A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realiza a 3ª Jornada da Campanha Brasil Inteligente, nesta quarta-feira (05/12), das 14h às 19h, na sede do SEESP, na Capital paulista. Lançada no ano passado, a campanha tem como norte mudanças essenciais para impulsionar o desenvolvimento nacional e melhorar a qualidade de vida da população brasileira. Na data, ocorrerá, também, a segunda edição do Prêmio Personalidade Profissional 2012, cujo objetivo é promover as pessoas que, com sua experiência e ação, vêm dignificando as nossas profissões e a luta por um Brasil mais justo, solidário e democrático.
Esses profissionais brilharam no último ano e acumulam contribuições às suas áreas de atuação e ao interesse público, valorizando suas categorias e sua formação: acadêmica, profissional e social. Os sete premiados representam as categorias que compõem a CNTU: economia, engenharia, farmácia, medicina, nutrição, odontologia, além do compromisso da confederação com a qualidade dos serviços públicos, com a escolha de um representante. São eles Paul Singer, Fernanda Giannasi, Alice Portugal, Genival Veloso França, Sandra Chemim, Vitor Gomes Pinto e Antônio Augusto de Queiroz.
O evento terá transmissão online, para acompanhar clique aqui.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
Com informação da CNTU
As enchentes e suas graves consequências para a população da cidade de São Paulo foram discutidas em seminário organizado pelos engenheiros, no dia 28 último. O evento reuniu especialistas, como Ubiratan de Paula Santos, membro do Conselho Tecnológico do sindicato, Ricardo Pereira, engenheiro da Rodvias Engenharia e ex-coordenador de obras e operações urbanas da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Silvana Guarnieri, presidente da Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC e vice-prefeita eleita de Diadema e o Cel. PM Luiz Dias Filho, chefe de gabinete da Subprefeitura de São Miguel Paulista. Na abertura dos trabalhos, o presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destacou que os profissionais da área tecnológica têm a obrigação de debater o drama dos alagamentos para reduzir o impacto desse problema na vida das pessoas. “Este seminário tem o propósito de indicar aos nossos governantes medidas para que a cidade e os seus cidadãos não fiquem tão vulneráveis às chuvas, que já se aproximam. Por isso, vamos elaborar um documento que será encaminhado aos prefeitos eleitos da Grande São Paulo.”
* Veja aqui as fotos do evento
Na primeira apresentação, Silvana Guarnieri listou várias ações importantes do poder público para evitar as tragédias que acontecem no período das fortes chuvas na região. Entre outras coisas, destaca que os ´piscinões´devem ser repensados e redimensionados e, principalmente, ter a devida manutenção e desassoreamento. O levantamento dos pontos de enchentes e alagamentos ocorridos nos últimos anos é outra medida de relevância, inclusive para disponibilizar as informações para as entidades e a sociedade.
Verificar a situação da rede de drenagem é aspecto fundamental, observa e critica que existe atualmente uma dificuldade em saber de quem é a responsabilidade dessa função, se do município ou do estado. Para ela, isso não deveria atrapalhar o serviço, “ele deve ser feito”. Outro ponto é flexibilizar o horário da coleta de lixo no período das grandes precipitações pluviométricas para evitar que sacos e outros dejetos entupam bocas de lobo, por exemplo. A rede de semáforos é também uma situação que agrava a vida da cidade, pois os mesmos se apagam com as chuvas, causando grandes transtornos no trânsito.
Solidão nas tragédias
Já Ubiratan de Paula Santos ressaltou que a intenção do debate era fornecer algumas ideias e contribuições emergenciais ao prefeito eleito de São Paulo para que a cidade possa ter um impacto menor, no período das chuvas. “Tenho tido a infelicidade de presenciar em diversos episódios de enchentes, nos momentos de grandes dificuldades, onde as famílias têm suas casas alagadas e perdem tudo, uma certa solidão de falta de presença ativa, solidária e cuidadora do poder público, que animaria as pessoas a enfrentarem o problema.”
