logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

Administrator

Administrator

Temores vindos do Japão não alterou calendário. Estimativa é de que a compra de equipamentos para a nova usina nuclear deva atingir R$ 1,5 bilhão.

        O debate sobre os projetos de energia nuclear, desencadeado pelo temor de vazamento em uma das usinas japonesas após o recente terremoto, não alterou os planos em andamento na Eletronuclear, pelo menos no que se refere às obras de Angra 3, a única usina nuclear do país com obras em andamento. Na próxima semana, a estatal controlada pela Eletrobras vai colocar na rua o edital para compra de toda a infraestrutura eletromecânica da nova usina brasileira. Trata-se de um edital com valor estimado em R$ 1,5 bilhão, um dos maiores do setor de energia programados para este ano.

        A informação foi confirmada por Leonam dos Santos Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear. "O edital está pronto e só precisa passar pelo conselho de administração da empresa", disse Guimarães ao Valor.

        A expectativa da Eletronuclear é que, passada as fases de recebimento de propostas e qualificação de concorrentes, o contrato seja firmado até junho. O edital, que vai permitir a participação de forma individual ou por meio de consórcios, trata da montagem de toda parte técnica da nova usina.

        Segundo Guimarães, que também é membro do Grupo Permanente de Assessoria da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), atualmente há 2,3 mil pessoas trabalhando na construção de Angra 3. São funcionários da construtora Andrade Gutierrez e de suas subcontratadas, que atuam em obras civis. No pico da construção, que segundo o cronograma será atingido em dois anos, a previsão é de que haja 5 mil trabalhadores em atividade.

        Atualmente, segundo Guimarães, Angra 3 tem algo entre 10% e 15% de seu projeto já executado. A previsão da Eletronuclear é de que a usina entre em operação até o fim de 2015.

        Os primeiros equipamentos comprados para erguer Angra 3 foram adquiridos há 35 anos. A usina chegou a ter suas obras iniciadas, mas o projeto foi paralisado em 1986, em decorrência das polêmicas geradas pelo acidente nuclear de Chernobil, na Rússia. As obras só seriam retomadas em 2007. A previsão da Eletronuclear é de que a conclusão de Angra 3 consuma cerca de R$ 9 bilhões.

        Hoje, as duas usinas nucleares em atividade no país - Angra 1 e 2 - fornecem juntas 2 mil megawatts (MW) de energia, o que responde por apenas 1,8% do total da matriz energética brasileira. Com a entrada de Angra 3, deverão ser adicionados mais 1.405 MW na geração nuclear.

        Enquanto toca as obras de Angra 3, a Eletronuclear acompanha com cautela os desdobramentos que o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, pode gerar sobre seus planos para instalar mais quatro usinas no país.

        O cronograma prevê que sejam investidos aproximadamente R$ 30 bilhões na construção dessas quatro usinas, cada uma com capacidade de 1 mil MW, o que elevaria a potência do parque nacional nuclear para 7,3 mil MW até 2030.

 

(Valor Econômico)
www.fne.org.br

 

 

 

 

 

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vão integrar a nova secretaria, que deixa de ser responsabilidade do Ministério da Defesa

        O governo criou a Secretaria de Aviação Civil para tentar solucionar o problema do setor no país. A secretaria criada pela presidenta Dilma Rousseff será vinculada diretamente à Presidência da República.

        Com isso, o setor de aviação civil deixará de ser responsabilidade do Ministério da Defesa. A secretaria foi criada por meio de uma medida provisória (MP) publicada na edição extra do Diário Oficial da União da última sexta-feira (18).

        A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vão integrar a nova secretaria.

        Entre as atribuições do novo órgão estão a elaboração de estudos e projeções relativos aos assuntos de aviação civil e de infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil.

        A secretaria também será responsável pela elaboração e aprovação dos planos de concessão para a iniciativa privada explorar os aeroportos. Ao Ministério da Defesa competirá o controle do espaço aéreo brasileiro.

