logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) lança, no dia 2 de agosto próximo (quarta-feira), às 16h, o programa “Apadrinhamento empresarial”, com a palestra de Fabio Thomazelli, head de Marketing, Business Intelligence e Planejamento Estratégico da Citrosuco – uma das maiores produtoras mundiais de suco de laranja. No ensejo, o executivo falará sobre como a empresa vem se desenvolvendo para se manter inovadora para garantir e conquistar novos mercados em torno da cadeia produtiva da laranja.


Foto: Divulgação|Citrosuco
Head da maior produtora de suco de laranja do mundo falará sobre a empresa e o programa "Apadrinhamento empresarial" no Isitec.

O professor Diogo Dutra, de Inovação e Empreendedorismo da instituição de ensino mantida pelo SEESP, informa que o programa de apadrinhamento começa com a própria Citrosuco. A experiência, aponta Dutra, tem sido adotada por “diversas disciplinas de projetos em universidades renomadas nos Estados Unidos e no Brasil.” As parcerias, prossegue ele, são firmadas para a resolução de problemas reais, acompanhada de uma metodologia de inovação. “Os resultados têm sido surpreendentes positivamente”, comemora.

Ele explica como será o Apadrinhamento no Isitec, a ser realizado com os alunos do sexto e sétimo semestre e com duração de um ano, com término previsto para julho de 2018: “Por meio de metodologias de inovação, os nossos estudantes desenvolverão soluções para três problemas levantados junto à empresa apadrinhada. Ao final, ela receberá a solução no formato "prova de conceito" (protótipo funcional), bem como seus direitos de exploração intelectual e comercial.” 

A palestra será na sede do Isitec, na capital paulista, na Rua Martiniano de Carvalho, 170, Bela Vista.

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do Isitec

 

 

 

O governo do presidente Michel Temer (PMDB), depois de sancionar a reforma trabalhista (Lei 13.467/17) na íntegra, inicia agora processo de negociação com três das centrais sindicais reconhecidas legalmente (CTB, Força Sindical e UGT), para elaboração de medida provisória para tratar de temas que foram acordados com os senadores durante a tramitação, do então PLC 38/17, no Senado Federal. Informa o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). CSB, CUT e Nova Central decidiram não participar das negociações com o governo.

A proposta busca tratar, entre outros temas, a regulamentação de alguns itens, como: o contrato de trabalho intermitente; a representação dos trabalhadores terceirizados; o trabalho da mulher gestante e lactante em locais insalubres; e o financiamento para as entidades sindicais laborais e patronais, embora a última já disponha de financiamento, que é o “Sistema S”, que não foi mexido na chamada reforma trabalhista.

A minuta inicial não agradou os dirigentes das centrais, porém, as negociações devem prosseguir até a entrada em vigor da Lei 13.467/17, que vai substituir a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevista para 2 de novembro próximo. Nesse período, a expectativa do governo é tentar encontrar um consenso entre os interesses patronais, que estão ávidos para aplicação da nova legislação, e os dirigentes sindicais de trabalhadores que não concordam com a lei, que precariza e pode gerar um caos social derivado do novo ambiente laboral imposto pela nova norma jurídica.

Resistência
Há uma resistência maior em flexibilizar a Lei 13.467 para buscar melhor acolhimento e segurança jurídico-social para o trabalhador entre de técnicos da Casa Civil. Na hierarquia política no Executivo, a Casa Civil é o principal órgão no processo decisório e na definição de políticas públicas do governo, sempre auxiliado pelos ministérios que tratam de temas específicos, neste caso, o Ministério do Trabalho.

Apesar da boa vontade em negociar e ampliar o diálogo com as centrais, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, enfrenta algumas barreiras. Como a proposta aprovada pelo Congresso Nacional apresenta pontos que podem configurar em redução na arrecadação de impostos, o Ministério da Fazenda deve manifestar sua insatisfação com alguns desses comandos, e, em relação a isso, já apresentou suas sugestões. Isso amplia as dificuldades de atenuar os aspectos mais flagrantemente negativos, na visão dos trabalhadores, em relação à lei.

