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Inscrição está aberta até o próximo dia 18, quarta-feira, para as disciplinas Eletrônica I e Eletrônica II e Geração e transmissão de energia elétrica, Instalações Elétricas I e Instalações Elétricas II.

       Inscrição está aberta até o próximo dia 18, quarta-feira.

       A seleção é para professores assistentes doutores para o departamento de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Bauru.

       As vagas se destinam a professores para o conjunto de disciplinas Eletrônica I e Eletrônica II e Geração e transmissão de energia elétrica, Instalações Elétricas I e Instalações Elétricas II.

       Para se candidatar, os interessados devem ter graduação em engenharia elétrica e título mínimo de doutor.

       A remuneração mensal, em ambos os casos, é de R$ 7.574,75. Para o candidato portador do título de livre-docente o salário é de R$ 9.030,61.

       Além de professores de engenharia elétrica, a Faculdade de Engenharia da Unesp de Bauru também ainda está com as inscrição aberta para concursos para a seleção de professores para os departamentos de engenharia de produção e mecânica.

       Os editais estão disponíveis em www.feb.unesp.br/rh/concursos.php.

 

(Agência Fapesp)
www.fne.org.br

 

 

 

Mobilização para pressionar diretamente o Legislativo pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários foi decidida em reunião de dirigentes das centrais nesta segunda

        Dirigentes das centrais sindicais reuniram-se ontem (9) em São Paulo para acertar detalhes de uma agenda comum de disputa no Legislativo e mobilizações nacionais. O encontro foi um desdobramento de audiência realizada com o presidente da Câmara, Marco Maia, na semana passada.

        Um das decisões é de que haverá mobilização no Congresso, com a presença de dirigentes sindicais, para brigar pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais no próximo dia 24 de maio.

        Antes dessa mobilização, as centrais voltam a se reunir para afinar o discurso entre ela para seis temas considerados prioritários: redução da jornada sem redução de salários, fim do fator previdenciário, regulamentação da convenção 151, ratificação da convenção 158 e a elaboração de uma legislação pelo fim das práticas antissindicais. "Estamos preparando uma intervenção coordenada", explica Manoel Messias de Melo, secretário nacional de Relações do Trabalho da CUT, que participou do encontro de hoje.

        Também ficou previamente acertado a realização de um dia nacional de lutas, a ser realizado no dia 3 de agosto próximo. Estes movimentos devem mobilizar milhares de trabalhadores no Brasil inteiro para que os assuntos de interesse da classe trabalhadora retornem à agenda do dia.

 

(Fontes: CUT e Radar Sindical)
www.fne.org.br

 

 

 

Em sua visita a São Paulo, participou da pré- inauguração de Centro Alemão de Ciência e Inovação, com presença do presidente da FNE, Murilo Pinheiro, e lideranças estaduais.

         São Paulo, 06 de maio de 2011 – Em almoço que reuniu empresários brasileiros e alemães na Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, o presidente da Alemanha abordou vários aspectos da parceria entre os dois países, ressaltando a existência de oportunidades de investimentos nos projetos de infraestrutura e nos preparativos para os grandes eventos esportivos. “Esta é a década em que os olhos do mundo estarão voltados ao Brasil. Oferecemos nossa experiência na organização desses grandes eventos e digo que estou feliz pelo fato de arquitetos alemães terem participado da elaboração dos projetos de alguns dos principais estádios da Copa”, acrescentou, reforçando a confiança na continuidade das relações entre Brasil e Alemanha.

         Para Wulff, os recursos naturais do Brasil colocam o País em destaque no cenário econômico mundial. As descobertas do petróleo no pré-sal e as reservas de recursos minerais comprovam essa posição “A Alemanha ainda é dependente das importações desses recursos, mas o Brasil tem na Alemanha um grande cliente e um fornecedor de tecnologia para apoiar a exploração e a produção brasileira”, afirmou.