Como sugestão levantou alguns problemas, não estruturais, que deveriam ser equacionados imediatamente, com implantação já a partir de 1º de janeiro próximo. A rede de drenagem da cidade, que é muito impermeabilizada, precisa manter um sistema de limpeza das galerias, dos ramais, das bocas de lobo e de leão. “Os pontos de alagamento precisam de uma intervenção agora e durante todo o período das chuvas. Vejo que isso é uma questão central.”
Santos esclarece que a limpeza dos córregos é atribuição do Estado, porém, defende, que essa questão não é impedimento para que o serviço seja feito. “As subprefeituras têm um papel super importante nesse processo. Elas deveriam se entender com os municípios que fazem divisa com a cidade e encaminhar e fazer a intervenção, e depois tratar com o Estado. O que se deve pensar é que agora se trata de um problema agudo, que acontecerá entre dezembro e março, e o objetivo é salvar vidas e evitar perdas e danos à população.”
Ele informou, ainda, que a cidade paulistana tem 500 mil habitações em áreas de risco ou em locais não normais, como favelas ou aglomerados humanos com dificuldade de arruamento e que geralmente têm córrego perto e problema na adequada coleta de lixo. “Nesses lugares são gerados 1.500 toneladas de dejetos, suficiente para levar a oclusão de vários córregos. Não é uma coisa pequena, por isso as subprefeituras deveriam se entender com as operadoras de coleta para que seja feita uma intervenção imediata.”
Santos também falou sobre a limpeza das ruas das feiras livres, a questão semafórica, sugeriu a constituição de equipes de 24 horas de atuação e checagem nas subprefeituras e também cobrou sobre a atualização do mapa das áreas de risco da cidade.
Ações da Defesa Civil
O Cel. PM Luiz Dias Filho fez uma explanação de todas as ações preventivas, assistenciais e recuperativas da Defesa Civil durante as situações emergenciais geradas pelas consequências das fortes chuvas em São Paulo. Explicou que com a decretação de estado de calamidade pública existe a facilidade de contratação de pessoal.
A ideia de defesa civil, ensinou, começou com as guerras mundiais. No Estado de São Paulo, o serviço foi criado em 1976 depois da ocorrência de grandes catástrofes, como a de Caraguatatuba, em 1967, e os incêndios dos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1974).
Segundo ele, os problemas são sérios, graves, complexos e as variáveis mudam a cada instante. “O cenário altera o tempo todo, é uma invasão nova, uma área que não era de risco e passa a ser”, acrescentando que a Defesa Civil gerencia todos os recursos que estão disponíveis, em todos os níveis, para que se tenha um bom resultado de socorro. “Não estamos falando de política mais, mas de atenção à população, por isso tanto faz quem é o governante, temos de usar e otimizar todos os recursos.”
Mapeamento dos riscos
Ricardo Pereira, da Rodvias Engenharia e ex-coordenador de obras e operações urbanas da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), relembrou fato que presenciou, em 4 de janeiro de 1989, quando, nos primeiros dias do governo da prefeita Luiza Erundina, fez um sobrevoo na cidade que estava quase toda submersa em grandes alagamentos depois de fortes chuvas. Passados 23 anos, a sua grande preocupação é com o enfraquecimento da administração municipal, que vem se descapitalizando de equipamentos e de pessoal próprio.
Pereira critica a falta de transparência de informação, para a população, sobre os riscos e os problemas que ela pode enfrentar numa situação de fortes chuvas. “Não sabemos quem deve ser acionado num momento de emergência. Hoje existe uma imensa “caixa preta”, porque não sabemos como as coisas funcionam. Precisamos ter conhecimento dos planos de emergência.” Há 20 anos, informa, foi feito mapeamento das áreas de riscos, que envolviam enchentes e deslizamentos, que eram em torno de 200 pontos, e decidiu-se trabalhar nos 100 pontos principais à época. “Esse mapeamento certamente foi mudando ao longo do tempo, no entanto não se deu a devida divulgação sobre esse fato”, alerta.
