas não negociou conosco”, disse Paulo Eduardo Ritz, coordenador regional da Força Sindical, que atesta que o movimento não é uma greve. Participam da organização todas as 11 centrais sindicais do País e um total de 15 mil sindicatos que unificaram a pauta de reivindicação.

Na pauta de reivindicações está redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução do salário; fim do fator previdenciário; retirada imediata do projeto de lei que trata da terceirização das empresas; exigência de que a redução na tarifa de ônibus não implique em cortes em investimentos; investimento de 10% do Orçamento da União em Saúde e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação.


Imprensa - SEESP



O SEESP assinou na quarta-feira, 10 de julho, convênio que assegura sua inclusão no sistema de negociação permanente da Prefeitura Municipal de São Paulo. Com isso, a entidade passa a participar das mesas de negociação que ocorrem ao longo do ano, representando os cerca de 1.800 engenheiros que atuam na administração paulistana. 

Entre as principais reivindicações desses profissionais estão a implantação de um plano de carreira que contemple salário inicial compatível com a Lei 4.950-A/66 (que define nove salários mínimos para jornada de oito horas) e garanta a valorização da categoria no âmbito da gestão pública. 

O Sistema de Negociação Permanente da Prefeitura de São Paulo está dividido em uma mesa central (composta por 14 entidades eleitas no Fórum das Entidades Representativas do Serviço Público Municipal), instâncias setoriais e locais. Durante a assinatura do convênio, o assessor especial da Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão, Christy Ganzert Gomes Pato, informou que está prevista a participação do SEESP nos mesas instaladas nas Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, celebrou a iniciativa da Prefeitura de manter o diálogo permanente e chamou a atenção para a atuação da categoria nos diversos segmentos da gestão pública. 
 

PMSP10JUL2013dentroNa ocasião estiveram presentes também os diretores do sindicato, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, Laerte Mathias e Gley Rosa, e ainda os delegados sindicais da entidade na Prefeitura, Cyra Malta Olegario da Costa, Aristeu Zensaburo Nakamura, Sérgio Ferreira de Souza e Frederico Jun Okabayashi.
 

Rita Casaro
Imprensa - SEESP




A atividade exercida em condições de risco acentuado dá direito ao recebimento de adicional de periculosidade, que deve incidir sobre o salário contratual do trabalhador, independente do tempo de exposição ao perigo. Não importa também que o empregado tenha ou não real contato com explosivos ou inflamáveis, mas apenas o fato de ele permanecer na área de risco. Foi esse o teor de decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais que manteve a decisão de primeiro grau favorável ao reclamante nesse aspecto.

A empresa recorreu pretendendo a reforma da decisão referente ao pagamento do adicional de periculosidade ao trabalhador. A alegação era de que ele não permanecia durante toda a jornada em área de risco.

No caso, a prova pericial concluiu que as atividades do reclamante eram desenvolvidas em área de risco, conforme quadro II do Anexo 1 da Norma Regulamentadora 16 (NR 16), do Ministério do Trabalho e Emprego, ao dispor que, para o armazenamento de até 4.500 Kg de explosivos, é necessária uma distância de 45 metros do local da execução dos serviços. Considera-se que os trabalhadores que permanecem dentro desse espaço estão expostos a situação de risco.

No entender do relator, o "contato permanente", a que se refere o artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), caracteriza-se quando o exercício das funções contratadas obrigar o empregado a se expor a situação de risco, de forma habitual, ainda que intermitente. Segundo esclareceu o magistrado, não se pode fazer diferenciação entre o trabalho permanente e o intermitente, tendo em vista que a intensidade do perigo que se corre não pode ser medida pelo tempo de exposição do trabalhador ao risco. Era essa a situação do reclamante que, embora não permanecesse todo o tempo em contato com inflamáveis ou explosivos, permanecia, durante toda a jornada, em área de risco.

