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Em fevereiro último, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Bruno César Pino Oliveira de Araújo, apresentou tese de doutorado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), sobre as trajetórias ocupacionais de 9.041 jovens engenheiros brasileiros com carteira assinada, entre 2003 e 2012. A faixa etária analisada foi entre 23 e 25 anos. Essas trajetórias foram comparadas às de uma geração anterior de jovens engenheiros, tanto em seu período-base (1995-2002) como entre 2003-2012, a fim de identificar efeitos de idade e período.

* Confira tese, na íntegra, aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

Representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, no dia 9 de março último, estabeleceram o cronograma de uma pesquisa que fará o diagnóstico da dívida social do Estado brasileiro com os atingidos pela Barragem de Sobradinho, na Bahia.

O diretor do instituto, José Eduardo Elias Romão, disse que o projeto tem consistência dentro do Instituto, não só no aspecto metodológico, mas na densidade política. “É o primeiro trabalho de campo que será feito para tentar mensurar essa dívida social e nós entendemos que essa parceria com o Ipea vai nos dar argumento, inclusive, para dar sequência em outros lugares”, afirmou Ivani Della Costa, do MAB.

O projeto
O projeto é fruto de um compromisso firmado entre Ipea e Ministério da Integração Nacional, com a parceria da Universidade de Brasília. Ele tem como desafio construir um primeiro diagnóstico sobre a Barragem de Sobradinho e, posteriormente, ampliar o trabalho para outras barragens no país.

O termo nasceu do acordo firmado em 2012 pela Secretaria Geral da Presidência da República (SGPR) e o MAB, em que foram estabelecidas metas para atender às reivindicações dos atingidos por barragens. Além de desenvolver a metodologia, o Ipea foi incumbido de participar dos esforços para a efetiva realização deste diagnóstico.

 

 

Fonte: Ipea

 

 

 

 

 

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) irá construir um edifício-laboratório utilizando materiais e produtos inovadores e novas tecnologias de construção. O Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS) será um living lab, ou seja, uma ferramenta que permite testar soluções construtivas e no qual profissionais e pesquisadores relacionados à construção civil estarão locados. Dessa forma, suas vivências como usuários serão a própria experiência das pesquisas desenvolvidas no Centro.

O centro deve abrigar laboratórios, escritórios, salas de reunião e espaço multiuso. “O edifício em si é a pesquisa, uma vitrine de diferentes tecnologias inovadoras sendo estudadas e testadas simultaneamente por uma equipe multidisciplinar”, explica a arquiteta Diana Csillag, pesquisadora da Poli encarregada da gestão do projeto CICS. O projeto conta com uma Comissão Coordenadora composta pelos professores Vanderley John, Vahan Agopyan, Francisco Cardoso e Orestes Gonçalves — todos do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli.

O edifício já tem um projeto arquitetônico inicial, elaborado pelo tradicional escritório aflalo/gasperini e sua construção deve começar no segundo semestre deste ano. O laboratório foi concebido de forma a permitir a flexibilidade para mudanças e substituições de suas partes e sistemas, como fachadas, coberturas, revestimentos, iluminação etc. Por ser um campo de experimentação, serão monitorados diversos aspectos do laboratório, como geração e consumo de energia, temperatura, entre outros. Ele vai substituir um antigo prédio da Poli, no campus da USP no Butantã. O projeto tem um orçamento inicial estimado em cerca de R$ 15 milhões.

Ecoeficientes
De acordo com o professor Vanderley John, uma das tecnologias já está sendo desenvolvida no Laboratório de Microestrutura e Ecoefiência da Poli. Trata-se de uma parceria com a InterCement para desenvolver concretos ecoeficientes, com baixo teor de ligante, uma solução de baixo custo para reduzir a emissão de gás carbônico da indústria de cimento. Será utilizado no prédio do CICS como um teste-piloto. “Outras tecnologias também serão testadas em condições reais de uso. Teremos espaço para fazer demonstração, já que é nosso papel divulgar os avanços tecnológicos e do conhecimento técnico-científico nesse tema”, diz ele. “Estamos abertos para colaborar com a sociedade no desenvolvimento de novas soluções”, completa.

O CICS buscará soluções avançadas para água, energia limpa, condicionamento ambiental (que foca questões hidrotérmicas, visuais, acústicas e da qualidade do ar interno e externo, por exemplo), iluminação, sistemas construtivos, uso de novos materiais, monitoramento, soluções construtivas, geração descentralizada de energia, dentre outros. Também são de interesse os conceitos de soluções multifuncionais, sistemas adaptáveis ou ativos, internet das coisas, planejamento da vida-útil e zero-net energy, conceito no qual o consumo e a produção de energia se equiparam.