Para ele, é uma vergonha que, numa sociedade que consegue mandar espaçonaves para Marte, ainda não consiga prevenir ou acabar com as consequências de fenômenos naturais, como as chuvas. Pereira disse que sempre teve um sonho de criar uma engenharia de cidades, por isso se mostrou satisfeito em saber que o SEESP está criando o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia) e torce para que a prefeitura estreite laços com a nova escola. “A engenharia de São Paulo hoje está muita desvalorizada, há um grande esvaziamento, envelhecimento e cansaço daqueles poucos que ainda batalham. Poderia-se criar uma unidade da engenharia para enfrentar esses problemas.”
* Veja aqui a apresentação da engenheira Silvana Guarnieri
* Veja aqui a apresentação do CEL. PM Luiz Dias Filho
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
A pressão de centenas de trabalhadores e aposentados para votação do fim do fator previdenciário pela Câmara ainda não foi suficiente para votar a proposta. Apesar do apoio de diversos líderes, a matéria não foi incluída na pauta de votação da Câmara e não tem prazo para ser votada. Há quase dois meses trabalhadores ligados à Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), Nova Central e organizações que representam os direitos dos aposentados ficam na entrada o plenário para pressionar os deputados a votar a proposta.
Criado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o fator previdenciário tinha o intuito de estimular os trabalhadores a permanecerem no mercado de trabalho. Mas o objetivo da medida não foi alcançado e há alguns anos é tido como redutor dos benefícios dos trabalhadores.
Sem o aval do Palácio do Planalto para votar a proposta, o líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP) não concordou em colocar o projeto entre as matérias a serem votadas. Ele se comprometeu a discutir o assunto com o governo.
“Respeitamos todos os interlocutores. A posição do governo é que não deva ser votada. Abre a possibilidade de milhões de ações judiciais a um custo de aproximadamente R$ 60 bilhões nos dias de hoje. Me comprometi a buscar a ministra [de Relações Institucionais, Ideli Salvatti] para que se estabeleça algum grau de contato com os demais líderes. Estou trabalhando para que a reunião seja na terça-feira (4/12)”, disse Chinaglia.
Em abril, a Câmara aprovou a urgência para o projeto de lei que acaba com o fator previdenciário. Com isso, a proposta não precisa tramitar nas comissões temáticas da Casa, podendo ser discutida e votada pelo plenário. Contudo, como no governo não há consenso sobre o tema, a votação foi deixada para o segundo semestre.
Entre as propostas aprovadas por um grupo de trabalho criado para discutir o tema está a substituição do fator previdenciário – dispositivo que reduz o valor das aposentadorias para o trabalhador que se aposenta pelo tempo de serviço antes de atingir a idade de 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens – pela regra do 85/95. O mecanismo condiciona a aposentadoria à soma do tempo de contribuição à Previdência e à idade do beneficiado.
No caso dos homens, por exemplo, serão necessários, no mínimo, 35 anos de contribuição e 60 de idade para que o trabalhador aposente com o teto do benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Para as mulheres, a soma do tempo de contribuição com a idade tem que atingir 85.
O fim do fator previdenciário já foi aprovado pelo Congresso, mas foi vetado posteriormente pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
A simples redistribuição dos royalties do petróleo entre todos os municípios e estados do país não é garantia de desenvolvimento. É preciso leis que garantam a correta aplicação dos recursos para que os resultados beneficiem toda a população, disse o diretor do Instituto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Luiz Pinguelli Rosa.
Nesta sexta-feira (30/11) termina o prazo de 15 dias para que a presidenta Dilma Rousseff se pronuncie se vai vetar o texto de forma total ou parcial, ou ainda sancionar o projeto sem mudanças. Ele considera justo distribuir os recursos entre todos, embora defenda que é preciso garantir reparações sociais e ambientais aos estados produtores. Pinguelli reconheceu que pouco está sendo debatido sobre a qualidade dos investimentos trazidos com os royalties ou a participação especial que os municípios com instalações petrolíferas têm direito a receber. Lembrou que muitos aplicaram mal os recursos.
