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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, em reunião nesta terça-feira (16/5), aprovou requerimentos com pedidos de informações a órgãos públicos. Entre esses está um do senador Paulo Paim (PT-RS) à Receita Federal especificando os mil maiores devedores do sistema previdenciário. Ele requer o montante no mês de abril de 2017 dos débitos inscritos na dívida ativa previdenciária e demais receitas da seguridade social, por tipo de tributo e por empresa devedora. Ele também quer uma estimativa da efetiva capacidade de recuperação dos créditos tributários nos próximos dez anos.

O senador Lasier Martins (PSD-RS) lembrou que tem muita "gente importante" devendo, sobrecarregando aqueles que pagam. Por isso, sugeriu o foco nas empresas ativas, visto que muitos dos devedores já estão falidos. "Vamos saber quem não paga e cobrar. Temos que exigir que eles cumpram suas obrigações. Assim já teríamos uma linha de conduta definida", afirmou.

Esclarecimentos
Os parlamentares aprovaram ainda convites para que prestem esclarecimentos à CPI representantes dos cinco maiores devedores nas áreas industrial, comercial e de ensino. Da mesma forma, a comissão aprovou o convite de representantes dos cinco municípios brasileiros com mais dívidas, dos cinco bancos e dos cinco frigoríficos.

Essa foi a segunda reunião da CPI na semana. Na segunda-feira (15), os parlamentares receberam convidados da Fazenda Nacional, da Advocacia-Geral da União e de outros órgãos do governo federal. Na audiência, eles divergiram quanto ao déficit na Previdência Social.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) e a Delegacia Sindical do SEESP em Sorocaba oferecem, a partir de 25 de maio, a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, com duração de 24 meses e coordenação do professor Celso Atienza.

O curso dará ao estudante uma nova habilitação profissional, que o permitirá trabalhar em diversas áreas, além do conhecimento técnico curricular usualmente exigido para essa qualificação, tendo ainda como diferencial conhecimentos específicos sobre condições e ambientes de trabalho na agricultura.

A carga total mínima é de 680 horas, distribuída de acordo com as disciplinas do curso de acordo com o estabelecido pelo Parecer nº 19/87 do Ministério da Educação e, a critério da coordenação da pós, poderá ser aumentada para atender as novas necessidades que o mercado impõe, respeitando as cargas horárias mínimas.

Celso Atienza
Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) em 1974, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho na Universidade Santa Cecília em 1975, mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté em 2003, foi presidente da Associação Nacional de Docentes dos Cursos em Engenharia de Segurança do Trabalho (Andest) – gestão de 2005 a 2008. Atualmente é vice-presidente do SEESP.

Mais informações pelos telefones (15) 3231-0505 e 3211-5300 ou e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Contatos com o Isitec em São Paulo: (11) 3254-6850 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do site do Isitec

 

 

 

 

Nos dias 6 e 7 de junho próximo, será realizado o Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho no Agronegócio pelo Instituto Trabalho e Vida, em Campinas. O intuito da atividade é fomentar ampla discussão sobre os desafios e perspectivas na implementação da Norma Regulamentadora (NR) 31 – que trata da segurança e saúde na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura.

O seminário conta com o apoio, entre outras entidades, da Delegacia Sindical do SEESP em Campinas. Mais informações sobre o evento pelos telefones (11) 3105-4680 e 3106-2311 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Confira a programação completa aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

O secretário Nacional de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda, participou, na manhã desta terça-feira (16/5), em Brasília, de encontro com dirigentes da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU). Na ocasião, ele destacou a relevante contribuição dessas entidades ao debate sobre a retomada do crescimento econômico. “Sobre as obras inacabadas, o governo deveria ouvir engenheiros”, exemplificou. Nesse sentido, o secretário enfatizou também a necessidade de um projeto de desenvolvimento e geração de emprego no País, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.