Murilo Pinheiro, presidente da FNE, Edgar Horny - Presidente da VDI-Brasil,
Christian Wulff, Presidente da República Federal da Alemanha,
Aluizio Fagundes,presidente do (Instituto de Engenharia de São Paulo)
e Ricardo Figueiredo Terra ( Senai, São Paulo)

 

         O presidente alemão também reforçou o interesse das empresas de seu país em colaborar com a construção do trem-bala, que ligará o Rio de Janeiro à Campinas, obra estimada em R$ 33 bilhões. “Acredito que o governo Brasileiro deseja a participação das empresas alemãs neste projeto”, enfatizou o presidente.

         Outra área de interesse alemão são os investimentos em energias renováveis. Wulff destacou a situação brasileira como um exemplo já que os recursos hidráulicos são uma das grandes fontes de geração de energia no País, ao contrário da Alemanha que ainda utiliza energia atômica

         O acordo de livre comércio entre a União Européia e o Mercosul também foi abordado por Wulff, que defendeu um “um comércio livre, com regras”. “A história mostra que os países protecionistas são os maiores prejudicados com as muitas restrições”.

         Em seu discurso, ele enfatizou que as empresa alemãs em operação no Brasil respondem por 8% do PIB industrial Brasileiro. São Paulo é o estado com maior concentração de empresas alemãs fora da Alemanha. São cerca de 1000 organizações em operação no Estado. Ainda segundo dados da AHK, nos últimos dezoito meses, cerca de 100 novas organizações alemãs passaram a operar em território Brasileiro. “Um grande avanço, que comprova o interesse da indústria alemã em investir no Brasil”, afirma Weber Porto., Presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo

         Antes da reunião-almoço na Câmara Brasil-Alemanha, o Presidente alemão participou da pré-inauguração do Centro Alemão de Inovação e Ciência – São Paulo (DWIH, na sigla em alemão), órgão ligado à Câmara Brasil-Alemanha (AHK), que abrigará a partir do segundo semestre, representações de 11 universidades e institutos de pesquisas daquele país interessados em gerar projetos bilaterais de cooperação tecnológica.

         Após uma breve cerimônia, na qual um carpinteiro caracterizado com roupas típicas alemãs fez um gesto simbólico que representou conclusão das edificações do novo Centro, o presidente alemão ressaltou que a criação do DWIH na cidade de São Paulo é um passo importante no relacionamento entre os dois países. “O Brasil não é mais visto mundialmente como um mercado consumidor de tecnologias, mas, sim, como um parceiro estratégico na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias inovadoras”, disse. As cidades de Moscou, Nova York, Nova Déli e Tóquio, também estão recebendo Centros Alemães de Inovação e Ciência.

         A primeira visita de Wulff ao Brasil resultou ainda na efetivação de uma série de acordos bilaterais de intercâmbio tecnológico com a presidente Dilma Rousseff. Destaque para o acordo estabelecido entre o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) para a concessão de 10 mil bolsas de estudo em universidades alemãs para estudantes de pós-graduação brasileiros. O acordo também prevê investimentos de € 2 bilhões no financiamento de pesquisas nas áreas de energia renovável e manejo de florestas.

         Outro relevante acordo mencionado pelo Presidente alemão em sua visita à Câmara Brasil-Alemanha foi a assinatura de convênio tecnológico entre o DAAD e o Laboratório Nacional Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), localizado em Campinas, interior de São Paulo. Este convênio prevê o intercâmbio de especialistas nas áreas de energia nuclear e automação industrial, para a geração de pesquisas conjuntas. “O objetivo primordial destas iniciativas é a produção de inovação, tão necessária ao desenvolvimento das indústrias de ambos os países”, resume Weber Porto, presidente da (AHK).

 

Sobre a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK)
         A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

         No Brasil há 94 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.

