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Dilma Rousseff programa presença no encerramento do Fórum, dia 29. Encontro vai preparar Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, maior reunião global do mandato de Dilma, que Brasil sedia em junho. 'País quer aproveitar Rio+20 para construir novo paradigma', diz Dilma. Presidenta não deve ir ao Fórum Econômico de Davos, simultâneo ao Fórum Social. 

        BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff está de férias desde o Natal mas já decidiu: vai ao Fórum Social Mundial Temático 2012, marcado para o fim do mês, em Porto Alegre (RS). Ela deve participar no dia 29 do encerramento do Fórum, cujo foco principal será a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que o Brasil hospedará em junho.

        A Rio+20 será o maior encontro global dos quatro anos do mandato de Dilma e, como sugere a expressão “desenvolvimento sustentável”, vai discutir como o planeta pode continuar avançando e promovendo a melhoria de vida das pessoas sem sacrificar – ou sacrificando em limites razoáveis – o meio ambiente.

        Em café da manhã de confraternização com jornalistas no dia 16 de dezembro, a presidenta disse que o "Brasil quer aproveitar a Rio+20 para construir um novo paradigma”. 

        O que seria este “novo paradigma” está sinalizado no documento brasileiro fechado pelo governo junto com a sociedade civil e que foi enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) em 1º de novembro, último dia de prazo para que todos os países encaminhassem as posições que levarão à Rio+20.

       Pelo que diz o documento, o Brasil acredita que desenvolvimento sustentável exige erradicação da pobreza e inclusão social (melhorar a vida das pessoas contribuiria para preservar o planeta). E que a geração de energia, sem a qual não há desenvolvimento, é uma questão estratégica.

       “O Brasil quer ser exemplo de crescimento e preservação”, afirmou a presidenta no café. Segundo ela, o país vai “lutar com aliados” para “não deixar que esse assunto desapareça” da pauta mundial.

       A Rio+20 é considerada tão importante para o Brasil, que o governo aceitou e articulou uma mudança nas datas originais do encontro (4 a 6 de junho). Passou para 20 a 22 de junho por dois motivos. O primeiro é que, entre as datas originais, haverá a comemoração pelos 60 anos da coroação da rainha britânica Elisabeth II.

       O segundo é que as novas datas são imediatamente depois da próxima reunião do G20, o grupo das vinte mais poderosas economias do planeta, marcado para 18 e 19 de junho, no México – emendar os dois encontros ajuda líderes globais e fazer uma viagem só. 

       A realização do Fórum Social Mundial Temático coincidirá com mais um Fórum Econômico de Davos, que reunirá de 25 a 29 de janeiro, na Suíça, a nata do empresariado e dos políticos dos países ricos. Até agora, não está previsto que Dilma vá a Davos. 



André Barrocal
(Carta Maior)
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O "Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio + 20", lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em 1º de novembro de 2011, embora amplo e abrangente, estranhamente não inclui um capítulo sobre as atividades espaciais, que desempenham papel tão relevante em qualquer programa de desenvolvimento sustentável, tema central do encontro.

     Mas, do ponto de vista internacional, não há como ignorar o quanto se tornou indispensável o uso das tecnologias espaciais para garantir, em aspectos essenciais, o desenvolvimento sustentável de todos os países.

     A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) promoveu, em 11 de outubro deste ano, seu 5º painel de debates preparatórios à Rio + 20. A série de painéis, realizados de 2007 a 2011, discutiu questões centrais da sustentabilidade: os instrumentos espaciais e as soluções para a questão das mudanças climáticas; as aplicações espaciais e a segurança alimentar; o espaço para a saúde global - as tecnologias espaciais e as pandemias; e o espaço e as situações de emergência. O evento de 2011 concentrou-se nas contribuições do Comitê da ONU para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (COPUOS, em sua sigla em inglês).

     Gilberto Câmara, diretor geral do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), participou do painel de outubro passado, com apresentação muito apreciada sobre o uso de dados de satélite na produção de alimentos e no monitoramento de florestas.

     Com o mesmo objetivo, o Programa Mundial de Alimentos, da ONU, acolherá em Roma, de 7 a 9 de março de 2012, uma reunião sobre atividades espaciais (Inter-Agency Meeting on Outer Space Activities - IAM), na qual haverá um encontro especial aberto sobre a relação entre o espaço exterior e a segurança alimentar.