Previdência
O principal exemplo se dá na proposta em debate sobre o novo modelo de contratação com base no trabalho por hora, ou trabalho intermitente. Na maioria dos casos, o trabalhador não receberá, no final do mês de trabalho, um salário mínimo. Nesse caso, as obrigações previdenciárias serão pagas pelo empregador com base no rendimento apurado pelo trabalhador ao final do trabalho realizado.

Para que esse trabalhador possa fazer uso dos benefícios previdenciários, como licença maternidade, no caso das mulheres, doença ou qualquer outra enfermidade que impossibilite o trabalhador de exercer sua atividade, para que ele possa requerer sua licença no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o acesso só será possível se o trabalhador tiver pago a diferença correspondente ao restante do salário mínimo, que é o menor valor de benefício pago pela Previdência Social.

Ambiente político
Outra dificuldade vem do ambiente político. Denúncias que afetam o poder de articulação do governo em sua base de apoio no Congresso Nacional, em particular na Câmara dos Deputados, que em sua maioria, apresenta resistências em amenizar os exageros e extravagâncias da lei.

A medida provisória deverá ser apresentada ao Congresso depois da votação, em plenário, do pedido de investigação feito pela Procuradoria Geral da República, que denúncia o presidente Temer por corrupção passiva. Outra hipótese é que a medida só inicie sua tramitação em novembro, após a aplicação definitiva da lei.

Independentemente da data de sua publicação e tramitação no Congresso, as entidades sindicais devem estar atentas às negociações e seus dirigentes devem pressionar, em primeiro lugar, o governo para que a medida possa ser editada para regatar os direitos retirados dos trabalhadores. Devem também pressionar os parlamentares para que possam viabilizar uma legislação menos dura com a classe trabalhadora.

A geração de empregos deve preservar os princípios do trabalho decente, definidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no qual o Brasil busca se enquadrar. Não podemos, os trabalhadores representados pelas entidades sindicais, e os empregadores, deixar de perseguir a agenda do Trabalho Decente com o pretexto de gerar mais postos de trabalho.

 

Do site do Diap
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

Visualizar cidades na forma de dados e pensar no uso da Ciência da Computação em iniciativas para melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos. Isso é parte do que 150 estudantes de pós-graduação de diversas partes do mundo estão fazendo até o dia 4 de agosto na Escola São Paulo de Ciência Avançada em Cidades Inteligentes, organizada pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

“Cidades inteligentes é um assunto interdisciplinar que envolve não apenas as ciências da computação, como também urbanismo, biologia, direito, todas as áreas. O foco da escola é pensar como nós, cientistas da computação, podemos lidar e disponibilizar dados para que, junto com as outras áreas, seja possível resolver os problemas das cidades”, disse Alfredo Goldman, coordenador do evento, à Agência Fapesp. 

O programa reúne especialistas em áreas como redes móveis, internet das coisas, sustentabilidade, visualização, simulação em grande escala, inovação, privacidade, aprendizado de máquina, big data e frameworks de software, todos com sólida formação em Ciência da Computação. Os dez cursos estão sendo realizados no auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Cidade Universitária, em São Paulo.

“Avançar no estudo de cidades inteligentes é uma grande oportunidade para fazer pesquisa com impacto positivo na vida de milhões de pessoas em todo o planeta”, disse Fabio Kon, coordenador adjunto de Pesquisa para Inovação da Fapesp e um dos professores da escola.

Amplo alcance
Mais da metade da população mundial vive hoje em cidades e, em 2050, o índice deve saltar para 75%. Goldman conta que o objetivo de reunir pesquisadores nestas duas semanas está em usar a computação para conseguir criar soluções que sejam reprodutíveis em todas as cidades. “Hoje, vemos que só pelo fato de as cidades serem diferentes, com características diferentes, os modelos não se adaptam. Acreditamos que a Ciência da Computação possa mudar isso”, disse.