 

Informação para a Imprensa
Ketchum Estratégia
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Willian Fernandes: (11) 5090-8900 R.8540 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Câmara Brasil-Alemanha
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Karen de Freitas: (11) 5187-5133/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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Sindicais colocam sete pautas: fator previdenciário, terceirização, convenções 151 e 158, da OIT, práticas antissindicais, redução da jornada de trabalho e política macroeconômica.

        O governo federal inaugurou na última semana, em Brasília, um importante canal de comunicação com a classe trabalhadora do País, ao receber as seis centrais sindicais - CTB, CGTB, Força, Nova Central, CUT e UGT - e montar uma Mesa de Negociações que se reunirá periodicamente para discutir os grandes temas políticos, econômicos e trabalhistas brasileiros.

        Em abril, em reunião das centrais com Dilma Rousseff, logo depois da votação do projeto de lei que implantou a política do salário mínimo, a presidente comprometeu-se a realizar mesas de negociações permanentes entre membros do governo e sindicalistas, com o propósito de analisar as reivindicações do setor e buscar soluções conjuntas.

        Por parte do governo federal, o ministro Gilberto Carvalho aproveitou a ocasião para apresentar oficialmente o ex-vice presidente da CUT, João Lopes Feijó, como interlocutor da Secretaria-Geral da Presidência da República e as centrais.

        A primeira reunião, na quinta-feira, foi iniciada com dois novos pontos de pauta trazidos à Mesa por Carvalho: a participação das centrais nos debates sobre a erradicação da miséria e também nas discussões sobre empreendedorismo e geração de novos empregos. Além disso, os representantes do governo federal se comprometeram a elaborar um calendário para que cada um dos temas principais da pauta sindical seja discutido por uma Mesa específica de negociações.

 

Pauta das centrais
        No total, as pautas levadas pelas centrais à Mesa de Negociação se resumem em sete pontos: fator previdenciário, terceirização, convenções 151 e 158, da OIT, práticas antissindicais, redução da jornada de trabalho e política macroeconômica.

        Além desses pontos, os sindicalistas também levaram para o debate, de forma mais pontual, os temas do trabalho na construção civil por todo País, as reformas tributária, política e agrária, aposentadoria e pensões, a questão do trabalho decente e a constituição de mesas de negociação para tratar de assuntos que estão na pauta do dia, como a privatização dos aeroportos.

        Outros temas também foram pautados: a questão da saúde do trabalhador (como as doenças ocupacionais), os problemas decorrentes do acidentes de trabalho e a necessidade de ampliar as discussões sobre a desoneração da folha salarial.

 

Fator previdenciário
        As centrais reafirmaram seu posicionamento pela derrubada do veto do ex-presidente Lula, que no ano passado impediu a extinção do fator previdenciário. O governo voltou a apresentar a proposta da fórmula chamada "85/95" e deixou o debate em aberto.

        Projeto em discussão na Comissão de Finanças e Tributação, cujo relatório do deputado Pepe Vargas (PT-RS) propõe a flexibilização do fator, nos termos da fórmula 85/95, aguarda votação no colegiado.

        Na reunião que as centrais vão realizar na próxima segunda-feira (9), em São Paulo, o tema voltará a ser discutido, com mais profundidade. De qualquer forma, os sindicalistas voltarão a tratar exclusivamente desse tema com o governo no dia 2 de junho, em Brasília.

 

Terceirização
        Os representantes das centrais voltaram a cobrar do governo regras rígidas para que a prática da terceirização tenha limites. Os sindicalistas lembraram que existe um projeto para esse fim na Casa Civil, e pediram agilidade em seu envio à Câmara dos Deputados, onde já tramitam há algum tempo os PLs 4.302/98 e 4.330/04, que vão na contramão dos interesses da classe trabalhadora.

        O primeiro, do ex-presidente FHC, está pronto para votação no plenário e o segundo, do deputado Sandro Mabel (PR-GO), em discussão na Comissão do Tabalho, sob a relatoria do deputado Silvio Costa (PTB-PE), presidente do colegiado.