     O Escritório da ONU para Assuntos Espaciais (United Nations Office for Outer Space Affairs - OOSA), junto com outros organismos da ONU, prepara o relatório do Secretário Geral sobre a coordenação das atividades espaciais do sistema da ONU no biênio 2012-2013. O relatório, a ser adotado na reunião de Roma e submetido à próxima reunião do COPUOS, em junho, em Viena, dará especial atenção ao uso de dados de satélite para o desenvolvimento sustentável, visando a Rio + 20 e o que vier depois.

     Para Mazlan Othman, diretora do Escritório da ONU para Assuntos Espaciais e diretora geral adjunta do Escritório da ONU em Viena (United Nations Office in Vienna - UNOV), "é evidente que a Rio + 20 tem influenciado muito o trabalho do COPUOS e, certamente, terá importante impacto sobre suas próximas tarefas.

     Mazlan lembra que o Brasil, sede da Conferência, foi quem propôs no COPUOS, em 2006, o tema da "Cooperação Internacional para Promover o Uso de Dados Geoespaciais de Fonte Espacial em Benefício do Desenvolvimento Sustentável", discutido ao longo de três anos, que resultou no relatório A/AC.105/973, acessível pelo site da OOSA (http://www.oosa.unvienna.org/). Uma série de recomendações desse relatório - acrescenta Mazlan - foi utilizada nas contribuições elaboradas pelo COPUOS para a Rio + 20.

     Ela também elogia a sugestão brasileira incluída na Resolução da Assembleia Geral da ONU de 9 de dezembro passado (A/RES/66/71) de que o Grupo de Observação da Terra (GEO) seja convidado para participar da preparação da Rio + 20. A iniciativa veio reforçar a ideia de se organizar um evento na própria conferência ou paralelo a ela, capaz de reunir os círculos amplamente comprometidos com o desenvolvimento sustentável e as entidades envolvidas com atividades espaciais.

     Para Mazlan, tal encontro poderia ser extremamente rico de opiniões e propostas sobre como tornar mais visíveis e efetivos os instrumentos espaciais, e, em especial, os dados de satélite, numa conferência tão influente quanto a Rio + 20.

     Cabe salientar ainda, em defesa da adoção de uma robusta agenda espacial para a Rio + 20, a proposta apresentada pelo Brasil no âmbito do Programa da ONU para o Meio-ambiente (Unep), em novembro último, de criação de um acordo internacional, fixando o direito de acesso à informação sobre o meio ambiente, baseado no Princípio 10 da Declaração da Conferência do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, que reza:

     "O melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados, em vários níveis. No plano nacional, toda pessoa deverá ter acesso adequado à informação sobre o ambiente de que dispõem as autoridades públicas, incluída a informação sobre os materiais e as atividades que oferecem perigo a suas comunidades, assim como a oportunidade de participar dos processos de adoção de decisões. Os Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação do público, colocando a informação à disposição de todos. Deverá ser proporcionado acesso efetivo aos procedimentos judiciais e administrativos, entre os quais o ressarcimento de danos e recursos pertinentes."

     A proposta brasileira ganhou o apoio do "Eye on Earth Summit" (Conferência de Cúpula De Olho na Terra), promovida pelo governo dos Emirados Árabes Unidos (UAE), com o apoio da Unep, em Abu Dhabi, de 12 a 15 de dezembro passado. Como comentou nessa conferência Lucy Wariuingi, do Centro de Conservação Africana, do Quênia, já existem muitas plataformas espaciais de informação ambiental, mas isso não significa, necessariamente, que as pessoas tenham acesso a elas.

     Por essas e outras, não é sustentável a suposição de que a Rio + 20 possa passar ao largo de tão claras demandas espaciais - de praticamente todos os países.


José Monserrat Filho, chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB).



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Campanha já tem adesão de 10 mil pessoas no país e pretende conscientizar sobre a relação entre o tratamento dado aos animais, especialmente os usados em processos produtivos, e o desenvolvimento sustentável. 

