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Neste domingo (3/06), será comemorado, pela primeira vez, o Dia Nacional da Educação Ambiental, instituído pela Lei nº 12.633, de 14 de maio último, e de iniciativa do deputado federal Angelo Vanhoni (PT/PR). A data é uma referência à abertura da Eco92, Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1992. Segundo Nilo Sérgio de Melo Diniz, diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA (Ministério do Meio Ambiente), embora seja cada vez mais necessário a sociedade e o estado refletirem e atuarem em favor da qualidade de vida e, portanto, do ambiente, em todos os dias do ano, sendo a educação um instrumento fundamental nesse contexto, é interessante estabelecer-se um entre os 365 dias para uma reflexão e ações mais dirigidas e motivadas. “Ainda mais porque é antevéspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, servindo para lembrar que a expansão da consciência e da responsabilidade de todos sobre dilemas contemporâneos relacionadas à vida, depende fundamentalmente de educação, informação, participação e mobilização social”, observa.

Em entrevista ao SEESP, o representante do MMA falou sobre a nova data e os desafios do País em defesa de um desenvolvimento sustentável, apontando, ainda, que os catadores de material reciclável são verdadeiros educadores socioambientais.

SEESP – O ministério vai organizar alguma ação para comemorar o dia?
Nilo Sérgio –
A Lei foi sancionada 20 dias antes do primeiro dia nacional da educação ambiental. Isso surpreendeu a todos os educadores e gestores ligados à educação ambiental. Há segmentos que inclusive criticaram a iniciativa, com todo o direito, argumentando, por exemplo, o risco de escolas forçarem alunos a realizar trabalhos nesta nova data, pontualmente, sem qualquer aprofundamento sobre o sentido dos processos educativos relacionados ao tema socioambiental. O Ministério do Meio Ambiente, principalmente por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental e de seu Departamento de Educação Ambiental, já programava algumas iniciativas para este período que agora servirão também para comemorar a data. A ministra Izabella [Teixeira], por exemplo, abriu a semana do meio ambiente no Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente], no dia 30 de maio, anunciando a nova Portaria 169/2012 que institui o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar, voltado a formar e fortalecer com agricultores e suas lideranças técnicas e políticas em favor da agroecologia, da produção florestal sustentável, da regularização e recuperação ambiental da propriedade rural. Trata-se do atendimento a uma demanda que os movimentos sociais do campo vêm apresentando ao Governo Federal, nos anos recentes.

SEESP – O que é "educação ambiental"?
Nilo Sérgio –
Desde a Conferência Intergovernamental de Tbilisi  [ocorrida em outubro de 1977, em Geórgia, ex-União Soviética], trabalhamos o conceito de educação ambiental como "um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida". Por isso, 15 anos depois, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, uma iniciativa da sociedade civil internacional, afirmava que "a educação é um direito de todos (...), deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seus modos formal, não-formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade. (...) É individual e coletiva, não é neutra, mas ideológica. É um ato político”. Antes de tudo, educação ambiental, como outras vertentes contemporâneas, é a educação do nosso tempo e lugar. O adjetivo ambiental é importante por isso, e também para afirmar princípios com um mundo melhor para todos, inclusive todas as formas de vida.

SEESP – A posição do Governo Federal com relação ao novo Código Florestal já faz parte dessa "educação ambiental"?
Nilo Sérgio –
Há muitos anos o Brasil discute o Código Florestal como mais uma evidência de que está em jogo um longo processo de transição em nossa sociedade. Esse é um dos mais importantes debates políticos que a sociedade e o estado enfrentam na atualidade, onde o componente educativo também está presente. Diferentes interesses e respectivos argumentos, num contexto democrático, modificam a maneira de pensar de todas as partes envolvidas. Evidente que todo o processo de mudança gera reações conservadoras e mobiliza forças progressistas, que se enfrentam. No ano de 2000, esse debate já se fazia no Congresso Nacional e, na época, o Executivo Federal diante do impasse encaminhou medida provisória para consultas regionais organizadas pelo Conama. Desta vez, o Governo Federal enfrentou a discussão com o Congresso defendendo,  ele mesmo, posições que procuram mediar a conservação ambiental com a produtividade rural. Ou seja, pode se discutir uma ou outra posição tomada, mas novos conteúdos e valores sobre o ambiente florestal, emissões de gases de efeito estufa e conservação das águas estão presentes nas diferentes políticas públicas dos governos. Isso permitiu que o governo se posicionasse, mediando as posições em conflito. É um tema complexo, onde a prudência recomenda que se examine bem todas as reações setoriais nessa condução que precisa ser técnica e política. A educação ambiental, que envolve participação, informação e comunicação, interage por todos os lados.