        De acordo com a MP, a Secretaria de Aviação Civil tem como estrutura básica o gabinete, a Secretaria-Executiva e até três secretarias. Serão criadas 129 cargos para as funções administrativas, além de 160 vagas temporárias e 100 efetivas para o cargo de controlador de voo.

        Os ministérios da Defesa e do Planejamento têm até o dia 1º de junho para efetivar as transferências relacionadas ao novo órgão. Até esse período, o Ministério da Defesa prestará o apoio administrativo e jurídico necessário para garantir a continuidade das atividades da Secretaria de Aviação Civil.

        A Presidência da República ainda não informou quem será o titular da secretaria que terá status de ministério.

 

(Fonte: Agência Brasil)
www.fne.org.br

 

 

 

        Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado terça-feira (22) pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

        Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

        “A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.

        O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o atlas foi elaborado para orientar o planejamento da gestão de águas no país. Segundo ele, como atualmente mais de 90% dos domicílios brasileiros têm acesso à rede de abastecimento de água, a escassez parece uma ameaça distante, como se não fosse possível haver problemas no futuro. “Existe uma cultura da abundância de água que não é verdadeira, porque a distribuição é absolutamente desigual. O atlas mostra que é preciso se antecipar a uma situação para evitar que o quadro apresentado [de déficit] venha a ser consolidado”, avalia.

        De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste são as que têm, relativamente, os maiores problemas nos sistemas produtores de água. Apesar de a Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, na Região Norte menos de 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento satisfatórios. No Nordeste, esse percentual é de 18% e a região também concentra os maiores problemas com disponibilidade de mananciais, por conta da escassez de chuvas.

        O documento da ANA calcula em R$ 22,2 bilhões o investimento necessário para evitar que o desabastecimento atinja mais da metade das cidades brasileiras. O dinheiro deverá financiar um conjunto de obras para o aproveitamento de novos mananciais e para adequações no sistema de produção de água.

        A maior parcelas dos investimentos deverá ser direcionada para capitais, grandes regiões metropolitanas e para o semi-árido nordestino. “Em função do maior número de aglomerados urbanos e da existência da região do semi-árido, que demandam grandes esforços para a garantia hídrica do abastecimento de água, o Rio de Janeiro, São Paulo, a Bahia e Pernambuco reúnem 51% dos investimentos, concentrados em 730 cidades”, detalha o atlas.

        “Esperamos que os órgãos executores assumam o atlas como referência para os projetos. Ele é um instrumento de planejamento qualificado, dá a dimensão de onde o problema é grande e precisa de grandes investimentos e onde é pequeno, mas igualmente relevante”, pondera Andreu.

        Além do dinheiro para produção de água, o levantamento também aponta necessidade de investimentos significativos em coleta e tratamento de esgotos. O volume de recursos não seria suficiente para universalizar os serviços de saneamento no país, mas poderia reduzir a poluição de águas que são utilizadas como fonte de captação para abastecimento urbano.

        Andreu espera que o diagnóstico subsidie a elaboração de projetos integrados, compartilhados entre os órgão executores. “Ao longo do tempo, o planejamento acabou se dando apenas no âmbito do município, que busca uma solução isolada, como se as cidades fossem ilhas. É preciso buscar uma forma de integração, de planejamento mais amplo, preferencialmente por bacia hidrográfica”, sugere o diretor-presidente da agência reguladora. “Ainda não estamos no padrão de culturas que já assumiram mais cuidado com a água. Mas estamos no caminho, e o atlas pode ser um instrumento dessa mudança”.

 

(Luana Lourenço, Agência Brasil)
www.cntu.org.br

 

 

As centrais - Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT e CGTB - farão celebração conjunta em São Paulo em defesa do Desenvolvimento com Justiça Social

         A tradicional festa do Dia do Trabalhador terá novidades este ano em São Paulo: cinco Centrais unidas no mesmo ato e a mudança do local, que será na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda (entre os viadutos Pompeia e Antártica).