Fotos: Edgar Marra
Encontro foi prestigiado por dirigentes da FNE e da CNTU de todo o País.

Lacerda, que tem origem no movimento sindical dos metalúrgicos do Amazonas, aproveitou a oportunidade para afirmar a disposição de atuar de forma ampla na Secretaria. “Atendemos todo mundo, independentemente de central. Lá, eu não abri as portas, eu tirei as portas”, garantiu. Ele também manifestou preocupação com o aprimoramento da estrutura do Ministério do Trabalho e Previdência Social, que, ao longo das últimas décadas, vem perdendo relevância no conjunto do governo.

Para o secretário, é essencial ainda o fortalecimento do movimento sindical e a manutenção de fontes de custeio para as entidades que representam os trabalhadores, daí ser fundamental ampliar o debate sobre esses temas, hoje em discussão no Congresso.

Ao final, o presidente da FNE e da CNTU, Murilo Pinheiro, saudou o trabalho que vem sendo desenvolvido na Secretaria por Lacerda: “É um trabalho sério e é importante que continue.” Também participou do encontro o coordenador-geral de Registro Sindical da Secretaria, Leonardo Cabral Dias.

 

Rita Casaro
Comunicação FNE

 

 

 

Antônio Augusto de Queiroz*

As reformas trabalhista e previdenciária, que estão sob exame do Congresso Nacional, podem até ser necessárias, mas no formato proposto são uma ameaça ao Estado de proteção social e significarão um enorme retrocesso civilizatório, conforme veremos a seguir.

A trabalhista, já aprovada na Câmara e sob exame do Senado, tramita como Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/17. O texto representa a mais abrangente investida sobre os direitos dos trabalhadores, desde a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943.

O PLC 38/17 promove um verdadeiro desmonte da legislação, atacando as três fontes do Direito do Trabalho: 1) a lei, em sentido amplo, que inclui a Constituição, as leis complementares, ordinárias e os tratados internacionais subscritos pelo Brasil, como as Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT); 2) a sentença normativa, que são as decisões em sede de poder normativo adotadas pelos Tribunais do Trabalho; e 3) a negociação coletiva.

No primeiro caso estabelece a prevalência do negociado sobre o legislado, retirando da lei sua condição de norma de ordem pública e caráter irrenunciável, autorizando a transação de todo e qualquer direito assegurado, mesmo que em prejuízo da parte mais fraca econômica, social e politicamente na relação de negociação.

No segundo, restringe o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho, inclusive limitando a prescrição constitucional, e impede que a Justiça do Trabalho possa fazer uso de seu poder normativo para impor normas e condições ao empregador, além de onerar o empregado que resolver demandar judicialmente.

E, no terceiro, debilita, política e financeiramente, o movimento sindical, retirando dele recursos e prerrogativas de representação, e autoriza a negociação coletiva para reduzir direitos, inclusive com o acordo se sobrepondo à convenção, mesmo que menos vantajoso. Além disso, permite a negociação direta entre patrões e empregados, desde que o trabalhador tenha nível superior e tenha ganho dois tetos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), algo como R$ 11 mil.

Os trabalhadores e suas entidades, conforme documenta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), não se opõem à atualização e modernização do sistema de relações do trabalho brasileiras, mas exigem que sejam observados os seguintes princípios e adotadas regras de combate a práticas antissindicais, sem o cumprimento dos quais qualquer mudança poderá resultar em precarização:

1. incentivar o diálogo e soluções compartilhadas;

2. valorizar e incentivar a negociação coletiva em todos os níveis (chão da fábrica, local, setorial e nacional);

3. fortalecer a representatividade sindical desde o local de trabalho;

4. promover a solução ágil de conflitos;

5. assegurar segurança jurídica aos trabalhadores e empregadores (públicos e privados);

6. orientar a harmonia e complementariedade entre o legislado e o negociado;

7. favorecer aprimoramento e/ou mudanças de processos, procedimentos e organização com caráter voluntário e incentivo para a adesão das partes.