A estudante da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, Kalyanaraman Shankari, acha que um dos pontos principais da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Cidades Inteligentes está no fato de se pensar em soluções para cidades em todo o mundo. “Quase todos os aplicativos relacionados a cidades inteligentes são feitos por e para pessoas de 20 e poucos anos do Vale do Silício. O problema é que isso não significa nada para a maioria da população mundial. Por isso vim para esta Escola em São Paulo. Acredito que a interação com pesquisadores de outros países possa render soluções mais amplas para todos os lugares”, observa.

Kon concorda com a estudante. “Os exemplos de soluções em cidades inteligentes que temos hoje são quase sempre de Amsterdã, Paris ou do Vale do Silício, que já são bons locais para se morar. Acontece que a maior parte da população vive em grandes cidades em países em desenvolvimento. Temos que focar nos 95% da população nas cidades do mundo real que enfrentam problemas com transportes, habitação, saúde, educação”, explica.

Para ele, na maioria das soluções existentes há uma falta de visão global, gerando processos que otimizam o local, não o global. “E é assim que cientistas de computação podem aumentar a qualidade de vida das pessoas, otimizando o uso dos recursos da cidade por meio de algoritmos que têm uma visão do todo, possibilitando também o planejamento baseado em dados”, disse Kon.

 

Da Agência Fapesp | Maria Fernanda Ziegler
Comunicação SEESP

 

 

 

 

Com carga horária de 18 horas/aula, o curso “Francês Básico para Viagens” buscará desenvolver competência comunicativa básica em língua francesa para compreensão e produção oral em situações típicas de viagens. O curso acontece de 31 de julho a 12 de agosto, segundas, quartas e sextas-feiras, das 12h às 14h, e aos sábados, das 9h às 12h. São 20 vagas disponíveis.

O curso está sob coordenação do professor Douglas Altamiro Consolo, do Departamento de Letras Modernas do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Unesp de São José do Rio Preto .

Inscrições
Podem participar integrantes das comunidades interna e externa com idade mínima de 15 anos. Os interessados devem se inscrever no Departamento de Letras Modernas do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), mediante a uma xerox do RG e ao pagamento de uma taxa no valor de R$ 68,00 (com material). Clique aqui e tenha acesso ao edital.

 

Da Unesp Agência de Notícias
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

O Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo (Poli-USP), oferece uma oportunidade de pós-doutorado em Tratamento de Resíduos Sólidos, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Prazo de inscrição até dia 4 de agosto. A bolsa está vinculada ao projeto temático “Estudo de novas tecnologias e rotas de processamento para o tratamento e reciclagem de resíduos sólidos”. O objetivo geral é caracterizar e estudar processos e alternativas tecnológicas para tratar e reciclar resíduos sólidos de acordo com o que foi estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, além de estudar as implicações e regulamentações previstas na lei brasileira sobre o assunto. 

O bolsista selecionado irá desenvolver o tema “Recuperação de cobre a partir do liquor obtido na biolixiviação de placas de circuito impresso através de eletro-obtenção”. O candidato deve comprovar experiência científica no tema proposto. É desejável que tenha experiência em resíduos sólidos, técnicas eletroquímicas e analíticas (FAAS, ICP, EDX, CI).

As inscrições serão recebidas exclusivamente por e-mail, com documentação anexa em formato pdf, e enviadas ao professor responsável Jorge Alberto Soares Tenório (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), pesquisador principal do projeto.

Os documentos necessários para a inscrição são: Curriculum Lattes atualizado, certificado de conclusão do doutorado e carta de apresentação indicando a razão de interesse na bolsa, com um breve relato da experiência do candidato. A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. Mais informações sobre a bolsa estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd.

 

Da Agência Fapesp
Comunicação SEESP

 

 

 

 

O curso gratuito "Inovação Aplicada à Saúde", da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), está com inscrições abertas até dia 1º de agosto próximo. As aulas serão dadas nas quartas-feiras, de 2 agosto até 29 de novembro, das 19h30 às 22h.