         O lema do 1º de Maio será "Desenvolvimento com Justiça Social". Os trabalhadores terão um dia de reflexão e lazer, além de concorrer a 20 carros zero quilômetro. Também poderão assistir, a partir das 7 horas, shows com artistas consagrados.

         Foram convidados Luan Santana, Bruno & Marrone e Banda Calypso, Zezé di Camargo & Luciano, Daniel e Padre Marcelo Rossi, entre outros.

 

Lutas e bandeiras
         As bandeiras definidas este ano são redução da jornada sem redução de salários; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; valorização do salário mínimo; Trabalho Decente; igualdade entre homens e mulheres; valorização do serviço público e do servidor público; reforma agrária; educação e qualificação profissional; e redução da taxa de juros.

 

(Fonte: Agência Sindical)
www.fne.org.br

 

 

 

          Os líderes do Ocidente, como o presidente Barack Obama, viam na energia nuclear parte da solução para o problema do aquecimento global, por considerá-la fonte de eletricidade segura e livre de emissões para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. O desastre no Japão modificou essa equação. 

          As autoridades de energia das grandes potências industriais do Ocidente estão repentinamente pensando duas vezes sobre a expansão nuclear. Mas, nos países em desenvolvimento, ávidos por energia, é improvável que a atual crise com os reatores paralisados no Japão leve seus governos a reavaliar as políticas energéticas. Enquanto reconhecem a necessidade de segurança, países, como China e Índia, dizem que suas carências de energia lhes dão pouca opção além de continuar investindo nas contestadas usinas nucleares. 

          "Nosso país tem muita fome de energia", disse Srikumar Banerjee, presidente da Comissão de Energia Atômica da Índia, no domingo (13), em Mumbai. Quase 40% dos 1,2 bilhão de habitantes da Índia não têm acesso regular à eletricidade, ele disse. "Para nós, é essencial aumentar a geração elétrica."

          E, na China, que tem os planos de expansão nucleares mais ambiciosos do mundo, o vice-ministro do Meio Ambiente, Zhang Lijun, disse que as dificuldades do Japão não impedirão o desenvolvimento nuclear do seu país.

          A indústria nuclear dos EUA, praticamente paralisada durante décadas desde o acidente em Three Mile Island em 1979, estava preparada para se reativar antes do acidente no Japão.

          Obama e muitos líderes no Congresso americano concordaram que a energia nuclear oferecia uma fonte energética constante que atenuaria a mudança climática, embora discordassem sobre virtualmente todos os outros aspectos da política energética. Obama está procurando dezenas de bilhões de dólares em seguros do governo para novas obras nucleares. Agora, isso está em questão.

          Com a China e a Índia conduzindo a expansão - e países de outros lugares da Ásia, do Leste Europeu e do Oriente Médio também adotando a energia atômica em reação aos altos preços do combustível fóssil e a preocupações sobre o aquecimento global -, o estoque mundial de 443 reatores nucleares poderia mais que duplicar nos próximos 15 anos, segundo a Associação Nuclear Mundial, um grupo setorial.

          Não que as autoridades indianas e chinesas não estejam cientes dos riscos dessa fonte de energia. O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse, no dia 14, que o Departamento de Energia Atômica de seu país vai rever todos os sistemas de segurança de suas usinas nucleares, "especialmente com vistas a garantir que eles suportariam grandes desastres naturais como tsunamis e terremotos".

          Em uma conferência política em Pequim em 13 de março, Xie Zhenhua, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, disse que "A avaliação da segurança nuclear e o monitoramento das usinas serão definitivamente reforçados".

          A indústria de energia nuclear da China tem 11 reatores em operação e pretende iniciar a construção de outros 10 por ano durante a próxima década. O consumo de eletricidade continua aumentando 12% ao ano.

          A Índia, com 20 reatores nucleares em operação, prevê gastar US$ 150 bilhões para construir dezenas de novas usinas em todo o país. Sua estimativa é que a energia nuclear suprirá quase um quarto das necessidades elétricas do país até 2050 ou dez vezes mais que hoje.