SEEP – Quais os problemas mais graves que o País enfrenta em termos de agressão ao meio ambiente?
Nilo Sérgio –
Podemos destacar a contaminação do solo e das águas, o desmatamento de alguns biomas, os efeitos desastrosos das mudanças climáticas, a qualidade de vida nas grandes cidades, com lixões comprometendo a saúde pública e congestionamentos dificultando a mobilidade urbana, entre outras questões. Mas embora tenhamos mais desafios a enfrentar do que vitórias a comemorar, é justo reconhecer que para cada um desses problemas o governo tem implementado políticas, programas e ações formuladas de maneira participativa. Nesta semana do meio ambiente, por exemplo, o ministério, por meio da Agência Nacional de Águas e da Agência Espacial Brasileira, fechou uma parceria para que novos satélites façam o mapeamento completo dos rios do País. Será uma iniciativa importante a potencializar ações previstas no Plano Nacional de Recursos Hídricos. O desmatamento da Amazônia vem caindo ano a ano desde 2005, o que ajuda a explicar porque o Brasil reduziu as suas emissões de CO2 em mais de 500 milhões de toneladas, meta que deveria ter sido alcançada, e não foi por países do Protocolo de Kyoto. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida por lei desde 2010, determinou uma data para o fim dos lixões no país, 2014, atendendo a pleito da III Conferência Nacional de Meio Ambiente (2008). Além disso, poderá promover uma grande mudança cultural em relação ao lixo, reduzindo-o drasticamente ao transformar grande parte em matéria prima e em fonte de dignificação do trabalho dos catadores de material reciclável, verdadeiros educadores socioambientais.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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Em workshop intitulado “História da Fapesp”, realizado em sua sede, na Capital paulista, no dia 31 de maio, o diretor do SEESP Allen Habert destacou a importância da instituição na história contemporânea nacional e apontou a possibilidade de que dê um novo salto no Estado e País.  “A ideia progressista e democrática de se criá-la é fruto do sonho de gerações que pensaram um novo país e dessa luta no pós-2ª Guerra Mundial”, ressaltou. O evento, que reuniu personalidades que compuseram a diretoria da fundação – entre elas, Hélio Guerra –, integrou as comemorações pelos 50 anos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) – completados em 23 de maio e que incluíram ainda um grande evento na Sala São Paulo, no dia 30.

Habert aproveitou o ensejo para traçar um breve histórico sobre a trajetória da ciência e tecnologia no País e a contribuição da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), do sindicato e de seus representados rumo a avanços. Na oportunidade, ele – que é ainda diretor de articulação nacional da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) – apontou ainda as demandas atuais. Afirmando a importância de o País investir em projetos, o que garante, na sua concepção, a soberania de uma nação, propugnou pela aplicação de recursos em pesquisa e desenvolvimento. Nesse sentido, levantou bandeira central na campanha Brasil Inteligente, lançada pela CNTU em 18 de maio, de se instituir um sistema nacional de qualificação profissional. “Queremos regulamentar o artigo 218 da Constituição Federal, que trata do apoio do Estado àqueles que investirem em seus recursos humanos, dotando cada profissional de dispor de 12 dias por ano do direito de reciclagem, durante a jornada de trabalho e sem ônus.” Habert lembrou que pode ajudar nessa batalha o fato de o Brasil ser signatário da Convenção 140, da OIT (Organização Internacional do Trabalho), desde 1993, a qual refere-se à licença remunerada para estudos. Para o diretor, a Fapesp é o coração do sistema pretendido. “É uma questão intitmamente ligada ao esforço científico, tecnológico e inovacional”, vaticinou. E concluiu: “Os engenheiros e técnicos têm por essa casa a admiração que todo o povo tem. Temos que ousar mais e trabalhar principalmente com vocês, desbravadores e criadores dessa fundação.”