 

 

Fonte: Agência USP de Notícias

 

 

 

 

 

 

Nesta segunda-feira (14/03), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, reuniu especialistas para debater o futuro da política social na América Latina. “Depois de 50 anos de pouquíssima movimentação na área, houve, nos últimos dez ou 15 anos, um importante avanço na proteção, na ascensão de setores populares”, disse o presidente do Instituto, Jessé Souza. Para ele, há várias questões importantes sobre como medir a eficácia de políticas sociais. E medi-la exige a consideração de aspectos que estão sempre fora do ambiente de reflexão.

Representando o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Victor Rico destacou a importância das políticas sociais como elemento fundamental para a socialização da democracia. Da mesma forma, Diego-Sánchez Ancochea, da Universidade de Oxford, um dos coordenadores do evento, lembrou que é extremamente importante pensar política social no Brasil de uma forma mais ampla.

Wasim Mir, encarregado de negócios da Embaixada Britânica, citou um programa que vem sendo desenvolvido desde outubro entre Brasil, México, Peru, Argentina e Colômbia. “É um projeto que está tentando melhorar a tecnologia e a educação dos países, a exemplo do Brasil, porque temos de pensar além do modelo que já existe, de forma a buscar a redução das desigualdades para melhorar a economia”, ressaltou Mir.

De acordo com o diretor do Departamento de Temas Sociais do Ministério do Planejamento, Jorge Abrahão, a América Latina, assim como o Brasil, avançou muito nos últimos 12 ou 13 anos na questão do combate à pobreza e da melhoria da distribuição de renda. Mesmo assim, o Brasil ainda é um país muito injusto, desigual, a exemplo de outros países da América Latina. “A ideia deste seminário é discutir políticas sociais com outros países é para que todos possam aprender com as soluções que os outros vão dando para seus problemas e aplica-los em seus próprios países”, concluiu.

O secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Paulo Jannuzzi, afirmou que o Brasil tem sido, neste início de século, um modelo de como as políticas sociais podem ser integradoras e inclusivas. “O Brasil realmente tem avançado muito. Hoje tem um investimento de 25% do Produto Interno Bruto em política social. É o maior percentual da América Latina, que apresenta uma média de 18%, e isso se traduz na forte redução da pobreza, da desigualdade”, destacou o gestor, lembrando que metade da redução da pobreza na América Latina observada pela Cepal se deu no Brasil.

Determinantes
O discurso de abertura do evento foi feito pelo vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Santiago Levy. Em seguida, participaram do primeiro painel, intitulado “Política social e distribuição de renda da última década”, León Fernández Bujanda (Banco Central da Venezuela), Rafael d’Aquino (Diretoria de Acesso a Serviços do MP) e Diego-Sánchez Ancochea.

À tarde, no painel “Determinantes políticos da política social”, David T. Doyle, professor de ciência política na Universidade de Oxford, falou sobre a chance de aumentar os gastos sociais pela América Latina. Christina Ewig, professora de ciência política na Universidade de Wisconsin, fez a apresentação “O depois e o agora: os determinantes políticos das políticas sociais”. Em sua exposição, ela apresentou os tais determinantes: o legado político, tecnocratas com visão e capacidade, e competição eleitoral.

A última palestra do painel, “A inclusão dos outsiders”, de Marta Arretche, professora de ciência política na USP, tocou no tema do acesso a saúde e educação. Segundo ela, os outsiders (pessoas que não se enquadram na sociedade e vivem à margem das convenções sociais), foram sendo incluídas por esses serviços gradualmente.

Antes da mesa final, o painel 3, "Política social após o 'boom' das commodities", teve como debatedor um dos organizadores do evento, Timothy Power, da Universidade de Oxford. Os palestrantes foram Daniela Campello (EBAPE/FGV, Rio de Janeiro), Juan Vargas (CAF) e José Pineda (Universidade da Colúmbia Britânica). A coordenação da mesa ficou a cargo de Leany Barreiro de Sousa Lemos, secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do GDF.

 

 

 

Fonte: Ipea

 

 

 

 

 

 

Segundo informações do Ministério do Trabalho e Previdência Social, aposentados de qualquer idade e pessoas com 70 anos ou mais que contribuíram para o PIS ou PASEP até 4 de outubro de 1988 podem ter valores disponíveis para saque do Fundo PIS-PASEP. Quem ainda não fez o resgate das cotas, por ocasião da aposentadoria, por exemplo, deve buscar mais informações.