          Três das principais fontes mundiais de produção de energia em grande escala - carvão, petróleo e nuclear - sofreram acidentes assustadores no último ano. A explosão da mina de carvão Upper Big Branch na Virgínia Ocidental, a explosão e o vazamento de petróleo na plataforma Deepwater Horizon no golfo do México e a crise nuclear no Japão dramatizaram os riscos da geração de energia convencional.

          "Não é possível alcançar uma solução climática baseada na tecnologia existente sem uma dependência significativa da energia nuclear", disse Jason Grumet, presidente do Centro de Política Bipartidária em Washington e ex-assessor de mudança climática e energia na campanha de Obama em 2008. "O mundo é basicamente um conjunto de riscos relativos", disse Grumet, notando a confluência de desastres em minas de carvão, perfuração de petróleo e operações nucleares. "O acidente, certamente, diminuiu o ímpeto crescente na comunidade ambiental de apoiar a energia nuclear como parte de uma ampla barganha sobre energia e política climática."

          Preocupações sobre terremotos e energia nuclear existem há muito tempo; novas perguntas também poderão ser levantadas agora sobre tsunamis e reatores litorâneos.

          Walt Patterson, um membro associado da Chatham House (Instituto Real de Assuntos Internacionais), em Londres, previu que os problemas nas usinas nucleares japonesas reenfocaria a atenção na segurança, mais que na viabilidade econômica da energia atômica.

          No último dia 15, a chanceler Angela Merkel, da Alemanha, fechou temporariamente sete usinas nucleares do país que foram construídas antes de 1980, enquanto sua segurança é revisada.

          No dia 14, a Suíça suspendeu planos para construir novas usinas e substituir as existentes. A ministra da Energia suíça, Doris Leuthard, disse que "a segurança e o bem - estar da população têm prioridade máxima".

          Mas Itália, Rússia e República Checa disseram que manterão suas políticas energéticas.

          No Oriente Médio, os países têm corrido para construir usinas nucleares, pois o crescimento econômico e populacional criou uma demanda inédita de energia, e o Irã segue em frente com a instalação nuclear de Bushehr.
Os Emirados Árabes Unidos assumiram a liderança com um plano de construir até 2017 quatro usinas em Braka, no golfo Pérsico, para gerar cerca de um quarto da energia do país até 2020.

          A Corporação de Energia Nuclear dos Emirados, que desenvolve o projeto, está "monitorando a situação no Japão", disse um porta-voz em 14 de março.

          Um dos Emirados, Abu Dabi, escolheu Braka porque fica perto da água e de uma rede de energia existente, longe de áreas populosas e sobre uma massa terrestre sismicamente estável. Como o golfo Pérsico é uma área fechada, os planejadores dizem que há pequena ameaça de um tsunami no caso de um terremoto.

          Em comparação, a usina nuclear iraniana de Bushehr, também no golfo Pérsico, é menos estável do ponto de vista sísmico, o que preocupa os ambientalistas.

          Qualquer vazamento nuclear lá alcançaria rapidamente os ricos Emirados de Dubai, Abu Dabi e outros por causa das correntes do golfo. A usina iraniana descarregou combustível nuclear em fevereiro depois que um verme de computador infectou o reator.

          Jordânia, Kuait, Catar, Bahrein e Egito também estudam a energia nuclear, e até a Arábia Saudita, rica em petróleo, considera uma cidade abastecida por energia nuclear.

          A maioria das usinas se situaria em áreas sismicamente estáveis, embora uma projetada pela Jordânia no porto de Ácaba, no mar Vermelho, esteja sobre uma grande falha geológica.

          A Turquia disse, no dia 14, que seguirá em frente com os projetos de duas usinas nucleares, uma das quais poderá usar a tecnologia japonesa da Companhia de Energia Elétrica de Tóquio e da Toshiba.