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP


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Aconteceu nesta semana no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), na USP (Universidade de São Paulo), a primeira edição do seminário para divulgação dos resultados consolidados do projeto Viajeo.

A iniciativa internacional, que conta com um financiamento de €5,9 milhões da Comunidade Europeia, pretende desenvolver uma plataforma computacional aberta que permita o compartilhamento de informações sobre transporte terrestre em megacidades. Estão incluídas no projeto as cidades de São Paulo, Pequim, Xangai e Atenas.

No Brasil participam do projeto, além do IPT, a  AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) e a USP.

Segundo Gino Franco, chefe da unidade de inovação da Mizar, empresa de automação que lidera a execução do projeto em São Paulo, o propósito do Viajeo é criar e demonstrar que é possível obter dados que já estão no campo e reuni-los em uma plataforma comum para ser a base da gestão do trânsito e transporte.

O resultado será um banco de dados comum para a plataforma de serviços, incluindo o planejamento e organização do tráfego, acessível pela internet. "O desafio é a melhora de eficiência e segurança no trânsito", afirma.

Ganhos do gerenciamento do trânsito

A gestão com informações em tempo real em um primeiro momento poderá resultar em um ganho de 3% no tempo de viagem, mas esse número poderá chegar a 20% quando todo o sistema de informação estiver consolidado.

Na questão da segurança, a expectativa é de uma redução de 6% no número de acidentes, percentual que a princípio pode parecer baixo, mas que é expressivo frente à frota da cidade - são cerca de seis milhões de automóveis particulares.

Quanto ao aspecto dos congestionamentos, a redução deverá alcançar de 6% com a aplicação de informações em tempo real na gestão e de até 50% com a total integração do sistema.

As emissões de dióxido de carbono (CO2), por sua vez, devem ser reduzidas em 3% na etapa inicial, chegando depois a 10%.

O usuário poderá ter acesso às condições do trânsito antes de sair de casa, escolhendo o melhor caminho em função dessas condições do tráfego.

Isso permitirá mudanças no comportamento dos usuários, já que o sistema poderá motivar a combinação de diferentes modalidades de transporte para a realização de cada viagem, em função das opções que forem viáveis a cada momento.

Redes de sensores

Alessandro Santiago, pesquisador do IPT, disse que será importante a aplicação estratégica da tecnologia de sensores, para "sentir" o que se passa na cidade em tempo real.

As redes de sensores permitirão uma mudança no enfoque do trabalho de gestão do trânsito e transporte, proporcionando ações mais pró-ativas e menos reativas ou corretivas. "O gestor público poderá deixar a cidade mais confortável", destacou.

Os sensores contam com uma ampla gama de aplicações, podendo até mesmo detectar a ocorrência de acidentes e acionar os serviços de emergência com mais agilidade.

Veículos em São Paulo

Entre janeiro e abril deste ano, cumprindo etapas de desenvolvimento do Viajeo, Santiago e sua equipe do Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade pesquisaram as características do movimento de entrada e saída de veículos na cidade, considerando rodovias como Anhanguera, Castelo Branco, Bandeirantes e o complexo Anchieta e Imigrantes.

"Nesse período, cerca de 32 milhões de veículos chegaram à cidade e igual montante saiu", disse.

Também foram pesquisados dados como velocidade média com a intenção de montar um quadro de características que estão dando subsídios para o sistema de integração de informações.

Para uma população de 11,3 milhões de habitantes, existe hoje na cidade uma frota de 6,4 milhões de veículos e 17 mil quilômetros de vias, dos quais 868 quilômetros são monitorados.

A Companhia de Engenharia de Tráfego, que cuida do trânsito de São Paulo, conta com 350 câmeras, 395 pontos de operação, 170 rotas prefixadas para veículos de fiscalização e 21 faixas reversíveis em horários de pico.

