Ainda a luta por mais mulheres na engenharia Neste 8 de março, dia de celebrar a luta por igualdade, justiça e respeito, cabe a reflexão consequente sobre como vencer o histórico atraso relativo à participação feminina nesta que é a profissão do desenvolvimento e da inovação São incontáveis os avanços conquistados pelas mulheres na histórica batalha por plena emancipação e cidadania, igualdade e respeito a suas escolhas e decisões. No entanto, como sabemos, ainda há muito a se alcançar em inúmeros campos. E, lamentavelmente, a participação feminina na engenharia é um deles, já que a profissão, em pleno 2022, segue majoritariamente masculina. Obviamente, não se trata do mesmo “Clube do Bolinha” de algumas décadas atrás, mas ainda deixa muito a desejar e segue distante da meta de participação igualitária entre os gêneros na profissão. Segundo dados do Sistema Confea/Crea e Mútua, há mais de 1 milhão de profissionais registrados no País, dos quais apenas cerca de 200 mil são mulheres, contra mais de 800 mil homens. No Estado de São Paulo, a estatística piora um pouco, com 48.282 engenheiras num universo total de 314.311. O quadro é pertinente ao cenário do ensino superior no…