       Dez mil brasileiros aderiram à campanha de mobilização global da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês) que irá pedir à Organização das Nações Unidas (ONU) a inclusão do tema bem-estar animal na agenda da Rio+20. O encontro – promovido pela ONU – ocorrerá em junho de 2012 no Rio de Janeiro e discutirá os avanços e retrocessos registrados desde a Conferência Mundial do Clima, conhecida como Rio 92, ocorrida há 20 anos.

        O abaixo-assinado foi lançado em todo o mundo pela WSPA, em dezembro, na internet. A ação pretende conscientizar as pessoas sobre a relação entre o bem-estar dos animais, especialmente os usados em processos produtivos, e o desenvolvimento sustentável.

       A mobilização faz parte da campanha internacional Pegada Animal, que a WSPA lançará no Brasil em março. A campanha se inspira no conceito da Pegada Ecológica, informou à Agência Brasil a gerente de Comunicação da WSPA Brasil, Flavia Ribeiro. “Ela visa a informar e conscientizar as pessoas sobre como os hábitos alimentares da população influenciam a questão do desenvolvimento sustentável, da agropecuária sustentável.”

       A campanha pretende esclarecer o consumidor final da origem do produto que ele consome. Por exemplo, se os eles são oriundos de uma criação intensiva ou extensiva, se a carne, os ovos, o leite vêm de uma indústria que tem preocupação com o bem-estar animal, se são produtos orgânicos. “A intenção da campanha no mundo todo é o consumo consciente, para que o consumidor entenda qual é a origem e o que, de fato, ele está adquirindo e o que pode ser feito para promover o bem-estar animal, focado nos animais de produção”, disse Flavia.

       A ação online ainda continua e é a primeira iniciativa da campanha Pegada Animal. A carta com as assinaturas será encaminhada aos governantes e representantes da ONU em todos os países. “Não existe uma meta. Mas, a gente precisa de muito mais [assinaturas] para poder encaminhá-las à ONU.”

       Segundo informação do Departamento de Ciência e Agropecuária Humanitária da organização, existem atualmente mais de 63 bilhões de animais que fazem parte da cadeia de produção em todo o mundo. Daí a importância de serem adotadas boas práticas na sua criação, transporte e abate. “O universo que a gente está falando impacta na vida de bilhões de animais.”

       Flavia Ribeiro salientou que não só a indústria brasileira, mas também a adoção desses procedimentos, tem comprovado melhorias no processo de produção, com ganho econômico. “A indústria está percebendo que é vantagem econômica para ela inserir [a preocupação com o bem-estar animal no processo produtivo]. O meio ambiente como um todo também é beneficiado, porque você está protegendo não só a natureza, mas também os animais que fazem parte do meio ambiente. E o ser humano também sai ganhando porque ele está consciente de que está consumindo um produto de origem animal de uma empresa que tem um cuidado com o animal desde a criação até o abate.”



foto: Meercat - RC-MIR.com
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Novo reitor, Carlos Américo Pacheco, quer retomar o projeto que tinha o MIT, dos EUA, como modelo. Leia a entrevista concedida à Folha de São Paulo.

      Ao ser criado, em 1950, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) não se limitou a seguir o modelo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Importou seus professores, tornou um deles reitor, Richard Smith, e nasceu como parte de uma visão maior que envolvia centro de pesquisas e fomento à indústria.

      Agora um novo reitor, recém-empossado, Carlos Américo Pacheco, quer retomar o caminho aberto pelo chamado Relatório Smith. "Ele desenha o que se chama de 'cluster', de arranjo produtivo local. Isso nos anos 40, é uma coisa impressionante", diz. "Admira-se o que Taiwan fez no Itri (Industrial Technology Research Institute), mas aqui, nos anos 40, desenhou-se algo agressivo: não só uma escola de excelência, mas uma indústria."

      Pacheco falou à Folha no intervalo de uma série de encontros com grandes empresas, privadas e públicas, que quer levar como parceiras para o ITA, a exemplo do que fazem MIT, Stanford e outras instituições. Entre elas, Vale, Petrobras, Embraer, Odebrecht Defesa e Braskem. E sonha com "um passo além", um laboratório multiusual, não didático por disciplina como os atuais, mas um "innovation center", como fez o MIT com o Media Lab. Ainda não tem arquiteto, mas o ITA original foi projetado por Oscar Niemeyer.