"A crítica é correta, só que ela nada muda quanto à justiça ou à injustiça de distribuir os royalties. Porque nada indica que esses [outros] municípios vão fazer o uso correto dos recursos. Aí é uma questão de política. Seria o caso de fixar em lei no que se pode gastar os royalties. Educação, saúde, desenvolvimento tecnológico e proteção ao meio ambiente devem ter prioridade", acrescentou o diretor.
Em muitos municípios do norte fluminense, na área da Bacia de Campos, onde se concentra a extração, o contraste é nítido. Embora o petróleo tenha garantido receitas milionárias para essas prefeituras, também provocou o inchaço das periferias, com pessoas em busca de trabalho, porém sem qualificação, o que gerou inúmeras favelas.
“Acho que tanto nos municípios dos estados produtores, quanto nos outros, isso pode ocorrer. Alguns municípios do norte fluminense usaram melhor os recursos, outros não. Faltou definição legal sobre o destino dos royalties. Ficou a critério de cada prefeitura”, disse Pinguelli.
O reitor da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Silvério de Paiva Freitas, demonstrou preocupação com o futuro da região diante de mudanças na divisão dos recursos do petróleo. Só o município de Campos dos Goytacazes, onde está a universidade, arrecadou em 2011 cerca de R$ 1 bilhão em royalties. Segundo dados da prefeitura de Campos, com uma eventual mudança na lei, o orçamento municipal encolheria quase 60%.
“É uma preocupação muito grande para todos. Porque onde se explora o petróleo também se geram os passivos, como o do ambiente. E ainda se cria uma série de questões sociais referentes à ilusão de riqueza: muitas pessoas vêm atrás disso, mas nem todas conseguem”, explicou o reitor.
Segundo ele, o dinheiro do petróleo deve ser investido com o objetivo de preparar a sociedade para o dia em que não houver mais petróleo na região. “A partir do momento em que se corta essa expectativa, com certeza há um cenário que cria muita pressão e preocupação em toda a sociedade.”
A Uenf está na 15ª posição entre as melhores universidades do país, na avaliação do Ministério da Educação, com 3,6 mil alunos de graduação e 2 mil de pós-graduação. Se houver corte nos royalties, projetos que estavam prontos para serem iniciados em 2013 serão adiados, incluindo a expansão da Uenf para a região noroeste, considerada a mais pobre do estado.
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
Termina nesta sexta-feira (30/11) o prazo para o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário. Planejar com antecedência como esse dinheiro vai ser gasto - somado ou não à segunda parcela, a ser paga até 20 de dezembro - pode ser vantajoso, pois o trabalhador aproveita possíveis rendimentos gerados pela aplicação do valor, evita o aumento de dívidas devido à cobrança de juros por contas atrasadas ou gasta de forma mais consciente.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) estima que cerca de R$ 130 bilhões serão injetados na economia com os gastos do décimo terceiro, o que representa cerca de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Segundo a Previdência, só com o pagamento da segunda parcela do decimo terceiro a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mais de R$ 11 bilhões estarão disponíveis para os gastos de fim de ano.
De acordo com o advogado trabalhista e previdenciário Paulo Pirolla, o planejamento do uso do décimo terceiro vai depender da situação econômica e financeira de cada trabalhador na hora do recebimento. As opções são quitar dívidas, poupar, investir ou gastar. Pirolla explicou à Agência Brasil os benefícios e prejuízos de cada uma dessas opções e ressaltou que a melhor solução é pensar de antemão quais são os objetivos a ser alcançados com o uso do dinheiro.
“A primeira e principal razão para a utilização do décimo terceiro é a quitação de dívidas bancárias e financeiras existentes. Como segunda razão está o seu gasto consciente e racional em bens de consumo próprio ou para outras pessoas, principalmente relacionados às festas de fim de ano”, disse Pirolla.
No caso de dívidas por causa de empréstimos bancários, cartões de crédito e uso do limite do cheque especial, o benefício de usar o décimo terceiro é quitar as contas e evitar que os juros façam os valores devidos ficarem ainda mais altos. O lado negativo de usar o salário extra para isso é ter a sensação de que não recebeu nada, pois o valor será transferido para a pessoa ou instituição com a qual se contraiu a dívida.