Além disso, há semáforos georreferenciados, sendo 1.621 em tempo real e 4.531 convencionais.

Há uma média diária de 99 acidentes, 309 veículos quebrados e nove mil autuações.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do site Inovação Tecnológica


 

O resultado da produção industrial mensal de abril de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior é de 2,4% negativos. Mas, na comparação com março, a produção com ajuste sazonal deve avançar 0,2%.

O setor de autoveículos recuou 5,1% ante o mês de março e foi o principal destaque negativo. Com relação a igual período do ano anterior, as 260,8 mil unidades produzidas representaram um decréscimo de 7,5% sobre abril de 2011.

Apesar do conjunto de medidas adotadas pelo governo para estimular a produção, o crescimento dos níveis de estoques indesejados em alguns setores, juntamente com o alto nível de endividamento das famílias, pode atrasar a recuperação da indústria.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Ipea


Um bilhão de pessoas devem morrer por uso e exposição ao fumo até o final deste século. O número é equivalente a uma morte a cada seis segundos. A previsão consta de relatório da Fundação Mundial do Pulmão e da Sociedade Americana do Câncer divulgado em março último.

O número é lembrado nesta quinta-feira (31/05) no Dia Mundial sem Tabaco, promovido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que alerta: mais de cinco milhões de pessoas morrerão, este ano, por doenças relacionadas com o cigarro, tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica.

O número não inclui as mais de 600 mil pessoas, 25% das quais crianças, que morrerão devido à exposição à fumaça. Segundo a organização, o número de mortes anuais provocadas pela epidemia global do tabagismo poderá ser superior a 8 milhões em 2030. Durante o século XX o tabaco foi responsável pela morte de 100 milhões de pessoas.

A data é dedicada à divulgação da “Convenção Quadro de Controle do Tabagismo” (CQCT), que existe desde 2005 e já foi assinada por mais de 170 países, mas não conseguiu barrar o avanço da epidemia.

Apesar de já terem consciência de algumas das implicações do tabagismo na saúde, os adolescentes não conseguem escapar das estratégias de disseminação do vício pela indústria tabagista. Pesquisadores da universidade perceberam que: “eles sabem que fumar faz mal e são capazes de associar o tabagismo a um maior risco de sofrer de cancro do pulmão ou doenças respiratórias e de morrer. No entanto, as informações de que dispõem não os impedem de fumar”, disse a professora Sílvia Fraga.  No país, 22% da população com mais de 15 anos assume a dependência tabágica e uma redução de 3% na prevalência do tabagismo no país resultaria numa redução de 3,7 milhões de euros até 2020 e de 7,5 milhões de euros até 2030, nas despesas relacionadas ao cigarro, segundo o relatório europeu EQUIPP, elaborado por um conjunto de especialistas.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Brasil e do site da CNTU


A Alemanha tem enfrentado uma falta crescente de engenheiros, o número de vagas em abril de 2012 foi de 111.300, o maior número desde o início da pesquisa em agosto de 2000. Em relação ao mês de março de 2012 o aumento foi de 0,8 %. Entretanto, a quantidade de engenheiros desempregados atingiu o número de 19.244, 2,1% acima do mês anterior.


Mas como esse aumento de vagas pode acontecer ao mesmo tempo em que cresce o desemprego na mesma área? Beate Raabe, da Agência Federak de Trabalho, comenta um dos motivos. "Muitos desses desempregados têm acima de 50 anos de idade e algumas companhias acreditam que eles não estão suficientemente atualizados", explicou em uma entrevista concedida ao jornal Münchner Merkur.

Por sua vez o aumento constante de vagas para engenheiros está associado à falta de profissionais nessa área, uma vez que desde 2003 houve uma queda de 12% dos estudantes que ingressam no campo da engenharia. Esse fator somado ao dos engenheiros formados poderem ser um pouco mais exigentes nas escolhas de cargos e salários acentua o aumento das vagas.