      Ele quer "despertar a paixão nos alunos pelos grandes desafios tecnológicos que o País vai enfrentar", quer "mover o imaginário, para desenvolverem novas empresas, projetos". Prevê "engajar os alunos logo no início da graduação em equipes que envolvam diversos anos, pós-graduandos, professores, gente da indústria".

      Aos 20, André Luiz Costa Pereira Filho acaba de passar do segundo para o terceiro ano no ITA. Ele relata a ansiedade dos colegas pelo contato com tecnologia, "que é ciência em prática", e diz que "essa vertente do reitor, de tornar a inovar, faz com que tenha apoio dos alunos", até "causa euforia". O estudante repete uma expressão corrente no campus, de que "o ITA foi fundado em 1950 com uma visão de 1980, mas em 2011 a visão é de 2000". O MIT "está anos-luz na nossa frente".

      Burocracia e cortes - Mas o novo reitor não encontrou só boas-vindas. Sua prioridade inicial é dobrar o número de alunos por ano, de 120 para 240, e contratar 200 professores -estrangeiros inclusive, como parte de um projeto de "internacionalização" da escola. Para tanto, o ITA terá de construir novos laboratórios didáticos, salas de aula, alojamentos. E Pereira Filho critica que a simples reforma do alojamento atual atravessou 2011 parada, perdida na burocracia e nos cortes de verba. O ITA é ligado ao Ministério da Aeronáutica.

      A própria contratação de professores no exterior, embora a escola tenha nascido com americanos e até chineses, enfrenta hoje obstáculos, por exemplo, na restrição do acesso ao campus.

      Por outro lado, o ITA é saudado pela excelência na graduação, mas vê a pós-graduação ficar para trás. Hudson Alberto Bode, recém-doutorado e no fim do mandato como presidente da Associação de Pós-Graduandos, cita a baixa publicação. "Espero que o reitor olhe mais, realmente, para inovação, pesquisa e desenvolvimento. Quem é que faz pesquisa? É a pós-graduação." Diz que o discurso indica mais atenção, "mas será preciso botar na prática".

      Carlos Américo Pacheco - Formado em engenharia eletrônica pelo ITA, com doutorado em economia pela Unicamp, onde era professor até ser escolhido em seleção pública como novo reitor, Carlos Américo Pacheco, 54, foi secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (1999-2002) e participou da elaboração dos projetos que resultaram na criação de 14 fundos setoriais e na Lei da Inovação, de 2004.


Folha - Inovação é a área a que o sr. mais se dedica. Qual a visão que tem dela?
     
Carlos Américo Pacheco - Inovação passou a ser uma palavra que responde a coisas diferentes, na cabeça de cada um. Vou me restringir ao sentido econômico. É o que as empresas fazem de modificação de produto, processo etc. Entre as várias formas de inovação que as empresas usam está a tecnológica. Ela é fundamental para o desenvolvimento porque grande parte do aumento de produtividade vem daí. E você não consegue crescimento sustentável sem crescimento de produtividade. O mundo vai andar problemático, mas o Brasil vai crescer pelo mercado interno, pelos recursos naturais. Mas o perfil do crescimento pode ser melhor ou pior, se a gente introduzir a inovação tecnológica nas agendas pública e privada.


Fala-se em divisão dos modelos de inovação, com maior e menor presença estatal.
     
No mundo inteiro não há desenvolvimento tecnológico que não tenha amparo do Estado. Recentemente, numa visita, o presidente da Boeing disse que não entendia a Embraer, porque a Boeing não sobrevive sem as encomendas do Estado americano. Eu vejo dois modelos que funcionam. Nos EUA, o Estado faz isso com encomendas e atua também na pesquisa básica, com uma estrutura ímpar. O modelo europeu é feito mais sob a forma de editais, pesquisa cooperativa universidade-empresa.


O que o sr. recomenda?
     
O que se recomenda no mundo é um "blend" dos dois. A gente construiu um sistema parecido com o europeu. Agora, sobretudo depois da Estratégia Nacional de Defesa, a gente se aproxima de um "blend", um pouco por causa das encomendas de submarinos, do cargueiro da Embraer, do satélite. 