Para conhecer o saldo, se houver, ou o número de inscrição em um dos programas, os participantes devem procurar o Banco do Brasil, que é o agente administrador do PASEP, ou a Caixa Econômica Federal, instituição administradora do PIS.

Podem sacar as cotas ainda existentes, pessoas que contribuíram para os programas que possuírem saldo em suas contas individuais e estejam enquadrados em um dos seguintes motivos, de acordo com a legislação: aposentadoria; idade igual ou superior a 70 anos; invalidez (do participante ou dependente); transferência para reserva remunerada ou reforma (no caso de militar); idoso e/ou portador de deficiência, ex-trabalhador, inscrito no Benefício da Prestação Continuada (BPC/LOAS); participante (ou dependente) acometido por neoplasia maligna, vírus HIV ou doenças listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2998/2001; morte, situação em que o saldo da conta será pago aos dependentes ou sucessores do titular.

Saldo
Os documentos necessários para efetuar o saque podem ser consultados no site da Caixa, na seção Quotas do PIS, ou do Banco do Brasil, no item Quando e Como Sacar o Saldo.

Quem não tem direito
Trabalhadores que passaram a contribuir para o PIS ou PASEP a partir do dia 5 de outubro de 1988 não possuem valores de cotas para resgate, pois desde aquela data, o Fundo PIS-PASEP não conta com a arrecadação para contas individuais.

 

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social

 

 

 

 

 

 

 

 

O SEESP protocolou, nesta quarta-feira (16/03), junto à Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), a pauta de reivindicações dos engenheiros, cuja data-base é 1º de maio, para a campanha salarial de 2016. São 81 itens que abrangem cláusulas econômicas, sociais e de organização sindical. O reajuste salarial reivindicado é de 8,29 em reposição à inflação do período.

A pauta foi elaborada a partir da realização de reuniões setoriais durante a segunda quinzena de fevereiro e a primeira de março. O memorial foi aprovado, em assembleia geral extraordinária, no dia 8 de março último.

O sindicato acredita que a companhia sinalizará, brevemente, a abertura das negociações salariais. O importante é que a categoria esteja organizada e mobilizada em defesa dos seus direitos.



Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








 

O diretor do SEESP e representante da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) no Conselho das Cidades (ConCidades), Alberto Pereira Luz, nessa entrevista, fala da importância dos profissionais de todo o Brasil participarem das fases preparativas à 6ª Conferência Nacional das Cidades, que acontece entre 5 e 9 de junho de 2017. A conferência, explica ele, é o instrumento de garantia da gestão democrática para a promoção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Nessa edição, a temática central será “A Função Social da Cidade e da Propriedade” com o lema “Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas”. “Já estão em andamento as etapas municipais e, na sequência, serão as estaduais”, observa, alertando aos engenheiros para participarem dessas discussões e destacando que é nessas fases que são eleitos os delegados representantes de entidades. E reforça: "Hoje temos duas preocupações: a técnica e participativa. Precisamos estar nessas esferas apresentando nossas propostas e para sermos eleitos delegados à conferência nacional de 2017.” Confira o regimento da 6ª ConCidades aqui.


Foto: Beatriz Arruda/SEESP
AlbertoConcidades 
Engenheiro Alberto Pereira Luz mostra a importância da participação dos engenheiros nas
conferências das cidades: "Precisamos levar nossas propostas em defesa de uma cidade boa para se viver." 
 

A FNE, neste ano, elegeu as cidades como tema a ser discutido na nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Ou seja, a categoria está mais do que preparada para participar de forma ativa e com propostas dessas conferências.
Alberto Pereira Luz –
Temos uma condição especial nesse debate porque todas as questões que envolvem o espaço urbano, como mobilidade, habitação, meio ambiente, transporte, saneamento etc., fazem parte do dia a dia da nossa profissão.

Como estão as nossas cidades?
Luz –
Desde a criação do Ministério das Cidades a ideia sempre foi como tratar o desenvolvimento urbano na perspectiva do viver bem. Como sabemos, o Brasil se torna cada vez mais urbano, então esse debate é fundamental, quase vital. Existem problemas básicos, como disse, que estão diretamente ligados à engenharia. Por isso, a contribuição da FNE é valiosa. Estamos preparados para pensar o espaço urbano de forma técnica, mas ao mesmo tempo humana. Todo o nosso trabalho tem como foco a pessoa que mora nessa cidade. Dentro disso, destaco o papel fundamental do planejamento.