          Diversas falhas geológicas cruzam o país.

          Na Índia, a polêmica cerca um projeto nuclear na costa ocidental do país, ao norte de Goa, um destino turístico. Segundo o projeto, ele seria o maior complexo mundial de energia nuclear.

          Mas analistas indianos dizem ser improvável que a crise no Japão provoque mais protestos públicos significativos contra as usinas nucleares, dada a demanda premente por eletricidade.

          "Se 1% da população era contra a energia nuclear, hoje você poderia obter 2%", disse G. Balachandran, um consultor no Instituto para Estudos e Análise de Defesa, uma organização de pesquisa de políticas em Nova Déli. "Eu realmente não estou preocupado com a oposição que poderá se desenvolver em torno disso."

 

(The New York Times, na Folha de S. Paulo e Jornal da Ciência Online)
www.cntu.org.br

 

 

O sistema nacional de alerta contra catástrofes naturais será bancado neste ano por R$ 10 milhões do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

         Principal anúncio do início da gestão de Aloizio Mercadante no Ministério da Ciência e Tecnologia, a criação de um sistema que possa evitar tragédias como a de janeiro na região serrana do Rio esbarrou nos cortes orçamentários do governo.

        A saída foi pedir financiamento para o início da montagem do sistema ao fundo gerenciado pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente). O sistema nacional de alerta contra catástrofes naturais será bancado neste ano por R$ 10 milhões do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A decisão foi anunciada na quinta-feira em Brasília.Afinal, raciocina o ministério, trata-se de uma ação de adaptação às mudanças climáticas, uma das linhas principais do fundo.

       Neste ano, o Fundo Clima deverá investir R$ 229 milhões em ações como combate à desertificação e redução de emissões de carbono. Desse total, R$ 200 milhões serão disponibilizados pelo BNDES na forma de empréstimos com juros mais baixos que a inflação.

        Na mira do secretário nacional de Mudança Climática, Eduardo Assad, estão linhas de crédito para substituição de ônibus a diesel por biodiesel e a expansão das placas solares para aquecimento de água, além do estímulo ao desenvolvimento de paineis fotovoltaicos. "A gente sempre ouve o argumento de que é muito caro, então vamos dar dinheiro para pesquisa, para ficar barato", afirmou Assad.

 

(Folha de São Paulo)
www.fne.org.br

 

 

        Foi lançado quinta-feira (17) em São Paulo o livro Traçando Novos Rumos: o Brasil em um Mundo Multipolar, que reúne 15 artigos, divididos em três partes: trajetórias do crescimento sustentável; tensões internas e coesão social; e autonomia da era da independência.

        O livro, que levanta a discussão sobre o papel do Brasil como ator-chave no cenário mundial no século 21 foi elaborado pela Foresight, um projeto da Fundação Alfred Herrhausen Society, ligada ao Deutshe Bank (da Alemanha), em parceria com o Policy Network e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

        De acordo com o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, "essa produção traz elementos refletindo esse novo estágio que o Brasil está vivendo em termos de presença na economia mundial. Nos dias de hoje, dois terços da expansão econômica do mundo está dependendo da situação dos países não desenvolvidos".

        Segundo ele, o Bric (acrônimo que representa o grupo formado pelos emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) responde por 40% do crescimento da economia do mundo e há um grande interesse em entender o sucesso de países como o Brasil.

       "Estamos avançando para uma situação na qual a maior parte da produção não está localizada nos países desenvolvidos, e sim, nos ditos não desenvolvidos".

        E segue: "Até esse conceito coloca-se novamente em xeque e abre uma perspectiva de novo ponto de vista da divisão internacional do trabalho, de como a produção se divide no mundo e quais são os motores de sua expansão para os próximos anos", finalizou.