(Folha de São Paulo)
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O estaleiro vai produzir a primeira sonda de alta perfuração da América Latina. Ao custo de R$ 700 milhões, o equipamento será capaz de perfurar a sete mil metros de profundidade.

        De olho no aumento da demanda por navios-sonda, navios-plataforma e plataformas de petróleo para a exploração da camada do pré-sal, especialmente pela Petrobras, a empresa Jurong, de Cingapura, vai instalar um estaleiro no Espírito Santo. Com o empreendimento, há perspectiva de geração de mais de seis mil empregos.

        Profissionais com níveis Médio e Superior de áreas ligadas à construção naval saem na frente da disputa. Quem está em busca de oportunidade de crescimento profissional e salários que podem chegar a R$ 10 mil, pela média do mercado, já podem preparar o currículo.

        A empresa prevê iniciar as contratações a partir de março de 2012. A diretora institucional do Estaleiro Jurong Aracruz, Luciana Aboudib Sandri, informou que precisaremos especialmente de engenheiros civis, mecânicos e elétricos, além de especialistas em solda, pintura e manutenção. “Já estamos recebendo currículos, e os interessados devem se cadastrar pelo site da empresa (www.jurong.com.br)”, explicou ela.

        Além desses cargos, há chances para graduados em Psicologia e Serviço Social, para atuarem no setor de Recursos Humanos da empresa; engenheiros de Produção e formados em Administração, para o setor de gestão; médicos e enfermeiros do Trabalho, além de engenheiros do Meio Ambiente, todos para o setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

        Com Nível Médio, há oferta para técnicos em Segurança do Trabalho, em Mecânica, Tubulação, Elétrica e Manutenção. Existem chances ainda para encanadores, jatistas e riscadores. Confira as oportunidades oferecidas pela empresa na tabela ao lado.

        Orçada em R$ 500 milhões, a construção do Estaleiro Jurong Aracruz deve terminar somente em 2014, mas a empresa, vinculada à holding Semb Corp Marine, de Cingapura, prevê iniciar as operações ainda em 2013.


Brasil é aposta da empresa
        Instalado na cidade de Aracruz, a 80 quilômetros da capital, Vitória, o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) vai se integrar ao polo industrial naval da região, que conta com outras companhias, como a Fibria (antiga Aracruz Celulose) e o Terminal Portuário de Barra do Riacho.

        O estaleiro vai produzir a primeira sonda de alta perfuração da América Latina. Ao custo de R$ 700 milhões, o equipamento será capaz de perfurar a sete mil metros de profundidade.

        Associado à companhia Setebrasil, o estaleiro vai concorrer às 21 licitações da Petrobras por navios sonda de alto alcance. Não há previsão para as licitações.



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Presente e atuando em conflitos políticos, protestos sociais e dramas ambientais, Organização das Nações Unidas mostra em vídeo sua interpretação dos principais acontecimentos nos quais esteve envolvida em 2011

       Em 2011 o mundo chegou a sete bilhões de habitantes, o que lhe impõe uma série de desafios. Embora produza alimento suficiente, milhares de pessoas ainda passam fome. Mudanças climáticas afetaram todo o planeta, que sofreu com severas secas e implacáveis tempestades, desencadeando doenças.

       A insegurança alimentar deu provas de ser um risco para a paz mundial, também dependente do desenvolvimento sustentável, alcançável apenas com a participação de todos. A união é possível. Foi assim que assistimos à queda de governos ditatoriais no Oriente Médio e na África. O povo clamou por liberdade e democracia. Vimos não só as ruas tomadas por manifestantes em diversos países, como também testemunhamos os que compareceram às urnas para fazer valer suas vontades após anos de conflito.

       A ONU esteve presente em todos os momentos, socorrendo os mais vulneráveis, apoiando processos eleitorais, prevenindo violações de direitos humanos e agindo onde elas ocorreram. Trabalhadores humanitários arriscaram suas vidas para garantir acesso aos direitos mais básicos. Dezenas deles morreram, mas deixaram plantadas as sementes da esperança, que não morrerá.