A reforma da Previdência, por sua vez, está aguardando votação em dois turnos no plenário da Câmara, após ter sido aprovada na comissão especial. O texto, que tramita sob a forma da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, ataca, em prejuízo do segurado, os três fundamentos do benefício previdenciário: 1) a idade mínima, que é aumentada; 2) o tempo de contribuição e a carência, que também são aumentados; e 3) o valor do benefício, que é drasticamente reduzido.

A reforma da Previdência, se aprovada no formato proposto, será a responsável por uma possível quebra da paz social no Brasil, em face da quase impossibilidade, por força da ampliação das exigências, de acesso a benefícios de importante contingente de segurados e idosos.

Apenas a título de ilustração, podemos mencionar quatro situações: 1) ampliação do prazo de carência para acesso a benefício previdenciário, de 15 para 25 anos; 2) instituição de idade mínima para efeito de aposentadoria; 3) aposentadoria com integralidade da média apenas após 40 anos de contribuição; e 4) redução do acesso ao benefício de prestação continuada pelo idoso.

Caso já estivesse em vigor a ampliação do prazo de carência de 180 meses (15 anos) para 300 meses (25 anos), segundo as estatísticas do INSS, apenas 24% dos atuais aposentados por idade estariam em gozo de benefício, porque 76% do total não teriam comprovado os 25 anos de carência.

Ainda em relação à carência, registre-se que pelo menos um terço dos atuais segurados do INSS com idade igual ou superior a 55 não atingiriam os 25 anos de contribuição ao completarem 65 anos de idade, levando ao adiamento de suas aposentadorias para além dessa idade, comprometendo a sobrevivência desse importante contingente de brasileiros.

A instituição de uma idade mínima – é mínima porque será aumentada automaticamente sempre que houver elevação da expectativa de vida após os 65 anos de idade – em respectivamente 65 para homens e 62 para mulheres é fundamentada no fato de que tem havido aumento da expectativa de sobrevida no Brasil e que os países desenvolvidos já adotam idades semelhantes para efeito de aposentadoria. Essas mudanças, nos países desenvolvidos, foram antecedidas de políticas públicas, que possibilitam o trabalho do idoso em condições dignas, de capacitação continuada, de saúde ocupacional, de melhoria no transporte público, entre outras, diferentemente do Brasil.

Além disso, nesses países a expectativa de vida é maior que a brasileira e a de sobrevida com saúde é, igualmente, bem maior. A expectativa de vida com saúde no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 65,6, enquanto na Europa e nos países nórdicos é, em média, superior em nove anos.

A exigência de 40 anos de contribuição efetiva para fazer jus à integralidade da média excluiria desse direito a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros, porque, também segundo estatísticas do INSS, para cada 12 meses, o segurado do INSS comprova 9,1 (em razão do desemprego e da informalidade) e para comprovar 40 anos de contribuição, teria que estar em atividade por pelo menos 54, só garantindo o direito a esse benefício aos 72 anos, e, ainda assim, se começasse a trabalhar aos 18.

Quanto aos Benefícios de Prestação Continuada (BPC), propõe-se o aumento de 65 para 68 anos de idade para acesso ao benefício, no valor de um salário mínimo, para idosos cuja renda média per capita seja inferior a um quarto de salário mínimo, considerando todos os rendimentos brutos auferidos por todos os membros da família, inclusive o próprio BPC. O aumento da idade, combinado com a inclusão de benefício de outro idoso na renda, excluirá milhares do acesso ao BPC.

Além disso, a reforma da Previdência também dá uma mãozinha para os patrões, permitindo que os aposentados que continuaram trabalhando possam ser demitidos sem recebimento da multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Altera o artigo 10 das Disposições Gerais da Constituição para dar esse presente aos patrões.