"Os jovens que tenham concluído uma licenciatura em engenharia, têm as melhores oportunidades no mercado de trabalho", disse Dr. Willi Fuchs diretor da VDI Alemanha." Ele acrescenta que na maioria dos casos, eles já começam com um emprego permanente e um alto salário. Dessa forma procuram um trabalho dando-se ao luxo de serem exigentes.

Existem 37.600 vagas abertas, para Engenharia Mecânica e Automativa, diferenciadas de acordo com as áreas profissionais. A segunda maior falta está no campo da engenharia elétrica com 22.400 oportunidades em aberto. As principais regiões afetadas são Baden-Wuerttemberg, Baviera e Renânia do Norte-Vestfália.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Deutsche Welle e VDI News


 

O Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), criado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) em 2001, abre suas portas em grande estilo, neste mês de junho, realizando, em sua sede (Rua Martiniano de Carvalho, 170, na capital paulista), o ciclo de seminários “Junho da Inovação”, nos dias 5, 12, 19 e 26. Os temas abordados vão ao encontro de programas prioritários do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelos telefones (11) 3105-0200 e 3105-0700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Haverá emissão de certificado digital ao participante. As vagas são limitadas.


O Isitec tem como objetivo auxiliar na formação de recursos humanos voltados ao desenvolvimento tecnológico e à geração de inovação e deve receber a primeira turma de graduação, no curso de Engenharia de Inovação, em 2013, após o devido credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC).

A iniciativa do sindicato dos engenheiros em criar o Isitec apoia-se na necessidade de dotar o Brasil de mão de obra apta a enfrentar os desafios do século XXI. A complexidade de tal tarefa exige não só conhecimento abrangente e consistente, mas a capacidade de inovar e empreender, ou seja, desenvolver produtos e processos que gerem riqueza às pessoas e às empresas, e causem o menor impacto ambiental possível.

Programação “Junho da Inovação”


Dia 5 - Gestão da Inovação

19h - Conceitos básicos de propriedade industrial na área de patentes e patentes  verdes, Maria dos Anjos Marques Buso, chefe da Divisão Regional de São Paulo do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

20h - Coffee break

20h20 - Gestão da inovação, professor-doutor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação

21h20 - Debate

Dia 12 - Economia Verde

19h - Gestão ambiental/Inovação e sustentabilidade professor-doutor João Sérgio Cordeiro, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

20h - Coffee break

20h20 - Construção civil sustentável, Denize Coelho Cavalcanti, assessora técnica da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e membro da Comissão Interna de Contratações Sustentáveis do Estado de São Paulo

21h20 – Debate

Dia 19 - Bio e Nanotecnologia

19h - Nanotecnologia, professor-doutor Elson Longo, diretor do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos da UFSCar/Unesp (Universidade Federal de São Carlos/ Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”)

20h - Coffee break

20h20 - Bionanotecnologia, a nova revolução tecnológica, professor-doutor Fernando M. Araujo-Moreira, ex-coordenador do Curso de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFSCar e coordenador-geral da Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada à  Medicina e à Defesa Nacional, da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

21h20 – Debate

Dia 26 - Sustentabilidade Ambiental nos Empreendimentos de Engenharia

19h - Ecobuilding – Uso racional da água na construção civil, Virginia Sodré, consultora em projetos de uso racional da água, membro do Comitê de Água do Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e sócio-fundadora da Infinitytech

20h - Coffee break

20h20 - Acústica aplicada à engenharia, Nicolas Isnard, mestre em acústica e vibração, diretor da 01dB-Brasil e coordenador do Grupo de Trabalho da ProAcústica  (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica)

21h20 Debate

 

 

Imprensa – SEESP

 

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O engenheiro civil José Francisco Gomes Júnior assumiu, no dia 10 de maio último, a superintendência da Unidade de Negócio Vale do Ribeira (RR), da Sabesp, que se encontrava sem titular desde o falecimento do superintendente Izaías Storch, em 5 de abril passado.

  
Gomes Júnior vem da Coordenadoria de Empreendimentos Nordeste, com sede em Itatiba, responsável  pelas obras executadas na área atendida pela RJ (Itatiba) e em parte da RM ((Botucatu). 