       O apoio técnico também foi levado por nossos especialistas para ajudar governos nas respostas a crises, como no Japão, evitando uma catástrofe nuclear depois do terremoto e do tsunami. A comunidade internacional deu boas-vindas a um novo país, o Sudão do Sul, e neste caminho da democracia, do direito à igualdade, também progride para receber a Palestina, hoje Estado-Membro da Unesco.

       Estes e outros momentos memoráveis estão na "Retrospectiva das Nações Unidas 2011", que você pode assistir acessando http://youtu.be/D2pV7QzCg-4.



(Informações da UNIC Rio)
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O Departamento de Engenharia Industrial da PUC-Rio está selecionando professor em tempo integral para seu quadro permanente na área de Finanças e Análise de Investimentos. Inscrições começam no dia 2 janeiro de 2012.

       O candidato deve ter doutorado em Engenharia de Produção, Economia, Administração ou áreas afins. É necessário que apresente forte inclinação e motivação para ensino e pesquisa, voltada para publicações em periódicos nacionais e internacionais. Deseja-se, ainda, que o candidato tenha sólida formação em economia financeira e métodos quantitativos.

       Interessados devem enviar os documentos exigidos no edital do concurso por email, com assunto "concurso", aos cuidados de Fernanda L. Frias: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O período de inscrições é de 2 de janeiro a 15 de março de 2012.

       Confira mais detalhes no edital disponível no site: http://www.ind.puc-rio.br.



(Informações do DEI/PUC-Rio)
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Ir para a Alemanha neste momento pode ser positivo para o desenvolvimento da carreira de um engenheiro, mas não há perspectiva de ganhos financeiros elevados.

        Embora o mercado esteja aquecido para os engenheiros no Brasil, há profissionais optando por sair do país para fazer carreira na Alemanha. Dados levantados pela Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha mostram que faltam de 77 mil engenheiros atualmente no país europeu. A maior escassez, segundo Edgar Horny, presidente da associação, está na indústria mecânica e nas montadoras (32 mil). Também há grande déficit no setor elétrico (18 mil) e na construção civil (9 mil).

        Ir para a Alemanha neste momento pode ser positivo para o desenvolvimento da carreira de um engenheiro, mas não há perspectiva de ganhos financeiros elevados. Sönke Böge, diretor da consultoria de recrutamento executivo Boyden, afirma que a grande vantagem de trabalhar no país é se aperfeiçoar e aprender técnicas avançadas. "A engenharia alemã está salvando o país da crise. A tecnologia desenvolvida lá nesse segmento é inovadora", diz.

        Segundo o consultor, os salários dos engenheiros nos primeiros cinco anos de formados são equivalentes no Brasil e na Alemanha. Mas, para os mais experientes, com mais de cinco anos de mercado, a remuneração aqui é entre 20% e 40% superior. "Vale a pena ir para lá no início da carreira para aprender e ganhar experiência. Depois de algum tempo, porém, é mais vantajoso financeiramente trabalhar no Brasil", diz.

        Formado em engenharia de controle e automação industrial pela Universidade Federal de Santa Catarina, Rodrigo Isleb decidiu começar sua carreira no país germânico. Em 2007, prestes a concluir a graduação, ele foi para a Alemanha desenvolver seu projeto de conclusão de curso. Ao terminar a faculdade, recebeu algumas ofertas de trabalho para permanecer no país. Aceitou o convite feito pela Nestlé, onde ficou até abril de 2011, envolvido com a construção de uma nova fábrica para a produção de leite em pó.

        Como tinha propostas de trabalho na Europa, Isleb nem pensou em começar sua carreira no Brasil. "Queria ter uma experiência profissional internacional forte e achei que conseguiria um bom aprendizado trabalhando na Alemanha", afirma. Após concluir a implementação da fábrica da Nestlé, Isleb recebeu uma nova proposta de trabalho e, desde março deste ano, atua como consultor na Altran.

        Sediado em Ingolstadt, no Sul da Alemanha, o executivo trabalha atualmente no planejamento de uma nova fábrica da Audi na Hungria. Agora, com 33 anos e após alcançar ampla experiência no exterior, Isleb não descarta regressar ao Brasil. "Ainda não comecei um movimento de retorno, mas estou atento aos investimentos recebidos pelo país para construção de novas fábricas. Essa é a minha área de atuação", ressalta.