 

Convenções 151 e 158 da OIT
        As centrais pediram ao governo mesas de negociações específicas para tratar desses dois temas. Em relação à Convenção 151, que trata da proteção do direito de sindicalização e dos procedimentos sobre condições de emprego no serviço público. Neste ponto, houve a criação de dois blocos entre as centrais: de um lado a CUT; do outro as demais entidades.

        Em relação à Convenção 158, cuja resolução poderá combater a alta rotatividade do emprego no Brasil, as centrais pediram auxílio do governo para que a tramitação no Supremo Tribunal Federal seja agilizada, já que existe uma ação que questiona sua aplicação.

 

Redução da jornada de trabalho
        A questão da redução da jornada para 40 horas semanais também foi tema da reunião. As centrais destacaram o apoio recebido no último dia 1º de Maio pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), no sentido de agilizar a discussão deste tema no Congresso Nacional.

        Os sindicalistas pediram por parte do governo uma disposição maior de enfrentar a correlação de forças que tal ponto envolve no Legislativo.

 

Práticas antissindicais
        Os sindicalistas também requisitaram uma mesa específica para tratar desse assunto, com caráter de urgência.

        As centrais lembraram denúncias rotineiras que impedem os trabalhadores de se organizarem por todo o país e pediram um posicionamento do governo. Para combater esses problemas, a reunião da próxima segunda-feira (9) discutirá a redação de um projeto de lei para ser apresentado ao Congresso.

 

(Com Portal CTB)
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        Com poder de influenciar decisões do Banco Central sobre taxa de juros, pesquisa semanal com 'mercado' é alvo de críticas de trabalhadores e de empresários do setor real da economia, que pedem mudanças. BC diz que levantamento é importante, não muda e que qualquer um pode aderir. Em dez anos, entrevistados já acertaram 75% das apostas sobre juros.

        O Banco Central (BC) consulta toda semana de 90 a 100 instituições sobre as expectativas delas para inflação, crescimento econômico e taxas de juros, entre outros assuntos. É uma pesquisa que dá poder aos entrevistados. Suas respostas influenciam decisões do BC como, por exemplo, juros.

        Por isso, trabalhadores e empresários defendem mudanças no levantamento. Mas o BC discorda e diz que o modelo atual é importante e segue padrão internacional.

        O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, afirma que ninguém é mais "mercado" - em tese, o setor de cuja opinião o Banco Central está atrás nas pesquisas semanais - do que a entidade sindical dele.

        "Eu tenho sete milhões de trabalhadores na CUT, como é que eu não sou mercado?", questiona Artur, que gostaria de ter seu ponto de vista levado em conta pelo BC.

        Além de pedir modificações no levantamento, conhecido como Focus, a CUT reivindica também um novo modelo para o Conselho Monetário Nacional (CMN).

        Formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC, o Conselho define, por exemplo, a meta de inflação que o banco persegue. É uma reivindicação que vem desde o governo Lula, sem sucesso.

        O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, é outro que condena o formato e o poder da pesquisa. "Há muito tempo que o mercado montou uma rede de proteção social que só defende o valor da moeda", afirma Skaf. "É preciso acabar com essa ditadura do Focus."

        Para os críticos da pesquisa, uma evidência do poder do "mercado" estaria no nível de acerto - que os críticos acham "capitulação" - sobre as decisões do BC quanto a juros. O levantamento tem o formato atual desde 2001.

        De lá para cá, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já sentou 74 vezes para discutir se mexia ou não no juro. A pesquisa acertou o resultado na mosca em 75% dos casos.

        "Antes do Copom, há sempre uma ofensiva especulatória dessa pesquisa Focus", diz a senadora Gleisi Hofman (PT-PR), da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

        Para o presidente do BC, Alexandre Tombini, no entanto, a pesquisa é importante, segue padrão observado em outros países e não passará por "qualquer mudança".