O novo superintendente tem uma antiga ligação com o Vale do Ribeira. De 1987 a 1989, foi engenheiro chefe da residência de conservação do DER em Pariquera-Açu. 

Ingressou na Sabesp há 15 anos, em Itapetininga, e sempre atuou em áreas ligadas a empreendimentos. Atualmente, respondia por 35 obras em andamento nas regiões de Itatiba e Botucatu, no valor total de R$ 360 milhões. 

O superintendente foi apresentado aos funcionários, no dia 10 de maio, em Registro, pelo diretor de Sistemas Regionais, Luiz Paulo de Almeida Neto. 


Imprensa - SEESP
* Com informação da assessoria da Sabesp


 

Na lista das maiores economias do mundo, o Brasil aparece na sexta colocação. Nos próximos anos, é quase certo que suba posições no ranking, dadas as vantagens em relação aos concorrentes. O País tem grande mercado interno e é um dos maiores exportadores de commodities, condição privilegiada num mundo onde a demanda por esses produtos é enorme e duradoura. Além disso, vive o tão desejado "bônus demográfico", já que o número de pessoas economicamente ativas supera largamente o de dependentes, impulsionando o crescimento do País.

Ser a sexta economia, no entanto, reacende o debate sobre as diferenças de estar entre os maiores do mundo e ser, de fato, uma nação desenvolvida. Não cabe aqui enumerar os vários aspectos que caracterizam um país desenvolvido. Mas vale destacar aquele que tem se mostrado o principal: investimento em pesquisa e inovação e os projetos que daí derivam.

Apesar dos desafios que ainda existem pela frente, alguns dados indicam que o cenário futuro é promissor. De 1998 a 2008, por exemplo, as exportações de alta tecnologia cresceram a uma taxa média anual de 16%. Trata-se de um claro indicador de maior competitividade global e de que o montante de investimentos em inovação evoluiu nos últimos anos. De fora para dentro, outro recorte positivo. Uma projeção do BNDES aponta que o Brasil receberá US$ 850 bilhões até 2014, para aplicação na indústria, pesquisa e inovação.

De acordo com o Barômetro da Inovação 2012 - pesquisa anual realizada em 22 países pela consultoria StrategyOne com 2,8 mil executivos em cargos de decisão - a inovação está intimamente relacionada a investimentos. O estudo, divulgado na semana passada, tem um capítulo sobre o Brasil. Ao ouvir 200 profissionais no País, a pesquisa mostrou que há um enorme desafio em transformar a equação "investimento = inovação" em realidade. Para 92% dos entrevistados, inovação é o principal ingrediente para uma economia mais competitiva.

Desenvolver pesquisas localmente colabora com o aumento da geração de patentes, que hoje, no Brasil, corresponde a uma para cada três milhões de habitantes. Nos Estados Unidos, são 800 para um milhão. Quando se analisa o conhecimento mundial, medido por publicações, o País é responsável por apenas 1,6% da produção global. O estímulo à inovação ainda se mostra benéfico na redução do desemprego: 90% dos executivos concordam que a inovação é a melhor maneira de criar empregos.

Os esforços nacionais são notados diariamente. Diversas empresas se instalarão a partir deste ano no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, no Rio, com o objetivo de fomentar a inovação. Além disso, existem outros polos tecnológicos, como em Campinas e em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, e em Camaçari, na Bahia. Na opinião dos participantes do estudo, a satisfação das empresas com o ambiente político e social influencia positivamente na inovação e garante maiores taxas de crescimento para as companhias.

O Barômetro de Inovação deste ano aponta que o próprio conceito mudará. Para 88% do universo entrevistado, a forma como as empresas vão inovar no século XXI é totalmente diferente do que já foi visto até hoje. E 77% dos executivos reconhecem que indivíduos de pequenas e médias empresas têm a capacidade de serem tão inovadores quanto os de grandes empresas.