Segundo o vigilante Valdecir Gomes, o seu décimo terceiro vai ser gasto para pagar contas. "Quero começar o ano limpo, sem dívidas", explicou.
Se o trabalhador não estiver endividado e optar por não gastar o décimo terceiro, duas possibilidades são poupar e investir, que dependem do montante disponível e dos rendimentos esperados. A poupança costuma render menos do que outros investimentos, mas tem menos riscos quanto ao retorno e as quantias podem ser sacadas quando necessário. Investimentos em modalidades financeiras – como em ações, títulos públicos ou fundos – costumam render mais, mas os resultados esperados podem variar de acordo com o desempenho da economia.
Para aqueles que querem gastar, o décimo terceiro é uma oportunidade para fazer viagens de férias, festas de fim de ano, compras de material escolar e pagamento de tributos, como o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e o IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana). O prejuízo que pode resultar do gasto inconsciente do décimo terceiro são as dívidas e o uso supérfluo desse dinheiro, que se torna uma despesa extra, em vez de ganho extra.
A assistente administrativa Vanusa Alves disse que vai dar prioridade à compra do material escolar da filha. "Vou pagar a matrícula da escola e comprar livros para ela. Caso sobre dinheiro, vou quitar algumas dívidas".
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
A partir de 26 de fevereiro, quando entra em vigor determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), todas as ligações sucessivas entre os mesmos números de origem e destino, feitas de aparelho celular, serão cobradas apenas uma vez.
A Resolução 604 estabelece que ligações feitas com intervalo máximo de dois minutos de aparelho móvel para o mesmo número sejam consideradas uma única ligação. A decisão da agência reguladora tem o objetivo de evitar que o usuário tenha prejuízo financeiro com quedas constantes de ligação. De acordo com o texto legal, a norma passa a vigorar após 90 dias da publicação, contados a partir desta quinta-feira (29/11).
Por meio de nota, a agência reguladora informou que, caso a chamada seja interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la em até 120 segundos, “a segunda chamada será considerada parte da primeira, como se a primeira não tivesse sido interrompida”.
A medida não limita a quantidade de ligações. Dessa forma, se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e refeitas em até dois minutos entre os mesmos números, a cobrança será de uma única ligação. A alteração abrange apenas ligações feitas de telefones móveis, mas os números de destino poderão ser fixos ou móveis.
A decisão é válida para todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras de telefonia móvel, o que inclui as ligações tarifadas por tempo ou por chamada. No caso de cobranças por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas.
No caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança, porque não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes. Atualmente, quando a chamada é interrompida, ao fazer uma nova ligação, o usuário é tarifado novamente.
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
A Agespisa (Empresa de Águas e Esgotos do Piauí) iniciou, nesta semana, processo de privatização dos serviços de tratamento de água e esgotamento sanitário em Teresina. Segundo o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí (Senge-PI) e engenheiro químico da Agespisa, Antonio Florentino, todo o sistema de tratamento de água (produção), reservação (passagem da água da Estação de Tratamento de Esgoto para os reservatórios) e o setor comercial serão transferidos para gerência de uma empresa privada. Este último setor envolve o sistema de cobrança, faturamento e tarifa a ser cobrada ao consumidor. Por conta disso, o sindicato lança nota de repúdio contra o processo de privatização que, segundo Florentino, já foi recusado em gestões passadas pela população teresinense.
"Na gestão do prefeito Silvio Mendes, tentou-se privatizar a instituição, mas a sociedade reagiu. Não vamos permitir isso novamente. A arrecadação da Agespisa vai cair drasticamente e será o processo de falência da empresa. A sociedade não pode ficar inerte nesse processo, temos que nos mobilizar para impedir essa medida que prejudicará todo o sistema de saneamento básico de Teresina e o Piauí", criticou Florentino.