Dessa forma, ele concluiu que havia contato direto do trabalhador com explosivos, já que a sua permanência habitual em área de risco o deixava exposto ao perigo, pois a qualquer momento poderia acontecer um acidente, causando consequências graves ao empregado. Muitas vezes, isso acaba custando a própria vida do trabalhador. Daí a caracterização do risco acentuado, independentemente do tempo de exposição ao perigo.
 

Fonte: Revista Consultor Jurídico - Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-3




As medidas de sustentabilidade e mitigação de emissões em nível municipal já são uma realidade em diversas cidades do mundo. As que costumam chamar mais a nossa atenção são, na maioria das vezes, a de grandes municípios no Hemisfério Norte, o que pode dar a impressão de que as cidades brasileiras não estão buscando soluções para seus problemas ambientais e climáticos.

Mas em entrevista ao Instituto CarbonoBrasil, Fernando Figueiredo e Juliana Lopes, diretores para Brasil e América Latina do Carbon Disclosure Project (CDP), afirmam que os municípios brasileiros estão começando a “acordar” e a se convencer de que é necessário adaptar-se a essa nova realidade de um clima em constante mudança.

O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que tenta ajudar empresas e cidades a medirem, divulgarem, gerenciarem e compartilharem informações vitais sobre o meio ambiente. Atuando em diversos países, a entidade é um dos principais atores globais quando o assunto é inventário de emissões e avaliação de impactos ambientais.

Segundo o mais recente relatório do CDP sobre projetos sustentáveis, o Wealthier, healthier cities (algo como Cidades mais prósperas e saudáveis), realizado em 110 municípios do mundo todo, a participação das cidades brasileiras no relato de ações sustentáveis cresceu mais de 265%.

No total, 11 municípios do país responderam ao CDP Cities, contra três no último ano, dentre os quais nove – Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) – foram convidados pelo CDP. As três últimas cidades listadas, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, são participantes do C40. Além desses, dois municípios participaram como voluntários: Aparecida (SP) e Jaguaré (ES).

Mais sustentáveis
De acordo com Figueiredo, o relatório é publicado desde 2011, e “desde então o número de cidades participantes só aumenta”. Uma das vantagens da participação no documento é que permite que os municípios criem um diagnóstico daquilo que falta para se tornarem mais sustentáveis, aponta.

Juliana Lopes cita, por exemplo, que “muitas das cidades dizem que não têm inventário de emissões, e o envio do questionário para o relatório faz com que elas percebam suas falhas, apontem suas lacunas e construam estratégias de mitigação de emissões e sustentabilidade”.

Segundo Lopes, os gestores e prefeitos de municípios estão começando a perceber que problemas ligados à água e saneamento básico tendem a crescer com as mudanças climáticas, e por isso a preocupação com a adaptação a desastres.

Ela destaca que algumas cidades já estão catalisando iniciativas de mitigação de emissões, por exemplo, que têm levado a reduções de custos e desenvolvimento econômico. Além disso, relatar ações de mitigação de emissões e de sustentabilidade contribui para uma maior transparência na gestão ambiental do município.

Aumento das enchentes
A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, está atualmente vivenciando um aumento nas enchentes devido a tempestades. Entre outros efeitos, essas enchentes resultam em prejuízos para pequenos comerciantes, que perdem produtos, assim como outros bens, como móveis. Tempestades e enchentes também prejudicam o tráfego, que dificulta ou impede que os empregados cheguem a seus locais de trabalho.

“Se essa situação persistir ou ficar pior, pode afastar possíveis empreendedores”, sustenta o governo da cidade. Sendo assim, o que o governo de BH está desenvolvendo esforços especiais para proteger o município dos efeitos das mudanças climáticas. Muitos desses esforços também trouxeram benefícios na proteção dos negócios.

A cidade está, por exemplo, trabalhando para melhorar a infraestrutura de água e transporte, a fim de reduzir as enchentes e manter os comerciantes em segurança. Com isso, diz Lopes, os investidores empresariais também estão começando se voltar para a mitigação das mudanças climáticas como uma oportunidade de negócios.

Para ler toda a matéria clique aqui.

Fonte: Instituto Carbono Brasil




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