        Segundo o BC, qualquer entidade pode participar da pesquisa, desde que mantenha, de forma permanente, um departamento de análises econômicas. 

 

(André Barrocal, Carta Maior)
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        Em março último, o governo publicou uma medida provisória estabelecendo a correção da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) em 4,5% até 2014.

        Contrário a decisão, o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) apresentou uma emenda à MP reajustando a tabela em 5,5% para 2011 e suprimindo as previsões para os próximos anos. “Não tem como determinar os valores para 2012, 2013 e 2014 se não sabemos como ficará a inflação nesse período. Em 2010, por exemplo, o índice foi de 5,9%”, esclareceu.

        Para Zarattini, o ideal seria votar a correção da tabela ano a ano para manter coerência entre os reajustes.

        Ainda segundo ele, a medida precisa ser reavaliada para tornar mais justa a contribuição tributária para o trabalhador brasileiro. “Em 2011, o índice da inflação deve chegar a 6,5%, ou seja, haverá perda de 2% e as pessoas pagarão mais imposto”, concluiu.

        A votação da emenda deve ocorrer em julho. 

Tabela vigente
        Se não sofrer alterações, a medida provisória determina que para o ano calendário 2011, será obrigado a declarar o imposto de renda quem recebeu acima de 1.566,61. Em 2012, esse valor sobe para 1.637,11. Já em 2013, o limite de isenção avançará para 1.710,78. Em 2014, o valor subirá para R$ 1.787,77.

 

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A preocupação da FNE ao tomar possivelmente a primeira inicativa do movimento sindical para discutir o tema da Copa 2014 é a mesma do Cresce Brasil: necessidade e oportunidade do crescimento continuado da economia e dos ganhos sociais decorrentes disto

        No próximo dia 16 de maio a Federação Nacional dos Engenheiros vai realizar no Sindicato dos Engenheiros em São Paulo o seminário sobre a Copa do Mundo de 2014 e o desenvolvimento do Brasil.

        Que eu saiba é a primeira inicativa do movimento sindical para discutir o tema que, pouco a pouco, começa a preocupar a sociedade e a pautar a mídia, ultrapassando os limites dos diretamente interessados.

        A iniciativa da FNE inscreve-se em seu projeto Cresce Brasil que se desenvolve desde 2005 e já se materalizou em quase uma centena de eventos em todo o Brasil, agregando mais de 10 mil participantes.

        A preocupação sobre a Copa 2014 é a mesma do Cresce Brasil: necessidade e oportunidade do crescimento continuado da economia e dos ganhos sociais decorrentes disto – distribuição de renda, emprego e qualificação profissional, formação de engenheiros, melhorias na infraestrutura e eliminação de gargalos e avanço da engenharia nacional.

        Os engenheiros concebem a oportunidade de enfrentar e resolver os problemas colocados pela realização da Copa 2014 como os grandes desafios que podem sintetizar o esforço atual pelo crescimento econômico e seus corolários positivos. Reafirmam a confiança de que seremos capazes de resolver os problemas desde que conheçamos seus verdadeiros fuundamentos, não nos percamos em politicagem estéril e apliquemos soluções que respeitem as orientações da Engenharia.

        O seminário contará com a participação, além de dirigentes sindicais e especialistas, das três esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal) e da iniciativa privada, pretendendo ser o primeiro de uma série em cidades-sedes da Copa 2014.

        O objetivo prioritário do evento será o de combater o “complexo de vira-lata” que começa a aparecer aqui e alí e ainda envergonhadamente procura instilar a ideia de que não seremos capazes de resolver os problemas, se o fizermos o faremos com improvisação, desperdício e corrupção e, em todo caso, “nada sobrará” para a economia e a população passada a Copa.

        Os engenheiros procuram recuperar a lembrança das grandes lutas políticas e sociais do fim da década de 1940 para garantir a Copa de 50 no Brasil e construir o estádio do Maracana. Não se esquecem do papel deletério da direita brasileira e de seu arauto Carlos Lacerda que fizeram de tudo para impedir o evento e criar obstáculos à construção.