Na semana passada, a inovação ganhou mais um aliado no Brasil. Realizado em Brasília, o Inova+ reuniu governo e iniciativa privada para endereçar as necessidades de setores como aviação, transportes, energia e saúde, fundamentais para o desenvolvimento e crescimento do País. Como americano, digo que o potencial local é digno de se tirar o chapéu. Como cientista, afirmo que a inovação aplicada é uma das maneiras mais seguras de garantir que os desafios locais serão transpostos.

A discussão em prol da inovação mostra que o ambiente é promissor quando se recortam aspectos como o apetite para inovação entre os jovens e investidores privados; a eficiência das parcerias público-privadas (PPPs) no apoio à inovação; e a rapidez com que produtos inovadores chegam ao mercado. Mostram também que existirão avanços na eficiência do suporte governamental e na proteção à propriedade intelectual, inclusive no tempo de aprovação de novos pedidos de patentes - fundamental para estimular novas descobertas.

Os indicadores do Barômetro da Inovação deixam claro que inovação requer a combinação de fatores internos e externos. Olhando o universo brasileiro, nota-se que o País move-se para permitir às empresas criar novos produtos e soluções localmente. E se inovação é uma alavanca poderosa para enfrentar as dificuldades de um mundo em crescimento, o desafio do Brasil será aplicar os recursos com eficiência para garantir a inovação em solo nacional.

* por Ken Herd, cientista e líder do Centro de Pesquisas Globais da GE no Brasil. Este artigo foi publicado no jornal O Estado de S.Paulo, no dia 28/05/2012

 

Imprensa – SEESP


A Delegacia Sindical de Campinas-SEESP entregou, no dia 24 último, a pauta de reivindicações para a CPFL, visando a renovação do ACT 2012 (Acordo Coletivo de Trabalho) dos engenheiros da empresa. A pauta prevê a assinatura de acordo coletivo unificado com as cláusulas iguais para todas as empresas que compõem o grupo (CPFL Paulista, Geração, Comercialização, Centrais Elétricas e Piratininga). 

Já foram realizadas cinco reuniões salariais, mas somente no quinto encontro é que a CPFL apresentou proposta de reajuste de 3% nos salários e no auxílio refeição. A empresa não considera o aumento real e correção de perdas salariais e apresentou propostas de alterações nas regras do atual Programa de Requalificação Profissional que não trazem melhorias para os engenheiros.

Plano de Carreira

A empresa apresentou propostas de extinção do quadro mínimo nas empresas e aumento da jornada de trabalho, que foram rejeitadas pelos sindicatos. A CPFL disse que da sua intenção de contratar 44 novos funcionários para trabalharem de ajudante com os técnicos de recuperação de receita, formando duplas, com salário de R$900,00.

O SEESP não é contra contratações, mas entende que elas devem estar dentro de um enquadramento correto, respeitando as normas e regras de segurança e principalmente dentro de um quadro de carreira e salário. Por isso, o sindicato está cobrando da empresa o Plano de Carreira e Tabela de Cargos e Salários definidos e atualizados.

Requalificação

Sobre o Programa de Requalificação a empresa propôs a participação no comitê do programa de quatro representantes dos sindicatos e dois das empresas; a revisão da política do programa; reuniões trimestrais; reunião anual sobre o balanço anterior com a participação de todas as entidades sindicais. Os sindicatos solicitaram o aumento do teto, a ampliação da aplicabilidade do programa, a inversão da lógica de pagamento e prestação de contas, além da unificação do programa para todas as empresas e extinção da carência entre as empresas.

Aprendizagem

A empresa apresentou ainda o Programa de Aprendizagem, que consiste na contratação de estudantes do Senai. Sobre o quadro mínimo a empresa disse que deseja aumentar o quadro de empregados para recuperação de energia, com piso salarial diferenciado (aumento do quadro em 44 pessoas em 22 equipes). Os sindicatos se posicionaram contra a extinção do quadro mínimo e solicitaram uma discussão prévia das atividades que serão realizadas e também do piso salarial. 

 

Marta Adriano Rabelo Rocha
* Delegacia Sindical de Campinas-SEESP

 

* Veja aqui as edições anteriores do SEESP Notícias


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