 

(Fonte: Agência Brasil)
www.cntu.org.br

 

 

          Acontece em Brasília, no Memo­rial JK, no dia 23 de março, às 19h30, a posse da diretoria da CNTU. A entidade – que con­grega as federa­ções nacionais dos engenheiros, dos médicos, dos econo­mis­tas, dos farmacêuticos e a interestadual dos odontolo­gistas – será presidida pelo engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, reeleito para a gestão 2011-2014, em novembro de 2010. “Esse momento marca a reafirmação do nosso compromisso de lutar pelos direitos desses trabalhadores”, afirma.

          Além da defesa das categorias que representa, a entidade tem como grande bandeira a luta pelo crescimento econômico, com distribuição de renda e preservação do meio ambiente. Com esse foco, o ano de 2011 será marcante na história da entidade. Com seminários marcados para acontecer em cinco capitais, lançará um debate em torno do tema “Os profissionais universitários, o desenvolvimento do País e a política”, em que todos os setores da sociedade serão envolvidos. Após eventos regionais, um grande encontro nacional será realizado em São Paulo, em novembro. Entre os temas tratados, estarão trabalho e qualificação profissional, melhoria dos serviços públicos e aposentadoria. “Esses temas darão um direcionamento específico aos desafios que o Brasil precisa enfrentar”, salienta Pinheiro.

          Nessa linha de trabalho, em 2010, a CNTU produziu o manifesto “Maior equilíbrio social, respeito à vida e valorização da inteligência e do conhecimento”, enviado aos candidatos a presidente. No documento, elencou 12 pontos que considera essenciais para que Brasil consiga oferecer condições de vida digna a toda a sua população.

          A CNTU também atua em sintonia com o conjunto do movimento sindical e, em janeiro último, declarou em nota pública o seu apoio às reivindicações de aumento real das aposentadorias, salário mínimo nacional de R$ 580,00 e correção da tabela do Imposto de Renda.

 

Posse da Diretoria da CNTU
23 de março, às 19h30
Memorial JK (Eixo Monu­mental, Lado Oeste, na Praça do Cruzeiro)
Informações pelo telefone (61) 3225-2288 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Gestão 2011 – 2014
Diretoria efetiva

Presidente
Murilo Celso de Campos Pinheiro – engenheiros

Vice-Presidente 
Gilda Almeida de Souza – farmacêuticos

Diretor Administrativo
José Erivalder Guimarães de Oliveira – médicos

Diretor de Finanças
Wellington Moreira Mello – odontologistas

Diretor de Finanças Adjunto
Maria Maruza Carlesso – farmacêuticos

Diretor de Relações Sindicais
Cláudio da Costa Manso – economistas

Diretor de Articulação Nacional
Allen Habert – engenheiros

Suplentes da diretoria efetiva 
1º Suplente Marcos Cintra – economistas
2º Suplente José Carrijo Brom – odontologistas
3º Suplente Clóvis Abrahim Cavalcanti – médicos
4º Suplente Fernando Palmezan Neto – engenheiros
5º Suplente Waltovanio Cordeiro de Vasconcelos – farmacêuticos
6º Suplente Cláudia Beatriz Câmara de Andrade – médicos
7º Suplente José Carlos Ferreira Rauen – engenheiros 

Conselho fiscal 
Titulares
Wilson Roberto Villas Boas Antunes “Betinho” – economistas
Carlos Alberto Grandini Izzo – médicos
José Ailton Ferreira Pacheco – engenheiros

Suplentes
José Campos Sobrinho – odontologistas
Maria Rita de Assis Brasil – médicos
Edson Kiyoshi Shimabukuro – engenheiros

 

 

Expectativa é avançar em troca de tecnologia para construção e lançamento de satélites durante a visita do presidente Obama.

        O acordo de cooperação com os Estados Unidos no setor espacial - alvo de atenção especial, segundo o chanceler Antonio Patriota - busca abrir as portas para que o Brasil compre e absorva tecnologias para aprimorar o conhecimento nacional nos setores de construção e lançamento de satélites. As relações nesse setor amargaram, principalmente, com os atritos políticos e fracasso do acordo de salvaguardas e uso da base de lançamento de Alcântara (MA).