        Böge, da Boyden, afirma que os brasileiros são bem recebidos para trabalhar na Alemanha, mas ressalta que é importante saber pelo menos um pouco do idioma local para se candidatar a uma vaga. "Encontrar um trabalho lá sem falar a língua deles é muito difícil", diz. Isleb concorda. O executivo, que já sabia alguma coisa do idioma quando decidiu se mudar, conta que usa o alemão na empresa desde o primeiro dia de trabalho. "Não é preciso ser fluente, mas é fundamental saber se comunicar na língua deles", afirma Isleb, que diz ter levado dois anos para dominar o idioma.

        A falta de engenheiros na Alemanha também fez com que Robinson Silva, 32 anos, deixasse Campinas rumo à Europa. Cerca de um ano atrás, a Bosch precisava de alguém para ocupar o cargo de gerente de produtos da divisão de reposição automotiva na sede da companhia, na Alemanha. A vaga foi anunciada para todos os funcionários da empresa no mundo e ele foi considerado o mais preparado para ocupar o cargo. "Os profissionais brasileiros se destacam na área de gerenciamento de produtos. Enquanto na Alemanha os engenheiros trabalham focados no desenvolvimento de novas tecnologias, os brasileiros têm uma visão mais sistêmica dos produtos e do mercado", afirma Fabio Amaral, gerente de recursos humanos da Bosch.

        Silva foi para a matriz justamente para direcionar o departamento mais para o mercado, redefinindo a forma como os produtos são oferecidos aos clientes. "A vaga tinha como pré-requisito alguém que entendesse bem as necessidades dos clientes. Nós, que trabalhamos no Brasil, atuamos naturalmente dessa maneira", explica Silva.
O executivo revela que sua transferência para a Alemanha não trouxe benefícios financeiros. O que pesou na decisão, segundo ele, foi a oportunidade de se desenvolver profissionalmente e de proporcionar uma experiência internacional para suas duas filhas, de 11 e 5 anos. "Recebi apenas uma correção de salário para manter o mesmo padrão de vida que tinha no Brasil, além de auxílio para moradia e educação das meninas."

        Silva ingressou na Bosch como estagiário, enquanto ainda cursava a escola técnica. Foi efetivado e ali traçou sua carreira com a conclusão da faculdade de engenharia. Hoje, avalia que a experiência adquirida no chão de fábrica pesou na escolha da companhia para expatriá-lo. "Depois da faculdade, fui direcionado para a área de marketing de produto. Tenho um conhecimento técnico dos produtos que desenvolvemos e também comercial", afirma.

        A expatriação de brasileiros para a Alemanha é algo comum na Bosch. Em 2010, a unidade brasileira enviou 93 funcionários para o exterior. Neste ano, foram 99. Amaral explica que o intercâmbio de profissionais é muito valorizado pela companhia como forma de ampliar o entendimento de outras culturas e estilos de trabalho, além de estabelecer uma rede internacional de contatos e aprender a trabalhar com sucesso em um ambiente diferente.

        "A experiência dos engenheiros na Alemanha também é uma ótima forma de capacitação, já que é na matriz que são desenvolvidas as principais tecnologias que, posteriormente, chegam no resto do mundo", afirma o gerente de RH da Bosch.



Nota:
A foto é do SmartBird, pássaro artificial criado pela empresa Festo e apresentado em 2011 na Feita de Tecnologia de Hannover, na Alemanha. Assista ao vídeo do pássaro voando.




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Obras deste ano atrasam por falhas de projeto, corte de gastos e falta de atratividade para o setor privado 

        O governo jogou para 2012 quase R$ 50 bilhões em investimentos que deveriam começar a deslanchar neste ano. Os motivos são, basicamente, falhas nos projetos, contenção de gastos e falta de atratividade para o setor privado. O trem-bala, orçado em R$ 33 bilhões, é um exemplo – houve três tentativas frustradas de fazer o leilão. Mas o problema é generalizado entre as mais diversas áreas de infraestrutura, como os leilões de aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, a concessão de rodovias, como a BR-101, no Espírito Santo, além de hidrelétricas, como a usina de São Manoel. O Ministério do Planejamento disse que eventuais atrasos são “processos normais”.