Quais as preocupações que permeiam a participação dos engenheiros na conferência nacional?
Luz –
No material de divulgação se teve a preocupação de mostrar todos os aspectos importantes de uma cidade, onde tem o pedestre, o ciclista, o transporte coletivo e o individual. Também tem a residência das pessoas. Nesse aspecto, cabe destacar a diferença entre casa e habitação: a primeira, é um espaço com teto, paredes, janelas e portas, vamos dizer assim; já a segunda envolve, além da moradia, a educação, o lazer, o transporte, o trabalho e a convivência. Na habitação colocamos qualidade ao morar.

Como reverter o caos em que algumas cidades já se encontram no País?
Luz –
Hoje a cidade não é mais uma opção, é uma consequência. É um local que eu tenho para viver. Por isso, preciso transformar esse local em lugar agradável e que dê qualidade de vida. Hoje as pessoas falam que querem morar no Interior, mas onde? Nas cidades. Ou seja, você não tem mais a volta. Esse interior já é cidade. A preocupação é impedir que também essas se tornem problemáticas, como uma cidade de São Paulo, por exemplo. Como evitar toda essa série de problemas. Como eu posso conectar o meu trabalho, o meu lazer, a minha escola de maneira que não seja estressante. Numa cidade do interior, você ainda pode dizer que sai do emprego e vai à academia ou ao cinema, porque existe a facilidade de acessos. Em São Paulo isso é impossível, a pessoa já pensa em sair do trabalho e ir para casa e ainda vai chegar tarde, não tem como incluir nesse percurso atividades que lhe deem saúde, lazer, educação.

Por que a engenharia não pode ficar de fora desse debate?
Luz –
A engenharia tem praticamente um compromisso com a sociedade. Porque ainda hoje boa parte dos seus profissionais é formada em escolas públicas, bancadas pelos impostos. Então, quando você se forma você tem um compromisso pessoal e outro social. Se o desenvolvimento é feito em cima da engenharia então eu tenho um compromisso com ele. É uma obrigação, um dever. Não podemos perder a oportunidade de participar e contribuir. A ideia é algo que a partir do momento que você teve não lhe é dado o direito de abrir mão dela. Se você pensou você já está compromissado. E como a engenharia vive do pensar e das ideias, ela, portanto, já nasce compromissada com a sociedade.

ConCidades
Criado em 2004, o Conselho das Cidades é um órgão deliberativo do Ministério das Cidades com objetivo de intensificar a participação da sociedade brasileira na consolidação das políticas públicas para estudar e propor diretrizes à formulação e implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), em consonância com as resoluções aprovadas pela Conferência Nacional das Cidades, e também acompanhar a sua execução. O ConCidades é constituído por 86 titulares – 49 representantes dos segmentos da sociedade civil e 37 dos poderes públicos federal, estadual e municipal – além de 86 suplentes, com mandato de três anos. A composição inclui, ainda, nove observadores representantes dos governos em Estados que possuem Conselho das Cidades.



Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








 

Em nova reunião do movimento Cresce Baixada, realizada em 11 de março último, em Santos, sindicalistas discutiram propostas para evitar novas demissões na área da Usiminas, siderúrgica instalada no polo petroquímico de Cubatão (SP), e para promover o crescimento econômico da região. Desde que a empresa anunciou o fim da produção de aço na sua planta industrial paulista, quase 1.900 trabalhadores diretos perderam seus empregos e outros oito mil das terceirizadas foram dispensados. Para agravar ainda mais o quadro, a siderúrgica colocou em licença remunerada, na última semana, 1.300 empregados.


Foto: Divulgação
CresceBaixada 11MAR2016 
Encontro do dia 11 de março último reafirmou propostas já apresentadas para ajudar
no desenvolvimento e crescimento econômico do litoral paulista 


Para o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, a situação deveria preocupar mais os representantes do poder público. “Infelizmente, a luta em defesa do desenvolvimento e crescimento da nossa região, por incrível que pareça, não tem motivado a participação de governos e outros segmentos da sociedade local como merecia”, lamenta o dirigente. Até o momento, segundo Guenaga, 60 engenheiros foram demitidos pela Usiminas.

O encontro do dia 11 reforçou propostas já apresentadas para incrementar a economia da região, como, por exemplo, atrair outros tipos de indústria, como a naval ou ferroviária. A utilização maior do aço na construção civil, como em habitações sociais, é outra sugestão definida.




Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP







 

O Centro de Pesquisa em Matemática Aplicada à Indústria (CeMEAI), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), oferece uma oportunidade de pós-doutorado com bolsa da instituição. As inscrições serão aceitas até 28 de março próximo. O candidato selecionado atuará no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Ibilce-Unesp), campus São José do Rio Preto, junto à equipe do projeto “Otimização e Ferramentas Estatísticas para Negociação Automática no Mercado de Bolsas e Moedas”.