Imprensa – SEESP
Informação do site da FNE - Antonio Florentino
O que muitos intuíam foi constatado por pesquisa em fase final de desenvolvimento. Os transtornos do trânsito na cidade São Paulo custam cada vez mais caro. Os prejuízos com os congestionamentos na capital paulista têm praticamente dobrado a cada quatro anos, como mostra levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Dados preliminares apurados pelo economista Marcos Cintra, vice-presidente da FGV-SP e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho da prefeitura paulistana, apontam que já passa dos R$ 50 bilhões o montante que a cidade perde, ou deixa de ganhar, por ano. Tudo por culpa dos congestionamentos. O valor é maior que o orçamento da Prefeitura de São Paulo para 2013, de R$ 42 bilhões. "É um aumento muito significativo desse custo no período. E não tem nada artificial que tenha colaborado, é o crescimento vegetativo dos problemas de trânsito", diz Cintra.
O diagnóstico final deve ser divulgado nos próximos dias. O valor ainda pode ter variação maior. Entra no cálculo o custo do tempo perdido nos congestionamentos, em horas de trabalho ou de lazer. Ainda são incluídas perdas com combustíveis no congestionamento, gastos com saúde por causa da poluição e até as horas perdidas pelos indivíduos. Mas desse total 75% correspondem a riquezas que deixam de ser produzidas enquanto a fila não anda. Em 2008, iam para o ralo, segundo o cálculo, R$ 33 bilhões - ante R$ 14 bilhões em 2004. É o que se convencionou chamar de Custo São Paulo. Segundo Cintra, os fatores mais preponderantes para o aumento desse custo nos últimos quatro anos são o aumento da frota e a queda na velocidade média. São Paulo combina uma frota de mais de 7 milhões de veículos e um serviço deficiente de transporte público.
Mas as saídas para esse tormento que custa caro existem e são buscadas por diversas prefeituras, em todo o país, talvez não com a celeridade que a dimensão do problema exige, porém, podem representar a “luz no fim do túnel”. Insere-se nessa busca o projeto da Prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo, ainda na fase de estudos, que visa a driblar as promessas até não concretizadas pelo governo estadual de construir uma linha de trem até o aeroporto de Cumbica e outra de metrô até a via Dutra, na divisa entre a capital paulista e o município de 1,2 milhão de habitantes. O VLT teria custo total de R$ 1,2 bilhão. Proposta semelhante foi apresentada pela Prefeitura de São José dos Campos, no Vale do Paraíba paulista. O Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), de São José dos Campos, é o responsável pela concepção do projeto para a implantação do metrô de superfície, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em São José. Com aproximadamente 22 quilômetros de extensão, o metrô irá ligar as regiões sul, centro e leste da cidade.
Na Baixada Santista, a boa notícia foi dada pela oficialização da compra de 22 Veículos Leves sobre Trilhos na Região Metropolitana da Baixada Santista. Os VLTs fazem parte do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), empreendimento do governo do Estado que é gerenciado pela EMTU/SP, empresa vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos. A previsão é de que os veículos começarão a operar em 2014 no trecho de 11km entre Barreiros, em São Vicente, e o Terminal Porto, em Santos, além da extensão de 6km entre as Estações Conselheiro Nébias e Valongo, também em Santos.
Agora, resta aguardar e torcer pela concretização desses projetos. Afinal, o custo econômico-financeiro dos congestionamentos mostrado pela pesquisa da FGV-SP desnuda a inviabilidade do atual sistema baseado principalmente no transporte individual por automóvel. Com ele, perdem-se tempo, dinheiro e, principalmente, qualidade de vida.
Imprensa – SEESP
Informação do site Mobilize Brasil – jornalista Silvério Rocha
A menos de dois anos do prazo final para a implementação da coleta seletiva e para o fim dos lixões em todo o país, pesquisa inédita do Ibope revela uma situação curiosa: a população brasileira quer cuidar melhor de seu lixo, mas não é atendida pelos governos. O estudo, encomendado pelo WWF-Brasil no âmbito do Programa Água Brasil, foi divulgado no dia 28 último. O Programa Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil, é desenvolvido em parceria com Fundação Banco do Brasil, WWF Brasil e Ana (Agência Nacional de Águas).