        Porém, o setor está otimista com a visita do presidente Barack Obama e com a perspectiva de entendimentos com os norte-americanos, que ajudarão o Brasil a ingressar em um mercado que movimenta cerca de US$ 250 bilhões por ano. O principal entrave brasileiro é a dificuldade em desenvolver tecnologia nacional sem o uso de peças americanas, que dominam 83% do setor e carregam restrições de uso - as exigências dos EUA fecharam boa parte do mercado de lançamento para o Brasil. O Congresso Nacional não aceitou as salvaguardas americanas de uso exclusivo e vistorias em Alcântara.

        E, antes disso, existiu temor por um viés militarista do programa espacial, já que a FAB detinha a massa crítica no lançamento de foguetes. - Abrimos uma pauta de negociação em 2009, com um grande acordo guarda-chuva negociado com Charles Bolden (administrador da Nasa). Mas, neste momento, não temos ainda o acordo que é indispensável para a cooperação, na compra e na troca de tecnologia. A vinda do presidente Obama abre a oportunidade de novas conversas nos eixos que são estratégicos para o Brasil - explica Carlos Ganem, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).
- Antes das barreiras, o Brasil construiu dois satélites de coleta de dados que estão em uso há 17 anos. Mas, depois, colocaram nosso País no clube dos inimigos. E impuseram restrições para não deixar que desenvolvêssemos em casa tecnologia com as peças deles - completou Ganem, que foi sucedido na AEB por Marco Antonio Raupp.

        Segundo Ganem, a AEB enviou uma carta de intenções no ano passado, que ajudou na reaproximação dos países no setor espacial. Ele considera que Alcântara foi um "processo mal conduzido", mas evita críticas, por considerar que ambos lados hoje demonstram posturas "amenas e abertas".

 

(O Globo)
www.fne.org.br

 

 

 

          Nesta terça-feira (15), no plenário Juscelino Kubitschek, tomaram posse os 94 deputados eleitos para a 17ª legislatura da Assembleia Legislativa, que se estenderá até 15 de março de 2015. Também na terça, foi realizada a eleição da Mesa Diretora que conduzirá o Legislativo estadual paulista até 15 e março de 2013.

          Para esta legislatura, a renovação das cadeiras teve um dos índices mais baixos da história do Parlamento paulista. Das 94 cadeiras, apenas 35 serão ocupadas por deputados que não exerciam o mandato no Palácio 9 de Julho, na data da última eleição - 3 de outubro.

          De acordo com a lista oficial disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral, na última segunda-feira (14), quatro dos deputados que tomaram posse já estão exercendo cargo de secretários de Estado e deverão ser empossados como deputados para, em seguida, se afastarem do mandato junto às pastas.

          São eles: Bruno Covas (PSDB), o mais votado dos 94 parlamentares, secretário de Meio Ambiente; Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), o segundo mais bem votado, secretário de Assistência e Desenvolvimento Social; Edson Giriboni (PV), secretário de Saneamento e Recursos Hídricos; e Davi Zaia (PPS), secretário de Emprego e Relações do Trabalho.

          Em seus lugares deverão ser convocados suplentes que tomarão posse em data futura.

 

Bancadas partidárias 
          Ainda de acordo com essa mesma listagem, a composição de bancadas, por legenda mais votada, fica assim: PT, 24; PSDB, 22; PV, 9; DEM, 8; PMDB, 5; PSC, 4; PPS, 4; PTB, 4; PDT, 4; PSB, 3; PCdoB, 2; PRB, 2; PR, 1; PP, 1; e PSol, 1.

          Este quadro poderá sofrer alterações futuras, já que alguns deputados serão empossados mediante liminar e o TRE ainda pode divulgar listas com mudanças feitas a partir de decisões judiciais. 

 

(Fonte:site da Alesp)
www.cntu.org.br

 

 

 

Receba o SEESP Notícias *

agenda