Para concorrer à vaga é necessário ter finalizado o doutorado nos últimos cinco anos ou estar prestes a finalizá-lo. Os critérios de seleção incluem demonstrada capacidade de investigação em matemática aplicada, estatística, otimização ou área relacionada; sólida experiência em computação; compromisso com a pesquisa colaborativa; e excelentes habilidades de comunicação verbal e escrita. Conhecimento anterior em métodos quantitativos em finanças será um diferencial.

Também é desejável que o candidato tenha experiência de trabalho em grupo de pesquisa multidisciplinar e tenha colaborado em projetos de pesquisa com empresas ou instituições governamentais.

Interessados devem enviar ao professor Geraldo Silva (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), somente em arquivos PDF, os seguintes itens: carta manifestando interesse, contendo informações completas de contato, ano em que finalizou o doutorado e nacionalidade/cidadania, respondendo de forma concisa às ênfases de pesquisa e aos critérios acima; CV com formação educacional, experiência de investigação e publicações; e carta de apresentação, incluindo nomes e informações de contato de dois profissionais que possam recomendá-lo (não incluir cartas de recomendação). O assunto da mensagem deve mencionar “CEPID Postdoc - SJRP”. A oportunidade está publicada no endereço www.fapesp.br/oportunidades/1044.

O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.143,40 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.

 

 

 

Fonte: Agência Fapesp

 

 

 

 

 

 

A maneira que utilizamos as redes sociais virtuais desempenha importante papel na reconfiguração do trabalho e seus impactos na vida social como um todo. O trabalho formalizado, com contratos regulares, ou mesmo aquele sem nenhuma regulação, conhecido como informal, cada vez mais utiliza as ferramentas virtuais na realização de suas atividades. Seja na busca por informações sobre emprego, ou na venda de produtos, por exemplo, essas redes propiciam maior acesso e expandem mercados. Isso é o que dizem os integrantes do Grupo de Estudos Trabalho e Mobilidades (GETM), ligado ao Departamento de Sociologia (DS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). "As tecnologias digitais eliminam a necessidade de local de trabalho, você pode morar em São Carlos e trabalhar para uma empresa norte-americana sediada em São Francisco, e por aí vai. Destacam-se os trabalhadores criativos, flexíveis, móveis e jovens, como típicos exemplos desse novo capitalismo. Além disso, as novas tecnologias como a microeletrônica e a telemática trazem mudanças não só nas relações de trabalho como na forma de trabalhar e na extinção ou criação de novas carreiras", diz o professor do DS Jacob Carlos Lima, coordenador do GETM.

O grupo, criado em 2005, reúne pesquisadores de diversas regiões do País, centrado na Sociologia do Trabalho e na Sociologia Econômica, em diferentes temáticas. "Nós pesquisamos o trabalho na contemporaneidade. Isso significa analisar as mudanças das últimas décadas e como isso afeta a vida social", explica Jacob.

Sobre a informalidade, Jacob conta que era vista, há algumas décadas, como um problema de países pobres, e se acreditava que com o desenvolvimento econômico e industrial a tendência era diminuir ou desaparecer, mas não foi o que aconteceu. "Aliás, ocorreu o contrário, a informalidade se tornou um problema também dos países ricos com levas de imigrantes e mudanças nas relações de assalariamento a partir de 1980, com a implementação de políticas neoliberais. As políticas sociais passaram a ser vistas como um fator de aumento de custo na produção e de perda de competitividade das empresas que começam a procurar países mais baratos com trabalho pouco organizado e sem tradição industrial significativa. Como exemplos, temos a produção de confecção em Bangladesh, Honduras, Vietnã e mesmo no interior do Brasil, ou nas oficinas precárias na cidade de São Paulo que utilizam trabalhadores bolivianos".

No Brasil, na década de 1990, com a reestruturação econômica, a abertura do mercado aos produtos importados, o fechamento de fábricas, a desnacionalização de setores industriais, a privatização de empresas estatais e o aumento exponencial do desemprego, a informalidade chegou a 60% da população economicamente ativa ocupada. A partir de 2003, com o aumento da atividade econômica e de recuperação do salário mínimo, a formalização no mercado de trabalho cresceu. "Com isso, a taxa de informalização caiu para 48%”, conta Felipe Rangel, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e integrante do GETM.

Rangel salienta que "uma característica do mercado atual é a de que as fronteiras entre formal e informal se misturam muito. Muitas vezes uma empresa formal utiliza de expediente informal. O negócio é formalizado, mas em algum momento da produção a empresa faz uso de um serviço ou produto informal. O mesmo entre os trabalhadores que podem ter um trabalho formal, mas que complementam com atividades informais".


 

Fonte: UFSCar






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