Organizado pelo Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da EPM-Unifesp, o curso abordará temas como gestão da inovação, intermediação de ideias, processos e estruturas de inovação, sistemas de incentivo, gestão de portfólio, estratégias mais eficazes para otimizar e executar inovações, cases de sucesso e fracasso, entre outros.

As aulas combinam sessões expositivas, análises de casos, relatos de líderes em inovação e apresentações. Os assuntos discutidos se concentrarão em organizações empreendedoras (novas ou estabelecidas) e organizações que foram bem ou malsucedidas no seu processo de inovação.

Alexandre Holthausen Campos (Diretor Acadêmico de Ensino do Albert Einstein – Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa), Amaury Guerrero (CEO do Hospital de Olhos Brasil), Bruno Barata (Presidente da Comissão Internacional de Harvard Law School), Fábio Solferini (Presidente e CEO do fundo FC Stone), Franscisco Sampaio (Membro e ex-Presidente da Academia Nacional de Medicina) e Pedro Janowitzer (Vice-Presidente LATAM) são alguns dos palestrante que participarão do curso.

Os interessados devem se inscrever pelo site da Unifesp. As aulas serão dadas no Anfiteatro Leitão da Cunha da EPM-Unifesp, rua Botucatu, 740, Vila Clementino, São Paulo.

 

Da Agência Fapesp
Comunicação SEESP

 

 

 

 

A importância e a representatividade da cadeia do agronegócio na economia brasileira e o aproveitamento do seu potencial a partir da engenharia estarão em debate no seminário “Inovação, segurança alimentar e logística”, que será realizado no dia 4 de agosto próximo, no auditório do SEESP, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista). O evento é uma realização da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com o apoio do sindicato, do Instituto de Inovação e Tecnologia (Isitec) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais (CNTU).

A economia brasileira cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano frente ao quarto trimestre de 2016 graças à expansão de 13,4% do agronegócio, conforme dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o setor industrial teve ligeira alta de 0,9%, enquanto o setor serviço não registrou expansão.

O seminário abordará o universo tecnológico mobilizado pela cadeia produtiva de alimentos no Brasil e dará evidência à expansão do agronegócio e seu peso nos negócios. Também colocará em discussão as formas de se empregar a engenharia para tornar as atividades do agronegócio ainda mais competitivas.

Entre os temas a serem analisados estão infraestrutura para as atividades da agropecuária, logística de distribuição de alimentos e processamento e industrialização de alimentos para diferentes mercados. Os debates serão feitos a partir da análise dos temas “produção e cadeia de valor” e “ tecnologia na produção de alimentos”. Simultaneamente, os debatedores vão avaliar como as atividades que tornam o agronegócio bem-sucedido podem ser multiplicadas gerando oportunidades de novos negócios e trabalho.

Confira abaixo a programação do seminário e os especialistas que participam dos debates.

9h - Sessão de abertura

10h30 - Mesa-redonda "Produção e cadeia de valor"
Participantes
Paulo E. Cruvinel - Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA)
Luiz Antonio Pinazza - Consultor e consultor técnico da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag)
Coordenador:
Daniel Antônio Salati Marcondes - Vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e professor aposentado da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp)

12h15 - Intervalo para o almoço

14h - Mesa-redonda "Tecnologia na produção de alimentos"
Participantes
Luís Fernando Ceribelli Madi - Diretor técnico de Departamento do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)
Thiago Guilherme Péra - Coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão Agroindustrial de Logística da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)
Coordenador:
Orlando Melode Castro - Coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta)

16h30 - Encerramento

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

O Estado de São Paulo tem um dia específico para comemorar e felicitar o engenheiro de segurança do trabalho, é 27 de julho. A data foi instituída pela Lei 14.818, de 26 de junho de 2012, cujo projeto foi de autoria do deputado Carlos Giannazi (PSOL). 