São reformas com viés fiscal e liberal, que prejudicam os mais pobres – ou os que dependem de salário ou de benefícios previdenciário ou assistencial –, preservando de qualquer sacrifício aqueles que vivem de renda. Tira-se daqueles para favorecer estes. Se há necessidade de ajustes, que os sacrifícios deles decorrentes sejam distribuídos de forma proporcional à capacidade contributiva de cada brasileiro. Escolher como variável de ajuste apenas os que dependem de salário, de aposentadoria ou de prestação do Estado não é uma medida de justiça. Isso os parlamentares precisam saber!

 

Antônio Augusto de Queiroz, jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

 

Os engenheiros da Telefônica-Vivo se reúnem em assembleias nos dias 24 e 25 de maio próximo para discutir e definir a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano. A categoria, cuja data-base é 1º de setembro, precisa estar bem organizada e mobilizada para garantir um Acordo Coletivo de Trabalho digno e que valoriza o trabalho dos profissionais na empresa.

Serão realizadas duas assembleias em locais com a maior concentração de engenheiros, conforme cronograma a seguir:

Data: 24/5/2017
Horário: 10h (1ª convocação) e 10h30 (2ª convocação)
Local: Hall de entrada da CRSO Santana, Avenida Ataliba Leonel, 2.419 – São Paulo/SP

Horário: 14h (1ª convocação) e 14h30 (2ª convocação)
Local: Hall de entrada da sede da empresa na Rua Humberto I, 880, entrepiso – São Paulo/SP

Data: 25/5/2017
Horário: 10h (1ª convocação) e 10h30 (2ª convocação)
Local: Hall de entrada da sede da empresa na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 860 - Brooklin – São Paulo/SP

Horário: 14h (1ª convocação) e 14h30 (2ª convocação)
Local: Hall de entrada da sede da empresa na Rua Martiniano de Carvalho, 851 – São Paulo/SP

 

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK São Paulo) realiza, por meio do seu Centro de Competência de Mineração e Recursos Minerais, o 2º Seminário Brasil-Alemanha de Mineração e Recursos Minerais no dia 22 de junho, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte (MG). Em sua segunda edição, o evento, que tem como objetivo proporcionar aos participantes conhecimento e expertise sobre as tendências e tecnologias alemãs para o setor, em especial com as oportunidades da Indústria 4.0, terá como tema central “Mineração 4.0 – uma tendência em pauta: tecnologias alemãs para o setor no Brasil”. 

Dividido em painéis, o conteúdo do seminário, que reunirá especialistas brasileiros e alemães, engloba diversas vertentes atuais da mineração, com foco na quarta revolução industrial. Neste sentido, abordará assuntos como, por exemplo, a digitalização aplicada na indústria de mineração; como ganhar competitividade e redução de custos com as novas tecnologias; os avanços com o monitoramento online e trará ainda um case de sucesso para o gerenciamento de produção por meio da implementação de um aplicativo móvel. Completando os assuntos, haverá um debate com a proposta de se responder a pergunta: “De que forma a Mineração 4.0 pode ser aplicada com sucesso no Brasil?”.

Além disso, o momento contará com informações atuais sobre as reformas do Ministério de Mineração e Energia e suas possíveis consequências, as quais devem direcionar o País para uma nova dinâmica no setor. Entre os palestrantes estão Vicente Lôbo, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME); Marcello Ribeiro Lima Filho, sócio da Lima & Feigelson Advogados, e Ruben Fernandes, CEO da Anglo American Brasil. Propostas de cooperação bilateral Brasil-Alemanha também serão expostas por especialistas de renomadas entidades dos dois países, como Andrea Jünemann, subsecretária da Unidade de Política Internacional de Recursos Minerais do Ministério de Economia e Energia (BMWi) da Alemanha; Jorge Eduardo Ledsham, diretor-presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), e Sven-Uwe Schulz, consultor da Agência Alemã de Recursos Minerais (Dera) dentro da Agência Alemã de Geociências e Recursos Minerais (BGR).