        Causas dos adiamentos de obras que deveriam começar este ano vão das falhas de projetos à falta de interesse do setor privado

        Inoperância, falha em projetos, contenção de gastos, falta de atratividade ao setor privado. Independente do argumento, o fato é que o governo jogou para 2012 quase R$ 50 bilhões em investimentos que deveriam começar a deslanchar este ano. A implantação do trem-bala, orçado em R$ 33 bilhões, é um exemplo.

        O adiamento de projetos, porém, é generalizado entre as mais diversas áreas de infraestrutura, a exemplo dos leilões de aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, a concessão de rodovias, como a BR-101, no Espírito Santo, além de hidrelétricas, como a usina de São Manoel.

        Depois de três tentativas frustradas, o governo mudou o modelo do leilão do trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Em vez de licitar tudo junto - operador /tecnologia e obras civis -, o processo de concorrência ocorrerá de forma separada e independente.

        Quando o projeto foi lançado no governo do ex-presidente Lula, falava-se que a obra estaria pronta para a Copa do Mundo de 2014. Depois, foi postergada para os Jogos Olímpicos de 2016. O cronograma, porém, foi estendido consideravelmente. A previsão é que o edital seja lançado até 10 de março e o leilão ocorra em 10 de setembro. As obras só devem se iniciar em 2014 e ser concluídas em 2019.

        O efeito do atraso nos eventos esportivos que ocorrerão no País nos próximos anos é marginal, disse ao Estado o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. "O impacto do projeto no evento e do evento no projeto é marginal. Essa é uma obra para o País."

        A dificuldade de fazer o leilão no sistema anterior, diz Figueiredo, é que as grandes empreiteiras, em vez de competirem entre si, se juntaram em um único bloco, dificultando a formação de consórcios. "Agora vamos colocá-las para brigar. É melhor tê-las separadas do que juntas."

        Hidrelétricas. Por considerar uma "obra para o futuro", Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), não vê tantos prejuízos para o País decorrentes do atraso do trem-bala. Ele chama a atenção, porém, para as consequências de postergação de leilões de hidrelétricas.

        "O que dá prejuízo para o País é não viabilizar hidrelétricas. Isso nos leva a uma situação preocupante, pois além de não aproveitar potencial hidráulico, que é raro no mundo, tem efeito direto na economia."

        O principal problema no Brasil, na visão de Godoy, é a lacuna entre a decisão de investir e sua realização. "O fato é que no Brasil o processo ainda é muito longo entre a decisão de investimento e sua realização." Ele defende que o País precisa de "projetos de gaveta" para ter um processo contínuo de investimento.

        Bruno Batista, diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), faz duras críticas à gestão de investimentos. "O governo não contrata bem, há muitos problemas nos contratos e o País, às vezes, acaba pagando pelo mesmo serviço."

        O Ministério do Planejamento disse, em nota, que eventuais atrasos são "processos normais na elaboração de novos modelos de concessão".



(Eduardo Rodrigues e Karla Mendes, O Estado)
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O sistema, criado pelo MEC para unificar o processo de seleção de universidades públicas, entrou no ar na segunda-feira (26). 

      O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) apresenta 108.552 vagas em 95 instituições públicas de ensino superior para o primeiro semestre de 2012. A ferramenta foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o processo de seleção de universidades públicas e permite ao estudante disputar vagas em diferentes instituições a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

      O sistema entrou no ar segunda-feira (26) para que os estudantes possam consultar as vagas disponíveis que estão distribuídas em 3.327 cursos. As inscrições para o processo de seleção começarão no dia 7 de janeiro. Em comparação ao total de vagas disponibilizadas pelo Sisu no primeiro semestre de 2011, a oferta cresceu 30%.

      Os estudantes interessados em concorrer às vagas deverão acessar o Sisu a partir da meia-noite do dia 6 de janeiro - 0h do dia 7 - até o dia 12 do mesmo mês. No sistema, o candidato deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.

      O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino entre os dias 19 e 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a sua primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.

      A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas entre os dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizadas para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

      Confira o relatório de vagas disponíveis no link: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9606&Itemid=.



(Com notícia da Agência Brasil)
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