Na justificativa do seu projeto, o parlamentar lembrou que as profissões de Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho foram regularizadas pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, mas que muito antes as atividades do Engenheiro e do Técnico de Segurança eram desempenhadas por empresas e pessoas que tinham a preocupação com a saúde e segurança do trabalhador. 

Entre as principais atividades de um Engenheiro de Segurança do Trabalho: assessorar empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições do ambiente, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, determinando as necessidades da empresa no campo de prevenção de acidentes e responsável por desenvolver programas de treinamento, cursos, campanhas e palestras, com objetivo de divulgar normas de segurança, visando evitar acidentes do trabalho.

Escolha da data
Em 27 de julho de 1972, o Ministério do Trabalho publicou as Portarias 3236 e 3237, que regulamentaram a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho, atualizando o artigo 164 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Por extensão, nesse dia, comemora-se também o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Para os profissionais da área, a data, mais do que um dia de comemoração, deve servir para debates e reflexões sobre seu real papel e reconhecimento na orientação de normas de segurança dos trabalhadores no Estado de São Paulo. 

A contratação do engenheiro de Segurança do Trabalho está prevista na Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4), que determina o número desses profissionais e de médicos do Trabalho a empresa deve contratar, levando em conta o tamanho do quadro de funcionários e do grau de risco das atividades exercidas pela companhia.

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

Até o dia 31 de julho próximo estão abertas as inscrições para o concurso público da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Registro, para professor substituto do curso de Engenharia Agronômica, nas disciplinas Topografia e Topografia I. A atuação é para o segundo semestre letivo de 2017 e pelo prazo máximo de cinco meses. Mais informações a respeito em https://goo.gl/Qhkm4V.


Informação da assessoria de comunicação e imprensa da Unesp
Comunicação SEESP

 

 

 

 

Clemente Ganz Lúcio*

A economia brasileira encolhe desde 2014. Até o momento, o PIB per capita teve uma contração de -9%, ou seja, o valor da riqueza corrente por habitante vem diminuindo. As projeções para 2017 indicam que a economia permanecerá estagnada, o que significa que o PIB per capita amargará nova queda, uma vez que a população continuará crescendo.

Nessa dinâmica recessiva, o País seguirá fechando estabelecimentos; fomentando a desnacionalização da economia, com a venda de empresas públicas e privadas, de reservas naturais e de outros ativos; promovendo o desmonte do Estado, das políticas públicas e subtraindo direitos sociais; fragilizando os espaços de diálogo social e de democracia participativa; subordinando cada vez mais o desenvolvimento produtivo ao interesse da riqueza financeira; destruindo instituições públicas que promovem e sustentam o desenvolvimento econômico e social. Desemprego, arrocho salarial, informalidade, pobreza, violência e desigualdade são fenômenos que crescem e se espalham no território.

Para os setores que construíram e viabilizaram o atalho ao poder central, o impeachment era um mal necessário, que geraria otimismo, reverteria as expectativas e mobilizaria a vontade do capital, especialmente internacional, para investimento e ampliação da capacidade produtiva da economia. O crescimento também faria com que fossem esquecidas as violências às instituições de nossa combalida democracia.

Entretanto, a vida insiste em se revelar muito mais complexa, porque (a) homens e mulheres, com as instituições e organizações de que dispõem em cada contexto, resistem e insistem em outros caminhos; (b) os poderosos interesses de investidores, empresas e estados pelas riquezas aqui existentes atuam em múltiplos espaços e jogam com diferentes iniciativas e recursos; (c) a capacidade de a sociedade civil construir unidade a partir do bem comum e do interesse geral é frágil, lenta e permeada por múltiplos interesses contraditórios.

A crise política e institucional se agrava a cada novo fato e, com seus desdobramentos, tem revelado a profundidade e extensão da corrupção. Há, portanto, inúmeras práticas a serem eliminadas no mundo das empresas e na governança do Estado, e muitas pessoas a serem punidas.