O tema “Segurança na mineração”, que é de extrema importância, visto os incidentes ocorridos, também será abordado nesta edição. Cases de sucesso serão expostos por Alberto Abdu, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Mineração da Bosch, e por Aldo Souza, diretor de Sustentabilidade da Anglo American Brasil.

Mais informações e inscrições clique aqui.


Publciado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da assessoria de imprensa do evento

 

 

 

 

 

 

Enquanto tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Medida Provisória 752/2016 – que dispõe sobre as concessões de rodovias, aeroportos e ferrovias –, o texto foi aprovado, no último dia 3 de maio, pelo Senado Federal, com 48 votos favoráveis, 19 contrários e uma abstenção e seguiu à sanção presidencial.

A esperança de representantes da Frente pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente) e da Federação das Associações dos Engenheiros Ferroviários, que estiveram juntamente com a FNE em visita ao STF, é que o relator da Adin, ministro Dias Tóffoli, decida pela nulidade da MP e mande sustar os efeitos da lei, caso sancionada, para, minimamente, devolver o tema ao debate público. “O País merece mais tempo para um projeto sério e não pode ficar refém dos interesses exclusivos do concessionário que fecha ramais ferroviários sem qualquer critério justo”, diz o presidente da Ferrofrente, engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves.

A MP 752 (transformada pela Câmara em PLV 3/2017) estabelece as regras para o governo federal prorrogar ou realizar novas licitações de contratos de parceria entre governo e setor privado nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário federais que fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Segundo a entidade, originalmente a prorrogação contratual não era direito líquido e certo da concessionária, uma vez que a União poderia considerar não ter interesse nisso. Ademais, alega que ao longo desse período “trechos ferroviários foram desativados e até extintos, resultando na redução da malha ferroviária ativa e na perda patrimonial substancial da União, tudo por causa dos interesses privados envolvidos na operação das infraestruturas”. Na sua visão, é indispensável a tramitação regular de um projeto de lei, “precedido de um diagnóstico das concessões ferroviárias e um novo marco legal do setor”.

O texto da MP, de acordo com as entidades, foi piorado na tramitação. “Foram reduzidas as exigências de cumprimento dos contratos pelas concessionárias que querem a sua prorrogação. Na prática, um prêmio para concessionárias que descumpriram as regras dos contratos, que poderão prorrogar as parcerias mesmo deixando de oferecer serviços de qualidade. Além disso, a Câmara deixou expressa a autorização para o governo doar bens móveis aos concessionários, basicamente os vagões e trilhos usados, que representam patrimônio público e serão doados sem qualquer custo para os empresários​.”

O advogado da Ferrofrente, Bruno Meirinho, explica que as normas são inconstitucionais: "Doação de bens sem a realização de avaliação e inventário é uma imoralidade. Esperamos que o STF suspenda a validade dessas regras."

O tom da visita a Dias Tóffoli foi a defesa da “volta forte das nossas ferrovias”, conforme relato do presidente da Ferrofrente: “O ministro dedicou mais de 20 minutos para o tema das ferrovias e se mostrou muito sensível sobre as observações feitas pelo grupo de entidades representativas do setor de transporte sobre trilhos. Perguntou detalhes importantes sobre as motivações e preocupações.” Com ele, estiveram o advogado da Frente e a representante da FNE, Clarice Maria de Aquino Soraggi.

Ameaças às ferrovias paulistas
O maior de todos os problemas no complexo assunto da renovação antecipada da malha ferroviária paulista foi deixado de lado, de acordo com a Ferrofrente.

A entidade tem alertado para as graves consequências que penalizarão ainda mais o setor e as cidades da região de Presidente Prudente, caso a lei seja sancionada. Seu presidente lamenta que o Congresso não tenha as posições oficiais tanto da própria Frente Parlamentar em Prol do Transporte Metroferroviário (Ftram) quanto da FerroFrente, na modificação do texto, e que os argumentos para aprová-la sejam incorretos.