 

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        Os efeitos da decisão, no entanto, não são totalmente conhecidos. Ainda não ficou claro, por exemplo, se os casais homossexuais poderão se casar. Isso não estava no pedido formulado nas ações do governo do Rio de Janeiro e da Procuradoria-Geral da República, em análise pelo STF no julgamento de hoje.

        As ações pediam que a união estável homossexual fosse reconhecida juridicamente e que os casais homossexuais pudessem ser considerados como entidade familiar. Com o resultado, os casais homossexuais passam a ter direitos, como herança, inscrição do parceiro na Previdência Social e em planos de saúde, impenhorabilidade da residência do casal, pensão alimentícia e divisão de bens em caso de separação e autorização de cirurgia de risco.

        De acordo com a advogada Maria Berenice Dias, do Instituto Brasileiro de Direito da Família (Ibdfam), antes da decisão de hoje, pelo menos 112 direitos eram restritos aos casais hererossexuais.

        O julgamento começou ontem (4) à tarde com o voto do ministro Carlos Ayres Britto, relator da matéria. Ele entendeu que o Código Civil deve ser interpretado de acordo com os princípios de liberdade e igualdade previstos na Constituição, de forma que exclua qualquer significado que vede ou impeça a união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. “O reconhecimento deve ser feito com mesma regra e mesma consequência da união heteroafetiva”, disse Britto.

        Retomado na tarde de hoje, o julgamento teve os votos favoráveis dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cezar Peluso.

        O ministro Antonio Dias Toffoli não votou porque se declarou impedido devido ao trabalho que exerceu à frente da Advocacia-Geral da União (AGU). Em 2009, quando ainda era chefe do órgão, a AGU chegou a receber um prêmio da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGT).

        Apesar de todos terem votado com o relator, Lewandowski, Mendes e Peluso fizeram algumas ressalvas quanto ao alcance da decisão. Eles entenderam que o Supremo está apenas suprindo uma lacuna deixada pelo Legislativo, e que a Corte extrapolaria suas funções ao se posicionar sobre os efeitos da decisão.

        De acordo com os ministros, o reconhecimento da união estável é urgente para a proteção do direito das minorias e para evitar episódios de preconceito e violência. Entretanto, eles acreditam que proposta de lei específica sobre o tema deve ser discutida pelo Congresso Nacional.

 

(Agência Brasil)
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Prioridades da Federação, dentro do programa Cresce Brasil - Copa 2014, são de buscar informações precisas sobre o que falta fazer, buscar alternativas diante de eventuais problemas e vigiar para que as obras para o Mundial sejam legados reais o país

        Ao iniciar uma série de debates com autoridades, profissionais e lideranças das cidades que serão sede do Mundial de Futebol 2014, dentro do programa “Cresce Brasil – Copa do Mundo”, a FNE tem o objetivo de contribuir para o processo de preparação do país, tentando separar o joio do trigo no debate sobre os problemas que virão pela frente, buscando propor soluções reais para problemas reais. Por exemplo, ajudar a prover informações seguras sobre os preparativos e necessidades, em um período que coincide com o calendário eleitoral brasileiro e que, portanto, deve ser fortemente influenciado pela crítica exacerbada entre diferentes protagonistas de um e de outro processo.

        De acordo com a diretoria do FNE, a primeira orientação é a busca de informações precisas sobre o “estado da arte”, significando a quantificação e qualificação o mais exatas possível sobre cada uma das ações, públicas ou privadas, que devem ser executadas de hoje a junho de 2014. Urge a construção de um quadro realista e “neutro” sobre as condições presentes e futuras das múltiplas realizações envolvidas na preparação do país para a Copa.