Contudo, as formas de enfrentar esse problema, que resultam do avanço institucional dos últimos 10 anos, têm sido utilizadas para imobilizar e destruir a capacidade produtiva de setores estratégicos da economia nacional. Esses setores e empresas reúnem competência técnica – conhecimento, pesquisa, engenharia, inovação, tecnologia etc. – construída há décadas e com vultosos investimentos, processo de longo, contínuo e árduo trabalho. Se o combate à corrupção deve gerar, de um lado, nova governança e relacionamentos entre os setores público e privado, precisa também, de outro, permitir e impulsionar as organizações para produzir, com outros tipos de controle. Destruir os milhares de empregos, paralisar as obras em curso, aniquilar projetos, desmobilizar competências e capacidades é abrir mão de valiosíssimos e essenciais instrumentos nacionais de desenvolvimento.

A crise institucional, no entanto, não é o único problema do momento. A política econômica desmobiliza e destrói a capacidade do Estado para induzir e promover o investimento público e privado (recursos e instituições), retirando do governo o poder de conduzir o País para a saída da crise e oferecendo-a como oportunidade para o mercado promover um novo arranjo para a valorização do capital financeiro. Há coerência nessa estratégia, pois o objetivo é impedir, no futuro próximo ou longínquo, qualquer iniciativa de construção de um projeto de desenvolvimento nacional, orientado por uma inserção internacional soberana.

Desemprego e arrocho salarial, crédito extorsivo e endividamento das famílias retiram o protagonismo econômico do mercado interno de consumo. Lucros em queda, juros proibitivos, demanda congelada paralisam as atividades produtivas. Um mundo que pretende vender mais do que comprar fragiliza as exportações de manufaturados, já afetadas pela desindustrialização e prejudicadas pelo câmbio intencionalmente valorizado. Não há tração interna para a economia crescer. A crise política, que se agrava com mais denúncias de corrupção, aprofunda ainda mais o poço. A experiência internacional mostra que não se elimina definitivamente a corrupção e que esta, infelizmente, é um problema que atinge a todos os países. O que cada sociedade faz é construir instituições e práticas para combater este problema, além de punir os responsáveis, de maneira permanente e incondicional. É uma tarefa muitíssimo complexa, que requer grande legitimidade social e política, imenso esforço institucional e vontade coletiva para enfrentar as mazelas do presente, com um olhar determinado para o futuro. A indignação não deve dar lugar ao ódio na construção desse futuro, pois esse caminho inevitavelmente conduz ao desastre.

A transição para outro caminho é, na verdade, uma construção política bastante delicada, a ser levada com extremo cuidado para que a sociedade não venha, novamente, a se tornar a grande vítima. A natureza dessa crise institucional amplia os desentendimentos e dificulta a construção de um outro futuro, em que haja crescimento, inclusão e relações transparentes entre os setores privado e público.

A saída é encontrar, nos marcos constitucionais e por meio da democracia – efetiva – a legitimidade para uma transição na qual o combate à corrupção seja usado como alavanca para novo patamar de desenvolvimento.

Essa saída é essencialmente política, ou seja, requer a pactuação de novas relações sociais, regras, instituições, práticas de governança e de gestão do uso do recurso público. E mais: será necessário afirmar o sentido e o conteúdo de um projeto de desenvolvimento nacional que indique a dinâmica produtiva da economia brasileira e a centralidade do Estado como promotor e coordenador de novas práticas que incentivem o crescimento econômico e ajudem no equilíbrio da relação capital e trabalho.

Na democracia, somente a legitimidade da escolha das urnas, precedida de amplo e profundo debate, pode abrir caminhos para a transição rumo a trajetórias que enfrentem e superem a crise política e permitam retomar o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Precisamos parar de afundar e jogar a escada que permitirá a saída do poço, a retomada.

 


Clemente Ganz Lúcio, sociólogo e diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

 

 



 

Receba o SEESP Notícias *

agenda