A pesquisa revelou que a maioria da população (64%) não é atendida pela coleta seletiva e 1% não sabe o que é isso. De acordo com o estudo, entre os 35% da população que são atendidos pela coleta seletiva, em apenas metade dos casos o serviço é prestado pela prefeitura. A outra metade é informal, prestada por catadores de rua, cooperativas ou associações ou entregues em pontos de coleta voluntária.
Entre aqueles que não contam com serviço de coleta seletiva, a disposição para separar materiais é alta: 85% se dizem dispostos a separar o lixo em casa se tiverem coleta seletiva ou ponto de entrega voluntária.
De outro lado, a pesquisa também mostra que a população não quer pagar para ter o serviço. A maioria – 65% - é contra a cobrança da taxa do lixo.
O estudo revela, ainda, desconhecimento dos brasileiros em relação ao destino dos resíduos. Uma em cada três pessoas não faz ideia para onde vai o lixo produzido em sua casa. A consciência sobre resíduos prejudiciais para meio ambiente ainda é desigual: Pilhas e baterias são os mais conhecidos.
Disposição para a mudança
Apesar do desconhecimento, a disposição para adotar comportamento sustentável é alta: 41% dos entrevistados se dizem dispostos a adotar os três erres (reduzir, reusar e reciclar). E um em cada três entrevistados está disposto a abrir mão de produtos, ainda que com prejuízo da comodidade, e a exigir dos fabricantes solução para os impactos ambientais dos produtos.
De acordo com o coordenador do Programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin, o desafio para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos “é muito grande”. Ele lembrou que, a menos de dois anos para o prazo final para municípios terminarem com os lixões e implementarem a coleta seletiva, não há sinais de que as metas serão cumpridas.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, lembrou que o Programa Água Brasil atua em cinco cidades brasileiras para desenvolver tecnologias e experiências que possam ser replicadas para todo o país. E observou que a pesquisa tem grande importância para o programa na medida em que estuda, além do descarte, os hábitos de consumo da população – justamente o ponto onde começa a geração de resíduo.
O líder dos catadores de materiais recicláveis Severino Lima Júnior avaliou que a pesquisa mostra que a Política Nacional de Resíduos Sólidos “ainda está para ser implementada”. Segundo ele, ainda faltam informações e iniciativas. “Precisamos, por exemplo, de informações de ordem econômica. Saber quanto custa fazer a coleta seletiva, por exemplo”, disse. “É importante que esse estudo seja reconhecido pelo poder público”, concluiu.
Veja aqui a pesquisa completa.
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Informação da WWF Brasil
Os agentes e as viaturas de trânsito de São Bernardo do Campo já estão operando com 81 novos rádios digitais adquiridos pela administração local, que vão possibilitar a comunicação entre os profissionais em todo o território da cidade, o que não era possível com os equipamentos antigos, analógicos e com mais de 15 anos de defasagem. Com o novo sistema, a central terá capacidade para detectar a exata localização de cada carro e de cada profissional nas ruas de São Bernardo.
Outra mudança foi a instalação de mais uma repetidora (antena) na cidade. Antes, o equipamento estava instalado no topo do prédio da Prefeitura e, agora, estão nos bairros Nova Petrópolis e Rudge Ramos. O novo posicionamento possibilita que os rádios possam ser utilizados mesmo em bairros afastados, como o Núcleo Santa Cruz, Taboão e nas divisas com Diadema.
"O investimento nesses aparelhos novos faz parte da política da administração em investir ainda mais na mobilidade urbana. Os agentes de trânsito são essenciais nesse processo e é necessário investir em equipamentos", afirma o chefe de divisão de Operação da Secretaria de Transportes e Vias Públicas.
Monitoramento
Na central de monitoramento, o técnico consegue localizar, com apenas um clique, o local e o horário em que a viatura passou pelas ruas da cidade durante todo o dia. O mesmo método se aplica para os rádios dos agentes. As conversas dos equipamentos ainda ficam arquivadas durante seis meses para futuras consultas.
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Informação da Prefeitura de São Bernardo do Campo