        A segunda orientação diz respeito ao “viés” dos debates. A FNE acredita que sua maior contribuição está na busca de soluções e não no diagnóstico e repercussão dos eventuais problemas. Sem abrir mão da identificação de gargalos ou de questionamento de opções ou decisões, a postura da Federação será de uma intervenção positiva e propositiva, que forneça ao conjunto de agentes envolvidos caminhos e alternativas para a superação de dificuldades e redução de custos e riscos.

        Outra preocupação da FNE é que o horizonte dos debates deve concentrar-se menos na realização do evento em si, sem, é claro, desconsiderar a busca de seu sucesso, mas no legado que a Copa pode e deve deixar para o país, particularmente nas suas doze cidades-sede. Sob a ótica do desenvolvimento brasileiro, é no pós-Copa que devem estar centrados os esforços e preocupações da Federação, que vê o evento como um momento-síntese da busca do crescimento da economia brasileira.

        O programa Cresce Brasil, movimento permanente dos engenheiros pelo desenvolvimento nacional, tem participado da busca de alternativas para o crescimento sustentável da economia brasileira com inclusão social e ja promoveu debates de relevância pelo país, a exemplo das séries “Programa de Aceleração do Crescimento – PAC”, “Metropolização” e “Enfrentando e Superando a Crise”. Foram realizados mais de 200 diferentes encontros e seminários, envolvendo acima de 10 mil participantes altamente qualificados.

        Apostando que os engenheiros brasileiros podem ajudar a fazer da Copa 2014 mais um marco do processo contínuo e sustentado do progresso do país, a FNE inicia no dia 26, em São Paulo, a série de debates do Cresce Brasil - Copa do Mundo, que terá eventos em todas as cidades sede do mundial. Saiba mais e confira a programação do encontro paulista.

 

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Em 2011, o foco é a Copa do Mundo. FNE realiza debates nas capitais que sediarão os jogos. O primeiro será em São Paulo, dia 16

        Movimento permanente dos engenheiros pelo desenvolvimento nacional, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” coloca em 2011 o foco na Copa do Mundo de 2014. O evento esportivo é sem dúvida uma oportunidade ao País, especialmente no que diz respeito ao avanço na infraestrutura das cidades-sede.

        Trabalhando com esse norte, ao longo do ano, a FNE e seus sindicatos filiados colocarão em discussão as exigências para a preparação e a realização do mundial no Brasil, as necessidades locais e regionais para que tais tarefas se cumpram a contento e o saldo econômico, social, cultural e estrutural que a Copa venha a proporcionar ao País.

        Os debates acontecerão nas capitais eleitas para receber os jogos e darão ênfase, a cada encontro, às questões mais prementes na localidade. Na abertura dessa maratona de discussões, dia 16 de maio, entram em pauta os preparativos na cidade de São Paulo.

 

Confira a programação:

9h Abertura
Murilo Celso de Campos Pinheiro – Presidente da FNE
Orlando Silva – Ministro do Esporte
Sidney Beraldo – Secretário Estadual da Casa Civil
Gilmar Tadeu Alves – Secretário Especial de Articulação para a Copa 2014 da Prefeitura de São Paulo
Arnaldo Jardim – Deputado federal (PPS/SP) e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional
José Maria Marin – Vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol)

10h Trabalho qualificado e grande eventos esportivos
Marcio Pochmann – Presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)

11h Tecnologia da informação
Marcelo Zuffo – Professor livre-docente do Departamento de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)

12h Debates

12h30 Intervalo para almoço

14h Investimentos
Marco Aurélio Cabral Pinto – Técnico do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFF (Universidade Federal Fluminense)

15h Infraestrutura
Leon Cláudio Myssior – Vice-presidente de Arquitetura do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva)

16h Intervalo

16h15 Mobilidade e transportes
Jurandir Fernandes – Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos

17h15 Debate

18h Encerramento

 

Serviço:
Data: 16 de maio de 2011 – Horário: 9h
Local: Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
Rua Genebra, 25, 1º andar – Bela Vista – São Paulo/SP
Informações: Tel.: (11) 3113-2641 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

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