Um exemplo das distorções no debate, segundo ele, está na suposição de que a antecipação colocará novamente os trilhos de Presidente Prudente em funcionamento. Ele explica que, “as concessionárias assumem apenas o direito de operar, e não a obrigação de pôr trens sobre trilho algum. Segundo, mesmo que venha a pôr, se entender que isso é favorável a seu caixa, o fará sem nenhuma condição de qualidade ou de segurança e pior, ficará a seu exclusivo alvitre todas as decisões quanto a isso, já que o modelo atual não garante o direito de passagem a outras operadoras”.

São Paulo já teve 4.500km de ferrovias e hoje conta com menos de 1.800km de trilhos em operação regular. Há demandas por serviços ferroviários em todas as regiões do Estado, mas, lamenta Gonçalves, 85% dos deslocamentos das cargas são concentrados em caminhões.

 

Comunicação SEESP
Reprodução editada de notícia publicada no site da FNE

 

 

 

 

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) promove, no dia 24 de maio, às 17h, na capital paulista, o ciclo de debates “Desafios do saneamento ambiental no Brasil”. O presidente nacional da entidade, Roberval Tavares de Souza, ministrará palestra sobre os dez anos do marco regulatório do setor e o saneamento na Região Sudeste e em São Paulo. Haverá também um debate sobre o tema “Saneamento público ou privado”. O encontro será no Auditório Pau Brasil/Espaço Vida/Unidade Ponte Pequena da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na Avenida do Estado, 561 – Ponte Pequena – São Paulo/SP.

Na ocasião, Souza apresentará o estudo elaborado pela Abes, intitulado “Situação do saneamento básico no Brasil – uma análise com base na PNAD 2015”, sobre os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e filtro de água no Brasil, em um comparativo 2014-2015. Todas as informações têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anualmente.

Além da palestra, o encontro será uma oportunidade para os participantes de ampliarem sua rede de contatos. Para participar, confirme presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando nome completo, empresa e telefone para contato ou pelos telefones (11) 2737-0118 ou 2737-0119, com Ana ou Gabriel.

O ciclo já passou por Manaus (AM), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Natal (RN) e Recife (PE). Os próximos encontros, além de São Paulo, serão em Belém (PA), em 29 de maio, e Macapá (AP), no dia 30.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informações da Abes

 

 

O Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece oportunidade de pós-doutorado em Engenharia de Processos e Sistemas com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O prazo de inscrição se encerra em 19 de maio próximo.

A bolsa está vinculada ao projeto temático “Da fábrica celular à biorrefinaria integrada biodiesel-bioetanol: uma abordagem sistêmica aplicada a problemas complexos em micro e macroescalas”, realizado no âmbito do Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen). O pesquisador responsável é Roberto de Campos Giordano.

O bolsista selecionado participará da pesquisa que tem como tema “Análise retro-tecno-econômico-ambiental de processos integrados com a simulação de uma biorrefinaria biodiesel-bioetanol (1G-2G)”, realizada na UFSCar.

Os candidatos devem ter experiência em simulação e otimização de processos químicos/bioquímicos e programação computacional, em particular C/C++. Desenvoltura em Matlab e Fortran é também desejável. Devem, ainda, ter conhecimento de análise tecnoeconômica. Os interessados devem enviar currículo resumido (em PDF) indicando a experiência com essas técnicas e destacando publicações em revistas indexadas para Marcelo Ribeiro, pesquisador associado, no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O título do e-mail deve incluir o texto “PD - Biorefinery 01-2017”, e o arquivo anexado deve ter até 2 MB. A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1537/.

O selecionado receberá bolsa no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um auxílio-instalação. Mais informações sobre a bolsa estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd. 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do portal da Fapesp

 

 

 

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